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Pequeno Histórico Do Registro Sonoro

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Por:   •  18/9/2013  •  780 Palavras (4 Páginas)  •  418 Visualizações

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Pequeno resumo da história do registro sonoro:

Em 1887 dois homens em continentes diferentes vislumbram a mesma solução para resolver a questão da gravação e reprodução do som. O poeta francês citado acima, Charles Cross, cujo projeto baseava-se na máquina do outro francês Leon Scott (Phonoautograph) e o americano Thomas A. Edison, que criou o phonographo por acidente durante experiências com o “Speaking Telegraph” ( ou o Telégrafo Falante), abordado anteriormente.

Charles Cross concebeu uma máquina capaz de reproduzir sons fixando as vibrações sonoras em sulcos através de um processo de fotogravação. Chamou sua máquina de Paleophone. Apesar do interesse despertado não conseguiu financiamento e não foi possível demonstrar na prática seu invento.

Edison percebeu que ao tentar transferir automaticamente os caracteres em código Morse gravados em um papel perfurado para outros circuitos aumentando a velocidade, na passagem dos furos do papel pela agulha gravadora os contatos se conectavam de tal forma que produzia um som rítmico e musical semelhante ao da voz humana. Tal percepção levou Edison a adaptar um diafragma à máquina e tentar registrar a voz humana por meios mecânicos.

Em novembro de 1877 estava inventado o Phonographo. Edison substituiu o papel do telégrafo por papel estanhado envolvido num cilindro montado numa base onde um estilete não só gravava e fixava no papel as vibrações sonoras como também conseguia reproduzir o que estava gravado ao passar novamente pelas ranhuras ou sulcos. O estilete se deslocava lateralmente enquanto o cilindro girava. A gravação era feita através de um megafone ao contrário onde a pessoa tinha que gritar para fazer vibrar o diafragma e conseqüentemente excitar o estilete a ele preso. Para tocar a gravação recolocava-se o estilete no início do sulco feito no papel e girava a manivela. Quando Edison entregou os desenhos para seu maquinista John Kruesi, este achou absurdo o que Edison propunha. Depois de pronta a máquina, Edison colocou a boca perto do diafragma e gritou a primeira coisa que lhe veio à cabeça; “Mary Had a Little Lamb”, quando voltou o estilete deixou todos os seus empregados completamente pasmos com sua voz saindo fraca de dentro da máquina. Segundo testemunhas Edison decepcionou-se inicialmente com sua primeira tentativa, por causa de sua surdez não percebeu que a experiência tinha sido um sucesso. Edison demonstrou seu invento por todo o país e fez uma apresentação numa seção especial no congresso e outra ao presidente Rutheford Hayes na Casa Branca. O fonógrafo valeu a Edison o apelido de “O Mago de Menlo Park”que era o local onde estava instalado seu laboratório e oficina. Apesar do som obtido ser muito ruim e não ser possível manter o cilindro girando numa velocidade constante, o Tin Foil (fonógrafo de papel de estanho) causou grande impacto e depois foi perdendo gradativamente parte do interesse.

Graham Bell (o consagrado inventor do telefone) e seu primo Chichester Bell projetaram e desenvolveram em 1881 uma outra máquina destinada à gravação e reprodução do som, fruto de pesquisas que vinha desenvolvendo ao longo do tempo nesta área. O Graphophone de Bell também possuía um cilindro só que ao invés do papel de estanho o cilindro era coberto de cera, onde eram gravados os sulcos por intermédio de um diafragma e

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