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Planejamento De Marketing

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Por:   •  11/3/2014  •  3.074 Palavras (13 Páginas)  •  313 Visualizações

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1. OBJETIVO

Este trabalho consiste em uma proposta de Plano de marketing para o lançamento no mercado da linha Naturalice de cosméticos infantis, que possui como principio matéria prima hipoalergênica com foco no mercado para crianças entre 7 e 11 anos .

2.VISÃO

A Natura, por seu comportamento empresarial, pela qualidade das relações que estabelece e por seus produtos e serviços, será uma marca de expressão mundial, identificada com a comunidade das pessoas que se comprometem com a construção de um mundo melhor através da melhor relação consigo mesmas, com o outro, com a natureza da qual fazem parte e com o todo.

3. MISSÃO

Nossa razão de ser é criar e comercializar produtos e serviços que promovam o Bem-Estar/Estar Bem. Bem-Estar é a relação harmoniosa, agradável, do indivíduo consigo mesmo, com seu corpo. Estar Bem é a relação empática, bem-sucedida, prazerosa, do indivíduo com o outro, com a natureza da qual faz parte e com o todo.

4. Situação atual do mercado

Existe uma grande disparidade no mercado de cosméticos no Brasil, nos últimos 4 anos o segmento infantil teve índices de crescimento de 14%, o dobro do adulto e três vezes mais que nos Estados Unidos, segundo dados da Euromonitor. Em termos de números de possíveis consumidores temos, 50 milhões de pequenos divididos quase igualmente entre meninas e meninos, a população para esta faixa etária feminina é de aproximadamente 15 milhões na zona urbana.

Com o perfil de grandes consumidores, apesar da pouca idade, há números também impressionantes revelados pela Latin Panel, que detectou “que as famílias com crianças com até dez anos gastam, em média, 10% mais com produtos de higiene pessoal do que as outras famílias, principalmente consumindo fraldas, xampus, sabonetes e colônias, apresentando uma presença 11% maior nos pontos-de-venda e gastos 14% maior do que a média da população”.

Com a estabilidade econômica e o aumento do poder aquisitivo da classe C, há uma grande disputa para ganhar a confiança deste publico e uma das lacunas ainda não preenchidas e pouco explorada é uma linha de produtos de beleza e maquiagem para jovens entre 8 e 12 anos. Os dados de 2012 ainda não estão disponiveis, mas os de 2011 supreendem : 15,6% de participação no mercado mundial e faturamento de US$1,3 bi em 2011 e crescimento de 15,28% em relação ao ano anterior, de acordo com os dados da Abihpec – Associação Brasileira de Produtos de Higiene Pessoal, Perfumaria e Cosméticos.

Este faturamento esta dividido nos seguintes produtos perfumes e colônias (cerca de 20% do faturamento), seguidos por sabonetes (em torno de 18% em valor), xampus (16%) e cremes e loções (11%). Em seguida, quase empatados (em torno de 8%), vêm escovas dentais, condicionadores capilares e cremes dentais, o restante é pulverizado em uma serie de produtos, entre eles as maquiagens.

Não há estatísticas para o ramo de maquiagem devido ao pouco investimento de grandes marcas e por não ter havido até então uma legislação regulamentando o lançamento de produtos.

A Anvisa, responsável pela fiscalização no setor se baseava numa legislação de 2001. Devido a um aumento dos registros de novos pedidos a agencia abriu uma consulta publica no ano passado e publicou regras para novas linhas de produtos. Isto dá estabilidade e segurança que se a empresa que for investir e seguir as regras terá uma base legal e não corre o risco de ter seu pedido negado, como era no passado.

No site da Anvisa há um alerta respeitar as características dos baixinhos e sempre optar por marcas idôneas e informando o risco de as crianças usarem os cosméticos de uso adulto. A Natura já tem um grande nome e confiança por parte da mãe e poderá através da mãe, principalmente, abrir as portas para este nicho de mercado.

Na década de noventa aconteceu nos EUA uma grande ênfase no mercado infantil, mas feito de forma errônea. McNeal disse uma frase que ficou marcada em 1992 “Se você não tem um produto direcionado para as crianças, devia criar um logo”.

Este reflexo aconteceu no Brasil, onde produtos já existentes para adultos eram simplesmente adaptados para as crianças, o que a princípio poderia ser econômico para as empresas, se tornou um insucesso.

É necessário que se entenda bem dos comportamentos desta faixa etária e que se desenvolva produtos, embalagens e campanhas separadamente e sejam tratado com o devido respeito.

As principais preocupações devem ser:

desenvolvidos para as crianças mas pensado para terem aprovação dos pais

serem feitos testes antes do lançamento

comunicação apoiada nas particularidades desta faixa etária.

Maior concorrente da marca para este público no momento é o Boticário que tem em suas lojas uma gama de 18 produtos de maquiagem para garotas, mas com uma grande ressalva: não está destacado no site ou mesmo no ponto de venda para qual faixa etária pode ser usado este produto, somente no frasco.

Uma das grandes preocupações dos dermatologistas está na facilidade de irritação de pele em crianças até 15 anos. Segundo João Henrique Abdel Massih, pediatra, “deve-se prestar muita atenção nas indicações contidas nas embalagens e comprar produtos de acordo com a idade da criança, jamais usar os de adultos”. Segundo a dermatologista Fernanda Herreros, “é preciso escolher sempre produtos hipoalergênicos, com quantidades menores de ingredientes químicos e testados dermatologicamente”.

Os produtos da Natura já tem no mercado um respaldo de serem seguros, além de manter internamente um Comitê de Segurança que resguardará que o uso desta nova linha de cosméticos esteja sinalizada e com indicações para o adulto e crianças nos catálogos e pontos de venda, assim como na internet.

Segundo Sonia Corazza, especialista do setor de cosméticos da Household e Cosmetics há muito que explorar ainda no mercado infantil, as necessidades da pele e cabelo são incomparáveis com a do mercado adulto e afirma que existem brechas fantásticas.

O canal de distribuição para os cosméticos infantis é ainda é o de venda em loja (90%) ou franquias (0,8%) que em venda direta 9,1%, isto se deve ao perfil e comportamento do consumidor, mas também porque as empresas que realizam venda direta, no caso da Natura, ainda não exploraram devidamente este público.

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