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Por:   •  26/10/2014  •  2.114 Palavras (9 Páginas)  •  590 Visualizações

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O ato de planejar

Na maioria das vezes executamos determinadas tarefas sem perceber o que é planejar e como se executa. Porém há algumas pessoas que se utilizam de todos os recursos teóricos de um planejamento, o que se quer dizer com isso é que o ato de planejar seja ele por escrito, mental ou oralmente sempre esboça ações que buscam trazer bons resultados, independentemente de como se planeja.

O ato de planejar faz parte da história do ser humano, pois o desejo de transformar sonhos em realidade objetiva é uma preocupação marcante de toda pessoa. Em nosso dia-a-dia, sempre estamos enfrentando situações que necessitam de planejamento, mas nem sempre as nossas atividades diárias são delineadas em etapas concretas da ação, uma vez que já pertencem ao contexto de nossa rotina.

O planejamento educacional torna-se crucial no sentido de atingir os verdadeiros propósitos da educação do cidadão, primeiramente, o planejamento busca direcionar a educação considerando o contexto nacional, regional, local e comunitário que o indivíduo está inserido, buscando sempre:

"Uma educação que, pelo processo dinâmico, possa ser criadora e libertadora do homem. Planejar uma educação que não limite, mas que liberte que conscientize e comprometa o homem diante do seu mundo. Esta é o teor que se deve inserir em qualquer planejamento educacional" (OLIVEIRA. 2007 p.27).

Segundo Paulo Freire, “Não existe docência sem discência. Quem ensina aprende ao ensinar e quem aprende ensina ao aprender”. O planejamento, para ter significado e validade precisa de uma ação participativa por parte do aluno. Assim, o plano de ensino/trabalho deve ser construído, analisado e aprovado em conjunto por professores e alunos. O aluno precisa ser sujeito do plano de trabalho para que assuma a responsabilidade do trabalho junto com o professor. Isso poderá contribuir muito para que o aluno não deixe de freqüentar a aula de Educação Física.

Para Oliveira (2007) o ato de planejar exige alguns aspectos básicos a serem considerados como: o conhecimento da realidade daquilo que se deseja planejar, quais as principais necessidades que precisam ser trabalhadas, para que o planejador as evidencie faz-se necessário fazer primeiro um trabalho de sondagem da realidade daquilo que ele pretende planejar, para assim traçar finalidades, metas ou objetivos daquilo que está mais urgente de se trabalhar. As idéias que envolvem o planejamento são amplamente discutidas nos dias atuais, mas um dos complicadores para o exercício da prática de Planejar parecem ser a compreensão de conceitos e o uso adequado dos mesmos.

O Planejamento nas aulas de Educação Física

A Educação Física ao longo de sua história e, principalmente no Brasil, sempre foi influenciado pelo meio social, com influências de aspectos políticos, religiosos, humanos e econômicos que formam a cultura.

O planejamento em Educação Física, tem sido visto como fator essencial quanto à problemática nas aulas de educação física escolar. A sua inexistência promove a prática de aulas sem objetivos definidos, o que proporciona prática docente destituída de valor e, conseqüentemente, sem o interesse de por meio da intervenção pedagógica, promovem o

desenvolvimento integral das crianças e jovens. A inexistência de planejamento de atividades mistas na atuação pedagógica torna as aulas sem referências e objetivos claros a serem trabalhados em cada atuação pedagógica. Tal posicionamento situa a Educação Física Escolar em uma posição de disciplina desqualificada e contrária aos princípios da Educação.

O planejamento se torna necessário tanto para o professor de Educação Física quanto para os demais professores de outras disciplinas à medida que esse se preocupa em ter qualidade no que faz. Sendo assim suas ações atuam não somente em seus alunos, mais também em si mesmo.

A forma de planejar e executar as atividades promove a prática da gestão democrática na sala de aula, onde os alunos são colaboradores das práticas pedagógicas dos docentes. Assim pode ser possível criar um ambiente proveitoso para inserção de valores, regras, disciplinas e outros aspectos à sociedade ou qualquer forma organizada de participação e intervenção na mesma alargando as possibilidades de intervenções nas aulas de Educação Física. Para que momentos dotados de valores ocorram nas aulas de Educação Física, surge a necessidade de aulas orientadas por planejamentos delineados com metas a serem alcançadas.

Partindo-se do princípio de que os professores são os agentes educacionais, sabendo-se das possibilidades do aumento de experiências que as inúmeras e incontáveis práticas esportivas contidas ao redor do mundo podem ser conhecidas pelos mesmos, as variadas possibilidades de manifestação das habilidades motoras que podem ser trabalhadas por meio dos conteúdos diversificados e através de formas de trabalho que apenas o bloco esportivo excita como instrumento de trabalho.

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buscamos uma escola que não seja uma preparação para a vida, mas que seja ela mesma uma rica experiência de vida, se buscamos uma escola que não seja reprodutora dos modelos sociais discriminatórios, mas promotora do desenvolvimento integral de todos os alunos, temos de repensar a avaliação”.(VASCONCELOS, 2000)

A avaliação da aprendizagem é uma questão político-pedagógico e deve sempre contemplar as concepções filosóficas de homem, de educação e de sociedade, o que implica em uma reflexão crítica e contínua da prática pedagógica da escola e sua função social.

Nesse contexto, há necessidade de referenciais que sejam claros no processo avaliativo, não podendo se limitar à verificação da aprendizagem de conteúdos ou atividades, usando-se tão somente os instrumentos de provas e notas, embora façam parte desse processo. Por isso, a avaliação deve contemplar uma concepção mais ampla, uma vez que envolve formação de juízos e apreciação de aspectos qualitativos. Essa deve ser compreendida como uma ação reflexiva do processo da aprendizagem, pois é um instrumento essencial no desenvolvimento social, afetivo e cognitivo. No sistema educacional, a avaliação deve acontecer de forma organizada e planejada de acordo com as normas que regem o Sistema de Ensino.

A Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB), em seu artigo 9º, Inciso VI, diz que a União se incumbirá de assegurar o processo nacional de avaliação do rendimento escolar do Ensino Fundamental, Médio e Superior, em colaboração com os sistemas de ensino, objetivando a definição de propriedades e a melhoria da qualidade

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