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Política: quem manda, por que manda, como manda (cap. 1,2 e 3) - João Ubaldo Ribeiro

Por:   •  11/5/2015  •  Resenha  •  543 Palavras (3 Páginas)  •  1.562 Visualizações

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Fichamento

Política: quem manda, por que manda, como manda (cap. 1,2 e 3) - João Ubaldo Ribeiro

Para João Ribeiro, a política refere-se ao exercício de alguma forma de poder e, naturalmente, às múltiplas conseqüências desse exercício. Porém, essa definição de política é insatisfatória porque existem vários impasses para definir o conceito de poder.

Dizer que “o poder é a capacidade de influenciar o comportamento das pessoas” não nos explica o que é poder, mas, mostra que a política tem relação com o poder e o poder propende mudar o comportamento das pessoas. Com isso, fica evidente que para a política há sempre um interesse e uma decisão. O autor diz, então, que a política pode ser entendida como canalizadora de interesses em objetivos, e objetivos em decisões.

A política já foi chamada de arte, pois exige um talento para exerce la, de ciências, pela capacidade de sintetizar como os homens se conduzem em relação ao poder, de filosofia, por conta dos inúmeros questionamentos filosóficos, e de profissão, porque através dela que organizamos nossa vida coletiva. Usar o termo “apolítico” para dizer que é indiferente a política é um equivoco, pois isso seria, na verdade, falta de consciência política já que a política esta relacionada com tudo na vida humana. Ela esta associada à vida de cada individuo, mas isso não implica, porém, que tudo será necessariamente, ou rigorosamente, um ato político. Um fato político será somente aquilo que diz respeito ao povo com um todo e não a apenas um individuo.

Por não ser uma coisa distinta de cada um de nós, a política gere a nossa existência coletiva e individual e ao parar de se preocupar com a política e os políticos deve ter a consciência das conseqüências, é por conta da decisão de cada indivíduo que as coisas estão da forma de estão.

As sociedades sempre tiveram organização política. A coletividade, sem organização política, se torna animalesca. Ate as mais primitivas tiveram alguma forma de governo, que pode ter sido definido pela força bruta, onde o individuo mais forte teria o poder de impor suas vontades aos mais fracos. Com os avanços dessa sociedade primitiva, o fator determinante do líder muda conforme as necessidades do povo.

Com a tecnologia, a sociedade se torna mais resistentes as eventualidades da natureza, logo, a pessoa ou o grupo que tiver o controle da tecnologia ira ditar suas vontades sobre o restante do povo. Os avanços tecnológicos irão gerar a divisão social do trabalho. Vão surgir novas atividades, que, pouco a pouco se distribuirão para diversas áreas da comunidade.

O processo de divisão do trabalho complica os conflitos de interesses da sociedade. Os interesses de um individuo não será mais necessariamente o interesse do restante da comunidade, pois passa a prevalecer a individualidade.

Os conflitos de interesse são resolvidos em confrontos com a vitória do que tiver instrumentos mais eficazes de impor sua vontade. Surge, então, o domínio de um grupo sobre outro.

A relação de domínio de um grupo sobre outro constitui a diferença entre governantes e governado, que por sua vez é institucionalizada, formando-se uma ordem jurídica. Assim está formado o Estado.

Podemos afirmar, segundo o autor, “que Existe Estado, pois, em toda

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