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Porque estudar voleibol

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Por:   •  27/4/2014  •  Trabalho acadêmico  •  1.636 Palavras (7 Páginas)  •  728 Visualizações

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1. Porque estudar voleibol ?

O que levam os profissionais de Educação Física a estudarem voleibol? Podemos começar a responder pelo simples fato de que o voleibol e um instrumento usual da Educação Física, tendo nas áreas da saúde, da educação e da competição seus principais campos de atuação.

Quando ultilizada na busca ou manutenção da saúde, a prática esportiva visa proporcionar um bem-estar físico através do crescimento harmonioso de crianças e adolescentes, e um condicionamento físico que permite ás pessoas sentir-se mais aptas e dispostas para suas atividades cotidianas. Mas quando utilizada como forma de lazer, talvez ela preste mais serviço ao bem-estar. É cada vez maior a procura do esporte como uma forma das pessoas se libertarem de suas tensões e ansiedades causadas pela vida moderna.

A atividade física é um investimento que trabalhadores, intelectuais ou não, fazem em busca de novas energias que lhes possibilitem manter ou melhorar a sua produtividade.

Existe atualmente uma concientização unânime de que as pessoas bem-condicionadas físicamente e com mentes equilibradas pela relação dever-lazer são mais produtivas e felizes.

A prática esportiva, quando bem orientada e planejada,pode contribuir para que seja atingida essa felicidade. O conjunto dos valores pertinentes ao voleibol, na verdade, quando assimilado, atua de forma decisiva no ajuste da pessoa á dinâmica do mundo atual, em que a competição para a realização pessoal ou profissional torna-se cada vez mais acirrada. Na grante maioria dos países, a falta de oportunidades de emprego e a disputa pelas poucas vagas existentes é grande. Nos poucos lugares em que a oferta de emprego é maior, os mais capazes têm as melhores oportunidades, o que torna a competição também presente neste caso.

Algumas pesquisas mostram que nos Estados Unidos a maioria das pessoas que praticaram esporte, no período de sua formação, tem obtido sucesso como profissional ou cidadão.

A competição, quando praticada por esportistas de alto rendimento, é a expressão máxima da atividade física.

Uma das consequências de novas descobertas é que o profissional da atividade física precisa se manter em constante atualização, procurando estar cada vez mais informado e capacitado, sob pena de não ter mais espaço no mercado de trabalho.

O interesse pela atividade física é crescente em nossa sociedade e procura da prática esportiva é, consequentemente, cada vez maior.

Nas últimas décadas, o esporte que mais se popularizou foi, sem dúvida, o voleibol. As conquistas internacionais das nossas seleções, o espaço ocupado na mídia, o surgimento de novos ídolos e o sucesso em termos de Marketing esportivo tornaram o voleibol um dos esportes mais praticados pelos brasileiros.

Seja para lazer, para manter a saúde, ou mesmo para competir de fato, o voleibol é muito procurando. A televisão fez que, independentemente da classe social, o brasileiro começasse a se interessar pelo voleibol, a entendê-lo e a praticá-lo. Muitos se indagam por que o voleibol, e não outro esporte, foi o eleito pelos brasileiros nos últimos tempos. A verdade é que o processo de popularização já citado, desencadeado pela Confederação Brasileira de Voleibol (CBV) em parceria com algumas federações, trouxe ao conhecimento do público em geral algumas especificidades do voleibol que entudiasmaram aqueles que gostam do esporte.

A atuação coletiva sobrepõe-se à individual. Por não poder ser retida, a bola deve ser retida, a bola deve ser passada rapidamente para os companheiros da melhor forma possível. Um bom passe facilita um bom levantamento que, por sua vez, se for de boa qualidade, favorecerá uma boa cortada, e assim sucessivamente. A ação de um praticante depende daquela feita pelo companheiro que o antecedeu, obrigando sempre uma a torcer pelo êxito do outro. Cada componente de uma equipe é dependente dos demais, e isso traz um processo de sociabilização natural e obrigatório.

A não-retenção da bola faz as habilidades motoras que compõem o voleibol provoquem um contato muito rápido na bola, pois a condução desta é punida pela regra. Esse toque rápido requer jogadores habilidosos, com mais recursos técnicos e coordenação motora especialmente desenvolvida, além de raciocínio rápido para encontrar a melhor opção de jogada em cada situação, ou seja, de momento. Suas características exigem que o praticante tenha uma percepção e compreensão contínua de cada situação do jogo, elaboração da informação recebida e resposta adequada à ação escolhida em questão de segundos. Além do raciocínio rápido e da velocidade de reação, o praticante exercita muito a tomada de decisão com rapidez. Lembramos que um rali (cada parte ativa de um jogo) tem uma média de 4 a 6 segundos para o masculino e de 8 a 10 segundos para o feminino.

As situações a serem interpretadas pelos atletas são ricas em variedade, e tanto o praticante quanto o espectador se entusiasmam com elas. O interessante está no equacionamento da ansiedade criada em cada lance. Nunca se sabe se o atacante dará uma cortada portentosa ou uma sutil largada, nem se o defensor defenderá de manchete, dará um mergulho ou tomará uma bolada. Cada situção exige uma resposta, tornando o jogo extramamente dinâmico, movimentado e interessante.

O voleibol é um esporte com muitas características e inúmeros benefícios, mas o que observamos na nossa realidade é que o voleibol é pouco praticado nas escolas e quando é praticado é através da recreação, de jogar por jogar, sem uma seqüência pedagógica adequada para o ensino. Ou até mesmo por comodidade dos professores que não se interessam em passar a seus alunos um esporte diferenciado e acabam apenas no jogando uma bola na quadra para os alunos.

É um jogo facilmente adaptável a novas situações quando praticado para lazer. Pode-se diminuir ou aumentar a quadra, jogar em um ginásio, em um gramado, na terra ou na areia. A rede pode ser substituída por uma corda e variar quanto à altura. Pode-se jogar 6 X 6, 2 X 2, 3 X 3 etc, e formar equipes mistas de homens e mulheres, mesclando jovens e adultos. Não há idade limite: todos podem pratica-lo de forma recreativa. As regras podem ser adaptadas de acordo com o nivel dos praticantes; assim o jogo se torna mais interessante.

É um jogo adequado para

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