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Portifólio 1 Ciência E Tecnologia Dsos Matériais

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Por:   •  28/3/2015  •  1.221 Palavras (5 Páginas)  •  251 Visualizações

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ENSINO PRESENCIAL COM SUPORTE ead

engenharia de PRoDUÇÃO

IVO SATURNINO – 222972012

portfólio 1

ciência e tecnologia dos materiais

Guarulhos

2015

IVO SATURNINO

portfólio 1

ciência e tecnologia dos materiais

Trabalho apresentado ao Curso de Gestão da Produção da Faculdade ENIAC para a disciplina de Ciência e Tecnologia dos Materiais.

Prof. José. H Machado Tambor

Guarulhos

2015

ATIVIDADE PROPOSTA

O recozimento é o tratamento térmico de um material metálico, que após ter sofrido uma deformação em sua forma, seja através da laminação, estiramento, dobramento,sofre uma reestruturação em sua microestrutura corrigindo suas propriedades mecânicas, principalmente a dureza do material. Faz parte do processo de recozimento, as etapas de trabalho a frio, recuperação, recristalização e crescimento do grão.

A laminação e o estiramento são exemplos de trabalho a frio, desde que executado a temperaturas baixas ou ambiente. Nesses processos, a área transversal do material é diminuída, ocorrendo o encruamento dos grãos e consequentemente o endurecimento do material, para tal processo devemos sempre levar em consideração as propriedades plásticas do material afim de não romper ou quebrar o mesmo, isso pode ser analisado através de ensaios, analisando a variação da densidade e das linhas de discordâncias geradas com o estiramento ou laminação do material.

Após o trabalho a frio, iniciamos o recozimento do material, aquecendo-o através de um forno apropriado e a uma temperatura elevada, num ponto ao qual inicie uma mobilidade atômica, modificando sua microestrutura e, tornando-o mais mole nesse momento, em seguida executamos um resfriamento acelerado fazendo com que o material chegue a um ponto de alta dureza novamente, porém com sua microestrutura mais bem alinhada do que quando foi submetido a laminação ou estiramento.

O processo de recuperação inicia-se aquecendo o material novamente logo após o seu resfriamento, mas a uma temperatura abaixo do ponto de mudança de sua microestrutura, por um determinado período de tempo suficiente para eliminação de defeitos pontuais dentro dos grãos, isto causa uma pequena diminuição na dureza, um efeito modesto no comportamento mecânico, e um aumento significativo na condutibilidade elétrica do material.

Após esse período na temperatura de recuperação, elevamos-as a um nível de um terço à metade do ponto de fusão, para que ocorra a recristalização do material, ou seja, novos grãos equiaxiais nucleiam as regiões de alta tensão da microestrutura por completo, estabilizando o sistema. Vale salientar que quanto mais encruado o material, menor a temperatura necessária para ocorrer a recristalização.

Como consequência do processo de recristalização, o crescimento dos grãos acontece, ou seja, ocorre o engrossamento das microestruturas devido à grande concentração de contornos nos grãos. As microestruturas se encaixam completamente como bolhas de sabão, preenchendo todas as lacunas entre cada microestrutura, assim mantendo sua estabilidade e dureza. Após todo esse período de sobreaquecimento para crescimento dos grãos e atingimento das características necessárias do material, o mesmo é resfriado lentamente e está pronto para uma nova etapa do processo.

Gráfico 10.26

O gráfico mostra que com o resfriamento rápido do material, o mesmo adquire propriedades de alta dureza, e ao reaquecermos uma fina dispersão de precipitados se forma, ou seja como se fossem áreas de atrito maior,similar a dentes dentro dos grãos que evitam o movimento das discordâncias, aumentando a dureza e resistência da liga.

Gráfico 10.27

Nos mostra que, quanto mais tempo na zona de envelhecimento, o material vai diminuindo sua dureza devido a união dos precipitados, como se a área de contato propícia ao atrito das discordâncias diminuísse, trazendo como consequência mais chances de deslize das discordâncias, e assim diminuindo a dureza do material.

Gráfico 10.28

A geometria cristalina da zona de Guinier Preston nos mostra que é uma área propícia a um maior endurecimento por precipitação, pois a área já é comprimida e com a formação dos precipitados, os grãos estarão em mais aderência.

Gráfico

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