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Prisioneiros Do Sucesso

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Por:   •  12/3/2015  •  2.689 Palavras (11 Páginas)  •  234 Visualizações

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PRODUÇÃO TEXTUAL INTERDISCIPLINAR E INDIVIDUAL

PRISIONEIROS DO SUCESSO

Introdução

A vida executiva é tão desafiadora quanto qualquer outra profissão. Mas um desafio é maior que outros: é preciso tomar cuidado para que os problemas da empresa não excedam as paredes do escritório. O executivo pode, em um mundo tão estressante, ter qualidade de vida. É preciso saber como lidar com a competitividade e ética, carreira e família, sucesso e solidão.

Os índices de insatisfação dos executivos no ambiente de trabalho devem-se às cobranças cada vez maiores e ao nível de estresse interminável devido às pressões que as empresas fazem na busca por resultados. Prazos cada vez mais curtos, empregabilidade instável, remuneração variável, baixa perspectiva da carreira, equilíbrio entre a vida pessoal e profissional, preconceitos relacionados aos profissionais mais “jovens”. Eis uma pequena lista de motivos. Mais: as contínuas frustrações de não conseguir conciliar o trabalho com a família, além do cumprimento dos planos pessoais, remuneração não compatível com a função, sobrecarga de trabalho devido ao enxugamento das estruturas organizacionais afetando diretamente a saúde dos profissionais com chamada doenças do comportamento

Diante do exposto, o objetivo central deste trabalhoé desenvolver um texto sobre as (in) felicidades dos executivos das grandes empresas, quanto à sua vida no trabalho e fora dele.

Para tanto, analisamos a situação descrita no artigo: “A angústia da vida executiva”, relacionando os aspectos nele abordados com os temas trabalhados nas disciplinas ministradas sobre o estresse e o sofrimento no trabalho, analisando a responsabilidade da gestão de pessoas em situações como as descritas no artigo, considerando o impacto que estes aspectos acarretam para o clima organizacional e sua interferência na cultura e comportamento organizacional.

Embasamo-nos, também, nas Web Aulas, Tele Aulas e Aulas Atividade ministradas nas disciplinas do Semestre, entendendo ser o suficiente para desenvolvimento do texto.

Desenvolvimento

O glamour da vida executiva é cantado emverso e prosa por revistas e jornais de negócios, livros de gestão, programas de televisão e filmes.

Invariavelmente, os executivos aparecem como alguém poderoso e possuidor de todos os símbolos de status e prestígio social. São eles que pilotam carros de luxo e usam roupas e assessórios de grife. Habitantes de bairros nobres e freqüentadores dos restaurantes e bares da moda, em larga medida os homens de negócios são apresentados como heróis e vencedores.

Nesse imaginário glamoroso, a vida corporativa e o trabalho nas grandes organizações aparecem como a ocupação profissional ideal e repleta de realizações, e surgem como caminho para o sucesso e a felicidade. Difundiu-se a idéia de que ser executivo equivale a ter sucesso e prestígio, e de que a vida no mundo dos negócios é uma das melhores coisas que um profissional pode querer.

Considerando o conteúdo do artigo: “A angústia da vida executiva”deparamo-nos com o outro lado da moeda e percebemos imperar nas organizações o silêncio a respeito da crescente intensificação do trabalho, da imposição de uma lógica de trabalho marcada pelo culto ao desempenho, das pressões psicológicas que os indivíduos sofrem no dia a dia das corporações, da proliferação de um trabalho sem conteúdo e de inúmeros casos de abuso, entre outras mazelas do mundo das organizações. A angústia, o estresse e o sofrimento presentes na vida executiva são jogados para baixo do tapete, nas versões dominantes a respeito do mundo empresarial.

Cada dia se torna mais difícil administrar tantas obrigações e compromissos. De repente a vida se tornou uma viagem obrigatória na qual o executivo se vê impulsionado a dar conta de tantas coisas que, 24 horas por dia, se tornam insuficientes para se colocar em prática tantos planos.

A constante cobrança por resultados devido à competitividade, a falta de tempo, a concorrência, a busca pela qualidade e também a globalização tem provocado em muitos executivos uma angústia sem fim, dando a eles a sensação de que por mais bem-sucedido que possam parecer alguém está sobrando na lista de prioridades. E, quase sempre, a família se torna parte integrante dessa frustração, aliando-se a ela a carência espiritual e a saudade de Deus. Neste ponto, a angústia, o estresse e o sofrimento no trabalho formam uma tríade perigosa que pode destruir a vida profissional do executivo, se ele não acordar a tempo. Afinal, parece-nos que o executivo é um indivíduo sem desejo, sem família, sem amigos, sem vida pessoal. Em conseqüência, é gerado um clima de desassossego, de insegurança, de medo, de incerteza acentuada e de submissão muito grande.

Baseados na afirmativa acima, buscamos respostas dentro das organizações com a finalidade de entender ou até mesmo mensurar os impactos que o executivo angustiado e estressado pode acarretar para o clima organizacional e como o seu comportamento pode interferir na cultura e comportamento de toda a organização.

Aprendemos que a construção de vantagem competitiva sustentável não depende somente de uma boa estratégia de negócios ou de sorte, mas também de um grupo de colaboradores satisfeitos e motivados. O executivo angustiado não conseguirá motivar a sua equipe, nem incentivá-la a produzir mais. O comportamento do executivo estressado e angustiado certamente influenciará negativamente o comportamento de toda a sua equipe. Se apurarmos o clima de uma organização, cujo executivo tem a sua vida envolta em sofrimento, concluiremos ser ele o pior clima possível. Então, é preciso que a gestão de pessoas busque descobrir as causas que impactam negativamente o ambiente de trabalho deste executivo e definir estratégias para solucionar o problema.

Neste contexto, a responsabilidade da gestão de pessoas é a de criar alternativas que propiciem ao executivo recuperar a sua qualidade de vida. Estas alternativas podem se encerrar em formatação de programas de apoio pessoal, envolvendo psicólogos, advogados, nutricionistas entre outros. Caso não seja possível, a gestão de pessoas deve incentivar o diálogo ou até mesmo, criar um espaço com privacidade, onde o executivo possa fazer os seus desabafos e, conseqüentemente, receber a devida orientação e recuperar a sua auto-estima e motivação.

Reportamo-nos aos tempos de exercício do Ministério Sacerdotal (fiz

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