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Prointer I

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Por:   •  2/9/2014  •  2.310 Palavras (10 Páginas)  •  286 Visualizações

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Prointer ISegundo Dornelas (2012), O empreendedorismo no Brasil ganhou força na década 1990, com a criação de entidades como SEBRAE (Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas) e Softex (Sociedade Brasileira para importação de software).

A política e a economia do país não favoreciam os empreendedores, não havia informações para auxiliá-los. Historicamente, passados 20 anos o Brasil entra então, na segunda década deste novo milênio, século XXI, com toda essência para desenvolver um dos maiores ensino de todo o mundo, o ensino do empreendedorismo.

Especial destaque deve ser dado ao enorme crescimento do movimento de incubadoras de empresas no Brasil. Dados da Anprotec (Associação Nacional de Entidade Promotoras de Empreendimentos de Tecnologias Avançadas) mostram que, em 2010, mais de 400 incubadoras de empresas estavam em atividade no país. (DORNELAS, 2012, p. 15-16)

Para Hisrish, (1986), Empreendedor significa aquele que assume riscos e começa algo novo.

De acordo com os estudos do GEM (Global Entrepreneurship Monitor), (2000), temos duas definições de empreendedorismo. Empreendedorismo de oportunidade, “em que o empreendedor e visionário sabe aonde quer chegar cria uma empresa com planejamento prévio, tem em mente o crescimento do que quer buscar para empresa e visa à geração de lucros, empregos e riquezas” (fator econômico x fator financeiro); empreendedorismo de necessidade, “o empreendedor se aventura na jornada empreendedora mais por falta de opção, por estar desempregado e não ter alternativas de trabalho”. (Informal).

Segundo Hashimoto (2011), estudos estatísticos realizados por entidades sobre a mortalidade de pequenas empresas é de um percentual de 75% e estas não chegam ao seu quinto ano de vida. Mesmo assim, atualmente o empreendedor ainda se arrisca, pois tem uma visão diferente do risco que está correndo. Ele olha o que tem a ganhar e os benefícios que estão atrelados como independência, autonomia ou propósito que faz a pessoa empreender.

Hashimoto (2011), fala ainda de dois elementos de riscos: o impacto e a probabilidade.

Impacto é a diferença entre o que se ganha é o que se perde se algo der errado. O impacto mede os resultados de assumir um risco, que pode ser positivo ou negativo. Assim, andar em um quarto escuro representa o risco de tropeçar e se machucar. Ninguém faria isso a troco de nada. Mas, se a luz tiver acabado e a vela estiver guardada naquele quarto, o benefício de ter um pouco de luz poderá compensar a probabilidade alta de tropeçar. Tanto o impacto como a probabilidade é relevante na determinação do grau de risco. Probabilidade é confundida com o risco, isto é, quanto maiores às chances de algo dar errado, maior a probabilidade e, portanto, maior o risco. Pode ser um elemento importante, mas não é o único. A sua probabilidade de tropeçar caminhando de olhos vendados é alta, mas, se o impacto é baixo, você até se arrisca, ou seja, você não vai perder a vida a não ser que resolva atravessar uma rua movimentada. (HASHIMOTO, 2011).

Segundo Geus (1999), A dois tipos de empresa. A primeira tem o proposito, isto é, gerar o máximo de resultado com o mínimo de recursos. É gerenciado em função dos lucros. Pessoas são vistas como “ativos” igual ao capital ativo da empresa, ou seja, gerar o maior retorno possível no mais curto espaço de tempo. É uma maquina corporativa.

A segunda está organizada em torno do proposito de se perpetuar como comunidade estável.

É como se chover, o rio pode subir. Se fizer sol, o rio pode baixar. Mas só uma seca poderá fazer desaparecer.

Os seres humanos desenvolveram a habilidade de se relacionar com quase todas as espécies existentes, da mesma forma, acabaram se relacionando na maioria dos ambientes os quais têm contato. Com o desenvolvimento tecnológico acabou interagindo e usufruindo de locais que nunca imaginou ter acesso. As relações humanas ocorrem em decorrência do processo de interação.

Salientam Stoner e Freeman (1999) que a Teoria das Relações Humanas tem suas origens nos Estados Unidos, como resultado das experiências de Elton Mayo, denominada Experiência de Hawthorne. Foi a partir desse trabalho que Mayo percebeu a necessidade de tornar a administração mais humana e democrática. Ainda mais quando as ciências humanas influenciaram as organizações, ao libertar dos conceitos rígidos e mecanicistas das Teorias Clássica e Burocrática. Com a Teoria das Relações Humanas surge uma nova concepção sobre a natureza do homem, o homem social.

Para Del Fiaco (2006), uma nova linguagem passa a dominar o cenário administrativo: fala-se agora em motivação, liderança, comunicação, organização informal, dinâmica de grupo, enfim, assim os conceitos clássicos de autoridade, hierarquia, racionalização do trabalho, departamentalização, princípios gerais da administração passam a ser contestados. Chiavenato (2004) destaca que a abordagem humanista da administração considera que o comportamento no trabalho é consequência de fatores motivacionais, as pessoas são motivadas por necessidades humanas e alcançam sua satisfação por meio dos grupos sociais com quem interagem. Embora a motivação seja apenas um dos fatores internos que influenciam o comportamento humano a ela é dada tanta importância porque atua, em geral, sobre as necessidades dos indivíduos a fim de supri-las para atingir os objetivos, tanto pessoais como organizacionais. Maximiano (2002) disserta que Mayo considera que o desempenho das pessoas depende muito menos dos métodos de trabalho, segundo a visão da administração científica, do que dos fatores emocionais ou comportamentais. Destes, os mais poderosos são aqueles decorrentes da participação do trabalhador em grupos sociais. A fábrica deveria ser vista como um sistema social, não apenas econômico ou industrial, para a melhor compreensão de seu funcionamento e de sua eficácia.

A Teoria das Relações Humanas originou-se principalmente da necessidade de humanizar e democratizar a gestão, libertando-a dos conceitos rígidos e mecanicistas da teoria Clássica e adequando-a aos novos padrões de vida do povo Americano, juntamente com o desenvolvimento das chamadas ciências humanas, principalmente no que tange a psicologia e sociologia; as quais vieram demonstrar a inadequação dos princípios da Teoria Clássica (CHIAVENATO, 2004, p. 71).

Segundo Matos (2012), a vida nós proporciona várias alternativas, portanto, a todo instante tomamos decisões. Se tirarmos essa capacidade de decisão do homem, a tendência dele seria tornar-se uma pedra.

A decisão implica com eficácia parar e refletir

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