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Projeto Elétrico De Uma Residência

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Por:   •  19/7/2014  •  2.426 Palavras (10 Páginas)  •  425 Visualizações

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Sumário

1. Introdução 2

2. Carga de Iluminação 5

3. Carga de Tomadas 6

4. Levantamento da Potência Total 7

5. Circuitos 7

6. Dimensionamento dos Condutores e Dispositivo de Proteção dos Circuitos 7

7. Quadro de Distribuição de Carga 8

8. Dimensionamento da Fiação e dos Disjuntores do Circuito 9

9. Dimensionamento do Disjuntor 10

10. Dimensionamento de Dispositivos DR 11

11. Aterramento 12

12. Planta 12

1. Objetivo

Esse projeto tem por objetivo descrever o projeto elétrico de uma residência com um pavimento de 56,14 m², localizada na cidade de Salvador, Bahia, a qual deverá contar com os serviços de distribuição elétrica oferecidos pela COELBA.

A unidade residencial terá os seguintes ambientes:

• Dois quartos

• Sala

• Banheiro

• Cozinha

• Área de Serviço

A elaboração deste projeto é baseada, principalmente, na norma NBR 5410.

2. Introdução

A energia elétrica que recebemos da empresa de “eletricidade”, chega até nossa casa, via de regra, por meio de 3 fios. O porque do uso de três fios não é muito bem entendido por muitos instaladores. Eles, pela prática, simplesmente usam desses 3 fios para distribuírem as tensões típicas de 110 V (denominação usual, popular) e de 220 V entre os aparelhos domésticos comuns para que funcionem. De modo geral, as técnicas usadas nessas distribuições e instalações são simplesmente deploráveis.

A energia elétrica que recebemos em nossa casa, numa linguagem simples, é transportada por ondulações da corrente elétrica que vai e vem pelos condutores, impulsionada pelo que denominamos de tensão elétrica.

Isso quer dizer que a tensão varia continuamente, mudando de polaridade 120 vezes por segundo, de modo que, 60 vezes, a cada segundo, ela empurra a corrente num sentido e 60 vezes, no mesmo segundo, ela puxa a corrente no sentido oposto, alternadamente. Daí a denominação corrente alternada.

Representando isso por um gráfico, teremos semiciclos positivos quando a corrente é empurrada e semiciclos negativos quando a corrente é puxada; algo como se ilustra a seguir.

Para que uma corrente elétrica possa circular por um aparelho que seja ligado a esses condutores de energia, ela precisa de um percurso completo (circuito fechado), ou seja, de ida e volta, o que significa que um só fio não pode alimentar nenhum aparelho.

Temos de usar dois fios, entre os quais a tensão elétrica ou diferença de potencial muda alternadamente de polaridade.

Um desses fios, por motivo de segurança, a própria Companhia Elétrica coloca em contato mais íntimo possível com o solo (chão, terra). Dos dois fios da rede elétrica, aquele que não apresenta nenhuma diferença de potencial com o solo (porque está intimamente ligado com ele) é denominado subjetivamente de retorno, neutro ou terra. O outro, para diferenciação, é denominado de fase ou vivo.

DISTRIBUIÇÃO DE ENERGIA

O normal numa residência é termos três circuitos de distribuição.

Estes circuitos podem fornecer tensões de 110 V e 220 V ou somente uma delas, conforme a instalação.

Partindo da chave principal onde chegam os três fios, observamos que a partir deles podemos obter duas tensões.

Cada fio vivo extremo está ao potencial elétrico de 110 V e têm como terra comum o fio do meio, ou seja, ele é o neutro para os dois fios vivos extremos.

Um osciloscópio de traço duplo devidamente instalado para colher informações de tensões entre esses fios denunciará que há uma defasagem de 180 graus entre os dois pares vivo-terra.

A distribuição de energia elétrica pela residência deve ser feita de modo a equilibrar as correntes que passam pelos dois fusíveis.

As duas fases ou fios vivos irão para os dispositivos que requeiram 220V (chuveiro, torneira elétrica, etc.). Deve haver um par de disjuntores ou uma chave especial com fusíveis para esse circuito.

Uma das fases e o neutro são usados para alimentar as tomadas de energia distribuídas pela casa. Neste circuito, pode-se fazer uma segunda separação ¾ nas casas tipo sobrado, por exemplo, para as tomadas do andar de cima e para as tomadas do térreo.

A outra fase e o neutro servem para alimentar as lâmpadas. Aqui também podemos fazer a separação entre o circuito do andar de cima e o térreo, no caso de um sobrado.

A melhor ilustração possível, a nível de demonstração, para a rede elétrica domiciliar é feita com um transformador abaixador de tensão com center-tap (CT - terminal central) no secundário de baixa tensão.

Ligamos o primário do transformador na rede elétrica (110 ou 220V, conforme a rede). Nos três fios do secundário (num transformador para 6V + 6V, por exemplo) temos a exata imagem de nossa rede domiciliar.

Usando nosso transformador, basta ligar o fio central (center-tap) num condutor aterrado.

Os fios laterais do secundário desse transformador passam a denominar-se fios vivos ou fios fases e o fio central será o fio neutro ou fio terra.

No exemplo desse transformador teremos:

6VAC entre qualquer fio vivo e o fio terra;

12VAC entre os dois fios vivos.

Entre os fios vivos há uma diferença de fase de 180 graus.

3. Carga de Iluminação

A carga

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