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Proza Ruim

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Por:   •  7/5/2013  •  744 Palavras (3 Páginas)  •  441 Visualizações

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A prosa de 1930 é chamada de Neorrealismo pela retomada de alguns aspectos do Realismo-Naturalismo, contudo, com características particulares preservadas.

A literatura estava voltada para a realidade brasileira como forma de manifestar as então recentes crises sociais e inquietações da implantação do Estado Novo do governo Vargas e da Primeira Guerra Mundial.

Os romancistas observavam com olhos críticos a realidade brasileira, as relações entre o homem e a sociedade. Pelo fato de os romancistas deste período adotarem como componente o lado emocional das personagens, esta fase se diferenciou do Naturalismo, onde este item foi descartado.

A produção literária dessa fase pode ser dividida em três tipos de prosa:

• Regionalista: tendência originada no Romantismo e adotada pelos naturalistas e pré-modernistas, na qual o tema é o regionalismo do nordeste, a miséria, a seca e o descaso dos políticos com esse estado. Essa propensão tem início com o romance A bagaceira, de José Américo de Almeida, em 1928. Os principais autores regionalistas são: José Lins do Rego, Jorge Amado, Rachel de Queiroz e Graciliano Ramos.

• Urbana: tendência na qual a temática é a vida das grandes cidades, o homem da cidade e os problemas sociais, o homem e a sociedade, o homem e o meio em que vive. O principal autor é Érico Veríssimo, no início de sua carreira.

• Intimista: tendência influenciada pela teoria psicanalítica de Freud e de outras correntes da psicologia. Tem como tema o mundo interior. É também chamada de prosa “de sondagem psicológica”. Os principais autores são: Lúcio Cardoso, Clarice Lispector, Cornélio Pena, Otávio de Faria e Dionélio Machado.

Por Sabrina Vilarinho

Segunda fase do Modernismo 1930 - 1945 (prosa)

Segunda geração modernista

Romances caracterizados pela denúncia, na prosa houve grande interesse por temas nacionais, uma linguagem mais brasileira com um enfoque mais direto dos fatos marcados pelo Realismo-Naturalismo. Na prosa, atingiu-se elevado grau de tensão nas relações do "eu" com o mundo; é o encontro do escritor com seu povo. Havia uma busca do homem brasileiro nas várias regiões, por isso, o regionalismo ganhou importância, com destaque às relações da personagem com o meio natural e social (seca, migração, problemas do trabalhador rural, miséria, ignorância).

Além do regionalismo, destacaram-se também outras temáticas como o romance urbano e psicológico, o romance poético-metafísico e a narrativa surrealista.

Refletindo as preocupações sociais e políticas que agitavam o Brasil na época, desenvolveu-se um tipo de ficção que encaminhou para o documentário social e romance político. A publicação, em 1928, de A bagaceira, de José Américo de Almeida, costuma ser indicada como marco inicial dessa série de obras cuja intensão básica foi a denúncia dos problemas sociais econômicos do nordeste, dos dramas dos retirantes das secas e da exploração do homem num sistema social injusto.

Principais autores e obras:

Graciliano Ramos

Considerado

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