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Psicologia Social

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Por:   •  16/11/2013  •  1.040 Palavras (5 Páginas)  •  210 Visualizações

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A ANÁLISE DO FILME TROPA DE ELITE

INTRODUÇÃO

Em geral temos diversas situações conflituosas em nossa realidade, o filme Tropa de Elite retrata diversas dessas realidades, é claro que sob o prisma da segurança, ainda assim podemos analisar a visão particular de outros segmentos da população brasileira como a Classe Média e os moradores das favelas, e também a relação polícia e traficantes. Como agentes sociais o que devemos fazer?Existem alternativas que possam preencher essas lacunas que aparentemente só aumentam?

Na obra de José Padilha encontramos diversas situações conflituosas, entre elas podemos destacar a questão da Classe Média e dos moradores das favelas e a da Polícia e dos traficantes.

A expressão "conflito social" não designa um fenómeno uno. Falar de conflito social significa falar de circunstâncias que podem envolver ou não violência física e que podem ser ou não reguladas por normas acordadas entre as partes em competição. Grande parte dos sociólogos do final do século XIX e início do século XX preocupou-se com o tema do conflito nas sociedades, como foi o caso de Karl Marx. Já em meados do século XX, concretamente com o florescimento do funcionalismo, o conflito social foi visto por muitos sociólogos como causa de bloqueio ou mau funcionamento da vida em grupo e em sociedade. (Conflito Social)

O filme apresenta diversas realidades entre elas a questão da incapacidade desses indivíduos (classe média) de perceber que eles mesmos financiam o crime organizado, e por outro lado ainda rotulam todos os moradores das favelas como bandidos e desocupados, colocando-os no mesmo patamar dos traficantes.

O servidor social geralmente encontra essas situações em sua realidade de trabalho, e cabe ao mesmo criar e ou colocar em prática mecanismos que possibilitem o combate desses preconceitos e também de elucidar a visão tanto dos colaboradores indiretos do crime quanto dos nossos governantes para o combate desses problemas de caráter social e governamental.

Outro ponto bastante complexo apresentado é a “guerra civil” reproduzida em diversas cidades do Brasil, o filme retrata o Rio de Janeiro como área extremamente afetada por esse problema, de um lado a polícia e do outro o crime organizado.

Como personagens dessa guerra civil, tem-se, assim, o Bope, de um lado, e os traficantes (que contam com armas e omissão por parte da PM corrupta) e usuários de drogas, de outro. A PM também faz parte dessa dinâmica da violência, pois é “movida” pela corrupção (“Sem a corrupção, a polícia do Rio pára”, diz, em certo momento, o cap. Nascimento; em outro momento, diz que se vive uma guerra de fato no Rio de Janeiro). Enquanto o narcotráfico tiver dinheiro para se armar, diz o capitão, “a guerra continua”. Por sua vez, os usuários de drogas são identificados como universitários de classe média e alta que, paradoxalmente, envolvem-se em ações sociais que visam a minimizar problemas sociais como a marginalidade e a criminalidade (ANDRADE, 2008, p.242).

ANÁLISE

As favelas do Rio de Janeiro além de se tratarem de mundos particulares com seus próprios sistemas sociais apresentam uma difícil tarefa às organizações sociais que buscam a melhoria desses meios, por serem locais de difícil atuação e de pouco interesse público, o servidor social encontra ainda outras dificuldades como a resistência da população e a descrença nos programas sociais existentes.

Por se tratar de um problema social a situação de moradores das favelas deveria ser uma das prioridades governamentais, entretanto esse problema social descrito no filme e em nossa realidade parece ser apenas uma questão sem muita importância.

Os movimentos sociais teriam por função evitar que trabalhadores caiam no mundo do crime e fazer com que criminosos se recuperem por meio de ações que supram lacunas deixadas pelo Estado juridicamente, politicamente e culturalmente (ANDRADE, 2008, p.244).

Por parte da polícia cabe lutar

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