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QUESTAO SOCIAL

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Por:   •  12/8/2014  •  2.143 Palavras (9 Páginas)  •  256 Visualizações

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Curso de Graduação em Serviço Social

Geisa Dias da Silva

QUESTÃO SOCIAL: DO PASSADO A ATUALIDADE.

Cachoeiras de Macacu

2013

Geisa Dias da Silva

Questão social: do passado a atualidade.

Trabalho apresentado por aluna do Curso de Graduação em Serviço Social, da União Norte do Paraná de Ensino.

Prof.ª Marcia Bastos.

Prof.ª Giane Albiazzetti.

Prof. Sergio Goes.

Prof.ª Rosane Malvezzi.

Cachoeiras de Macacu

2013

SUMÁRIO

INTRODUÇÃO ................................................................................................. 3

1 APONTAMENTOS ACERCA DA QUESTÃO SOCIAL .................................. 4

2 A QUESTÃO SOCIAL NO BRASIL E SUAS EXPRESSÕES HOJE ............. 5

3 A QUESTÃO SOCIAL: CENÁRIO DE LUTAS ............................................... 6

CONSIDERAÇÕES FINAIS ............................................................................ 8

REFERÊNCIAS ............................................................................................... 9

INTRODUÇÃO

O capitalismo como modo de produção é o resultado de um processo histórico, no qual a lógica do valor organiza cada vez mais intensamente as relações sociais, políticas, econômicas e culturais em substituição às formas feudais de organização da sociedade.

Marx (1982), define o capitalismo como “uma sociedade de produtores de mercadorias”, constituída de homens “livres” para negociar seus produtos, sejam estes a força de trabalho, os meios de subsistência ou os instrumentos de produção. No capitalismo, as relações de troca entre os produtores das mercadorias assumem a forma de uma relação social entre os produtos do trabalho e não entre homens.

Nos últimos anos, as crises dos padrões produtivos e da gestão do trabalho têm repercutido diretamente nas políticas públicas de proteção social.

No período pós década de 1990, em especial, as crises dos sistemas estatais de bem-estar social afetam e ameaçam mais radicalmente as garantias de níveis mínimos de emprego e seus sistemas protetivos, acesso aos direitos assistenciais, a qualidade de saúde pública, educação gratuita como direitos universais. O projeto neoliberal ganhou força e priorizou ações como as de privatização do Estado, internacionalização da economia, desproteção social, sucateamento dos serviços públicos, concentração da riqueza e aumento da pobreza e indigência (FREITAS, MESQUITA, 2011).

Vivenciamos, assim, um quadro de retração e liquidação dos direitos sociais dos cidadãos, ocasionando no aumento do número de indivíduos, famílias e comunidades que vivem em condições precárias por causa da grande desigualdade social e da redução da qualidade de vida. Com isso, temos o crescimento das desigualdades dos direitos básicos civis, sociais e políticos da massa significativa da sociedade brasileira (FREITAS, MESQUITA, 2011).

A concepção de questão social está enraizada na contradição capital x trabalho, em outros termos, é uma categoria que tem sua especificidade definida no âmbito do modo capitalista de produção (MACHADO, 2011).

A questão social é uma categoria que expressa a contradição fundamental do modo capitalista de produção. Contradição, esta, fundada na produção e apropriação da riqueza gerada socialmente: os trabalhadores produzem a riqueza, os capitalistas se apropriam dela.

1 APONTAMENTOS ACERCA DA QUESTÃO SOCIAL

Em 62 anos, 1937 a 1999, o Serviço Social realizou uma transformação no interior da profissão. Começou creditando aos homens a “culpa” pelas situações que vivenciavam, e acreditando que uma prática doutrinária, fundamentada nos princípios cristãos, era a chave para a “recuperação da sociedade”. Chega, em 1999, assumindo uma postura marxiana, analisando que a forma de produção social é a causa prioritária das desigualdades – os homens, individualmente, não são desiguais, a forma de produção e apropriação do produto social é que produz as desigualdades, modo de produção este que deve ser reproduzido, para manter a dominação de classe. É um salto elogiável para uma profissão que começou querendo moldar os homens de acordo com os princípios cristãos de respeito à autoridade, e, hoje, tem, nos homens, a autoridade máxima a ser respeitada; uma profissão que tinha nos homens o objeto do seu trabalho, e, hoje, entende que os homens são sujeitos da história (MACHADO, 2011).

O objeto do Serviço Social, no Brasil, tem, historicamente, sido delimitado em virtude das conjunturas políticas e sócio-econômicas do país, sempre tendo-se em vista as perspectivas teóricas e ideológicas orientadoras da intervenção profissional.

Assim, é que, no início do Serviço Social no Brasil, 1937, o objeto definido era o homem, mas um homem específico: o homem morador de favelas, pobre, analfabeto, desempregado, etc. Enfim, entendia-se que esse homem era incapaz, por sua própria natureza, de “ascender” socialmente. Daí que o objeto do Serviço Social era este homem, tendo por objetivo moldá-lo, integrá-lo, aos valores,

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