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QUESTÃO SOCIAL

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Por:   •  27/10/2013  •  812 Palavras (4 Páginas)  •  370 Visualizações

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Globalização tornou-se um termo bastante comum na década de 90, geralmente associado às grandes mudanças ocorridas no sistema econômico internacional, resultantes do aprofundamento das relações de interdependência entre diversos atores internacionais (estatais e não-estatais). Embora o impacto econômico tivesse sido mais evidente (porque possível de se quantificar), os efeitos da globalização foram caracterizados por um conjunto de mudanças em diversas áreas, tanto no âmbito econômico quanto no político, social e cultural, cada qual avançando em uma determinada velocidade.

Do ponto de vista das relações internacionais, essas transformações, embora viessem evoluindo num processo caracterizado pelo aprofundamento do que Keohane e Nye(1989) chamaram de “interdependência complexa”, ganham uma nova dimensão com a despolarização do sistema internacional no período pós-Guerra Fria. A mudança do modelo de sistema internacional obrigou, não apenas à reformulação de posturas dos países em relação ao mundo, mas à reformulação dos conceitos que antes o definiam.

Essas décadas são marcadas por uma sociedade capitalista industrial e urbana. A industrialização processava-se dentro de um modelo de modernização conservadora, pois era favorecida pelo Estado corporativista, centralizador e autoritário. Assim, a burguesia industrial aliada aos grandes proprietários rurais, buscava apoio principalmente no Estado para seus projetos de classe e, para isso, necessitavam encontrar novas formas de enfrentamento da chamada “questão social”.

Nesse processo internaliza valores e concepções de mundo, produz e intercambia conhecimentos e práticas, resiste e/ou se molda às velhas ou novas formas de enfrentamento da questão social pelo Estado, pelas classes sociais e pelo conjunto da sociedade.

No horizonte da globalização encontram-se as propostas neoliberais, promovidas ou sustentadas por governantes de países capitalistas desenvolvidos ou não. Suas propostas e estratégias de reordenamento do capitalismo, sustentadas no “endeusamento do mercado” e na “quebra da condição salarial” dos trabalhadores, conquistada, em especial, até a metade do século XX, visavam dar novos fundamentos a esse modo de produção face às crises do capitalismo e ao novo reordenamento geopolítico, econômico e cultural dos países pós Guerra Fria.

Diante das condições da expansão do modo de produção capitalista as expressões emergentes da questão social nas décadas de 1920 e 1930 ficam cada vez mais expostas; os trabalhadores são cada vez mais explorados e se evidencia um crescente acúmulo do capital por parte dos detentores dos meios de produção, o que propicia uma organização por parte do proletariado, em busca de melhorias nas condições de trabalho e vida.

Hoje, no Brasil, é possível reconhecer a credibilidade científica que o Serviço Social veio conquistando junto aos órgãos oficiais de fomento à pesquisa e o apoio, o incentivo e o trabalho de seus órgãos competentes, especialmente.

Diante a essa multiplicação de problemas sociais que originaram-se a pobreza, as pressões populares e o aumento da desigualdade social, o Estado enquanto núcleo do poder burguês assume a função de administrar ou reduzir as mazelas impostas às classes subalternas pela alternativa de desenvolvimento econômico perverso

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