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Quais são os motivos e as conseqüências da dependência do modal rodoviário na matriz brasileira de transporte

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Por:   •  14/11/2013  •  Pesquisas Acadêmicas  •  1.659 Palavras (7 Páginas)  •  1.397 Visualizações

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Quais são os motivos e as conseqüências da dependência do modal rodoviário na matriz brasileira de transporte?

É que o uso inadequado dos modais gerou uma enorme dependência do modal rodoviário, que acaba suprindo lacunas dos demais modais, porém apresenta uma frota ultrapassada e as rodovias em condições precárias O sistema de transporte é essencial para a movimentação da economia de um país. Sem este sistema os produtos não chegariam até seus consumidores, as indústrias não teriam acesso as matérias-primas e nem teriam condições de transportar sua produção. É um setor totalmente horizontalizado viabilizando todos os outros setores da economia. A situação brasileira atual da matriz de transportes de cargas acarreta perda de competitividade para as empresas nacionais, uma vez que a ineficiência dos modais gera um elevado Custo para o País, se tornando um fator limitante para o desenvolvimento regional e internacional do Brasil. A falta de um planejamento e de investimentos do setor de transporte nacional implica numa incapacidade de acompanhar a demanda nacional podendo gerar um colapso deste sistema. Alguns fatores deste risco já podem ser percebidos como uma frota de caminhões, de 19 e 25 anos, a grande maioria das rodovias em condições péssimas. Uma das principais causas da ineficiência da matriz de transportes de carga brasileira está baseada no uso inadequado dos modais. Existe uma sobrecarga no transporte rodoviário, em função dos baixos preços de frete, o que acaba servindo como uma barreira ao uso dos demais modais. Com o cenário atual do sistema de transportes é necessário ser implantado diversas melhorias nos modais, de maneira que haja igual disponibilidade e qualidade dos meios de transportes, garantindo um desenvolvimento adequado de todo o sistema de transportes. Por tudo que analisamos na CNT, a má qualidade das estradas provoca aumento médio de 28% no custo do transporte rodoviário de carga. Só em relação ao consumo de combustível, o aumento do custo de transporte pode chegar a 5%, comparado aos veículos que trafegam em rodovias com excelente pavimentação. a matriz brasileira de transporte é quase toda baseada em rodovias. Hoje 60% de toda carga movimentada no País é transportada por rodovias. O desequilíbrio na matriz de transporte, com grande dependência das rodovias, é um obstáculo para a expansão da economia brasileira. As rodovias, que são o principal meio de transporte de passageiros e de cargas no Brasil, estão em estado precário. Como vimos um levantamento da CNT, feito em 2006 mostra que 78% das rodovias brasileiras são classificadas como péssimas ruins ou deficientes. Isso quer dizer que há 65 mil quilômetros de estradas esburacadas no território brasileiro. Não é por acaso, as dez melhores rodovias do país estão no estado de São Paulo e todas são administradas por concessionárias. Isso demonstra que, na parte que depende dos recursos públicos, a situação é crítica. Com isso vimos que a melhoria das redes rodoviária é, assim, um dos pontos fundamentais para garantir o sucesso do crescimento contínuo da economia brasileira. Fizemos uma Pesquisa CNT de Rodovias 2010 e descobrimos que 100% da malha rodoviária federal estão pavimentadas.

Infraestrutura dominou a agenda

parte 5 desafio

Principais acordos assinados ontem abrangem ferrovia, hidrovia e energia elétrica.

A intensificação da cooperação entre o Brasil e o Uruguai nas áreas de infraestrutura e tecnologia foi a tônica da visita da presidente Dilma Rousseff ao Uruguai. Ao lado do presidente José Mujica, Dilma afirmou que até o final do ano serão concluídos dois trechos da ferrovia que liga os dois países. "Ainda em 2011 deveremos reativar a conexão ferroviária que liga o Brasil ao Uruguai", disse a presidente em declaração conjunta com o presidente uruguaio.

Os trechos a serem reativados ligam a cidade de Cacequi a Santana do Livramento, na fronteira uruguaia. "Esses trechos da ferrovia estarão prontos até o final do ano de 2011", garantiu Dilma.

Além da construção da ferrovia, Dilma também disse que o governo apoiará outros projetos de integração com o Uruguai. Entre os projetos está a construção de uma segunda ponte sobre o Rio Jaguará, trabalhos de dragagem, sinalização e balizamento para a implantação de 1,2 mil quilômetros de hidrovia ligando os dois países. A hidrovia, de acordo com a presidenta, ligará a Lagoa Mirim e a Lagoa dos Patos.

Para a integração no setor de energia elétrica, Dilma defendeu a criação de um novo marco jurídico para reger a relação entre os dois países. "Vamos criar também um marco jurídico adequado para o aumento do intercâmbio de energia elétrica.

Esse marco tem uma característica de tentar uma relação estruturante, a longo prazo, entre o Brasil e o Uruguai no quadro de energia elétrica e ao mesmo tempo vamos resolver nosso problema de curto prazo, assegurando ao Uruguai a segurança que o Brasil pode fornecer na área energética".

O Uruguai compra energia brasileira.Um dos projetos anunciados por Dilma é a construção de uma linha de transmissão de 500 quilo volts (kV) que vai interligar o Brasil com o Uruguai. Essa linha, segundo Dilma, ficará pronta no próximo ano, interligará Candiota, no Rio Grande do Sul, a São Carlos, cidade próxima a Montevidéu.O projeto será desenvolvido pela Eletrobras em conjunto com a UTE, uma empresa uruguaia. ■ ABr

Agenda da infra-estrutura

O reaquecimento da economia brasileira evidenciou sério desafio ao desenvolvimento do país: os gargalos de planejamento, execução e regulação na infra-estrutura. Nós, membros da Frente Parlamentar em Defesa da Infra-Estrutura Nacional, compartilhamos o senso de urgência quanto ao encaminhamento de soluções para os problemas energéticos, viários, logísticos e outros que compõem alentada agenda. Discuto abaixo alguns dos principais pontos.

Portos. Sem dragagem desde 2003 e sem sinalização noturna, o porto de Paranaguá espelha sinteticamente as agruras que travam o progresso da infra-estrutura portuária. Ali e nos demais portos brasileiros, os grandes males são: burocracia excessiva nos processos para arrendamento de áreas e instalações (licitações levam até três anos); estrutura arcaica das relações capital-trabalho; amadorismo na gestão; ambiente pouco

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