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RECONCEITUAÇÃO SERVIÇO SOCIAL

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Por:   •  23/9/2014  •  1.131 Palavras (5 Páginas)  •  271 Visualizações

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Introdução

Os atos de caridade ao qual era praticado pela igreja, no inicio da década de 30, torna o Serviço social presente, nas relações de poder, nesse momento o Serviço Social começa a se desenvolver e aos poucos transformando e criando um elo com as ciências sociais e política publica.

Com a grande demanda da população migrando do campo para áreas urbanas, em busca de empregos e melhorias em suas condições financeiras, a cidade se torna muito populosa e com isso trás consequências, como falta de emprego, miséria e habitação de qualidade aos trabalhadores.

Essa má condição de vida da população operaria, trás, uma nova forma de ajuda, pois a caridade da igreja, a as damas da sociedade também conhecidas como esposas dos burgueses, formam grupos buscando, ajudar essa classe menos favorecida, com sua benemerência e seus atos de bondade, dando o primeiro sinal de assistência social no Brasil.

Vamos mostrar aqui, o processo de mudança do serviço social, sua evolução diante de questões sociais, e sua forma de ver e analisar, pois antes o Serviço Social era apenas um ato de bondade, como ele evoluiu para se tornar a profissão que hoje, analisa e critica fatos socias, buscando solucionar através de política publica.

Habitação

No inicio do século XX, devido o grande aumento de setor industrial, grande parte da população foi atraída em busca de empregos e melhorias de vida, porém esse êxodo rural trouxe consequências, pois não existia políticas habitacionais que impedissem essa formação de áreas irregulares e ilegais, vários fatores políticos, sociais, econômicos e culturais também favoreceram o aumento desse problema.

Essas ocupações se arrastavam até hoje e podem ser vista na maioria dos municípios brasileiro, trazendo a tona a falta de moradia, destacando outro problema, a falta de segurança em muitas habitações que são construídas irregulamentes.

Nesse período histórico o problema de habitação está ligado ao processo excludente urbanização pelo Estado no decorrer do século XX, o mercado imobiliário capitalista, os baixos salários e a desigualdade social presente na revolução industrial são principais fatores, que trouxeram esse problema para o século atual.

Concluindo que a moradia é desde tempos remotos uma necessidade fundamental dos seres humanos de baixa renda, a falta de políticas publicas é sem duvida um grande problema, os interesses individuais sempre estiveram a cima de direitos sociais garantidos pela carta Magna, desde 1948 o direito a moradia foi implantado com a Declaração Universal de Direitos Humanos.

Foi propagado na Constituição Federal de 1988, por advento da Emenda Constitucional nº 26/00, em seu artigo 6º, caput.

Um projeto relacionada a habitação, não pode ficar nas mãos da iniciativa privada, pois, vista apenas lucro, o Estado deve intervir na construção de casas e conjuntos habitacionais, através de mutirões e cooperativas, barateando muito o valor, pois não dependeria, apenas de empreiteiras, qualquer programa com o objetivo de acabar com o déficit habitacional só é possível, com uma ruptura com atual política econômica, que sempre giram em torno da capital, nos últimos anos, também, alguns programas, foram instalados, como a "Minha casa Minha vida", porém os recursos ainda não são o suficiente para atender toda a demanda nacional, a Constituição Federal é lei, porém, a lei se perde, quando o pensamento capitalismo, assume as questões sociais, habitação é um direito fundamental, porém a implantação desse é um grande desafio.

O Processo de Reconceituação

O processo de renovação do serviço social, trouxe uma nova visão aos profissionais da área, a era da ditadura militar, gerou mudanças, os assistentes sociais, tornaram – se críticos em relação a ciências sociais, a reconceituação foi um marco decisivo na construção do profissional.

O serviço social passa a reivindicar o poder de planejar e pesquisar políticas sociais e não apenas executa – lós, trazendo uma nova imagem aos profissionais, com uma forma mais intelecto; no inicio da década de 70, em meio às manifestações de classes operarias, estudantis e subalternos, o Serviço Social desenvolve um senso crítico, deixando de lado o que antes era seu fundamento: as vertentes psicológicas e a vinculação com a igreja católica, deixa de ser endógeno, deixa de ser caridade e passa por uma transformação, tornando profissionais intelectuais e com visão crítica em relação a questões sociais.

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