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REGRAS GENÉTICAS DE MELHORIA

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Por:   •  5/12/2014  •  Projeto de pesquisa  •  10.473 Palavras (42 Páginas)  •  181 Visualizações

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RAÇAS E CRUZAMENTOS NA PRODUÇÃO DE BOVINOS DE CORTE

Daniel Perotto

SUMÁRIO

1. BASES GENÉTICAS DO MELHORAMENTO

Introdução

As bases científicas do melhoramento animal

A célula e o material genético

Ações gênicas

Caracteres qualitativos

Caracteres quantitativos

Melhoramento de caracteres quantitativos

O valor genético

Conceitos básicos em genética quantitativa

A curva normal

A média

A variância

O desvio padrão

Decomposição da variância fenotípica

Herdabilidade

Correlação genética

2. ESTIMAÇÃO DO VALOR GENÉTICO

Introdução

Fontes de informação sobre o valor genético

O fenótipo do animal

As progênies

Os ancestrais

Parentes colaterais ou irmãos

3. MÉTODOS DE MELHORAMENTO

Introdução

Mudança das freqüências gênicas

Seleção

Diferencial de seleção

Modalidades de Seleção

Seleção genealógica

Seleção com base em informações de parentes colaterais

Seleção pelo teste de progênie

Características correlacionadas

Seleção indireta

Seleção simultânea para várias características

Método contínuo

Método dos níveis de eliminação independentes

Índice de seleção

4. MELHORAMENTO GENÉTICO DE BOVINOS DE CORTE

Introdução

Aspectos inerentes ao melhoramento de bovinos de corte

Seleção de bovinos de corte

Interpretação e uso das informações contidas nos sumários das raças

Cruzamentos na bovinocultura de corte

Complementaridade

Heterose

Esquemas sistemáticos de cruzamentos

Uso de touros mestiços

Formação de raças sintéticas ou compostas

5. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

1. BASES GENÉTICAS DO MELHORAMENTO

Introdução

Os primeiros documentos relativos ao melhoramento genético de bovinos referem-se aos trabalhos de Robert Bakewell, entre 1760 e 1795, na Inglaterra. Em seguida vieram os trabalhos dos irmãos Colling, que aplicaram os princípios de Bakewell na formação da Raça Shorthorn, cujo livro de registro genealógico foi estabelecido em 1822.

Durante o resto do século XIX, várias novas raças e respectivos livros genealógicos foram formadas. Esse período de formação de raças durou pelo menos 150 anos. As características ideais de cada raça eram definidas e os criadores norteavam a reprodução de seus rebanhos visando imprimir tais características em seus animais. Os padrões de cada raça eram definidos basicamente em termos de coloração da pelagem ou tipo fenotípico, sem muita ênfase em características produtivas. Isto era feito porque se acreditava que os padrões ideais de cor e conformação adotados pelos criadores se correlacionavam geneticamente com padrões superiores para caracteres produtivos.

As bases científicas do melhoramento animal

O melhoramento genético animal baseado em princípios científicos começou a se tornar realidade através de dois importantes fatos ocorridos por volta da virada do século XX. O primeiro foi a formação da associação para teste de vacas leiteiras, na Dinamarca, em 1895. Associações semelhantes se difundiram rapidamente pela Europa e Estados Unidos da América, onde a primeira associação começou a funcionar em 1906, em Michigan. O segundo e mais importante acontecimento foi a redescoberta dos trabalhos de Mendel em 1900.

As pesquisas de Mendel se tornaram a base científica da moderna genética. Entretanto, o crescimento e a expansão desse conhecimento básico não ocorreu imediatamente. Várias décadas foram desperdiçadas pelos melhoristas tentando explicar a hereditariedade de todos os caracteres em termos das leis de Mendel. Foi somente em meados dos anos 30 que a evolução metodológica permitiu aos criadores aplicar o melhoramento genético em características como produção de leite e ganho de peso. Nessa época ocorreu a compatibilização entre genética e biometria, dando origem à aplicação de métodos científicos de melhoramento animal.

Os homens que deram as maiores contribuições para o desenvolvimento da genética bem como para sua aplicação no melhoramento animal foram: William Bateson (1861-1926), geneticista inglês que cunhou a palavra genética; Francis Galton (1822-1911), estatístico inglês considerado o fundador da biometria; Ronald A. Fisher (1890-1962), biometrista inglês, e, Sewall Wright (1889- ), geneticista americano, que juntos lançaram as bases da genética de populações; e, Jay L. Lush (1896-1982), que através de seu próprio trabalho, e de seguidores como Gordon G. Dickerson

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