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RESUMO DO ARTIGO CARINA NARFEL DO MARIUS LAURITZEN BERN

Por:   •  1/3/2017  •  Artigo  •  699 Palavras (3 Páginas)  •  304 Visualizações

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MARIA JÚLIA SANTOS DE LIMA RA 558869 - TURMA A

RESUMO DO ARTIGO CARINA NARFEL DO MARIUS LAURITZEN BERN

Filho de William, que era Húngaro e sua mãe, Anna, que era dinamarquesa, Marius Lauritzen Bern nasceu no Rio de Janeiro em 1930. Seu primeiro contato com o Design foi através da influencia de seu tio, Miksa Bern que, por sua vez, era artista e fotografo. Bern atuou como designer gráfico, pintor e fotógrafo. Seu primeiro curso foi em 1948 na Belas Artes da universidade do Rio de Janeiro. Porém só concluiu 1 ano de curso e mudou-se para recife, onde começou a participar do movimento de artistas modernos de Pernambuco. Foi ali também que fundou o Ateliê Coletivo, que surgiu no intuito de valorizar o caráter brasileiro da criação artística e trazer um acesso maior para a população. E foi um dos movimentos pioneiros de artistas organizados na capital. Fazia parte da equipe do ateliê os artistas Abelardo da hora, Gilvan Samico, Ionaldo, Ivan Carneiro, José Claudio, Wellington Virgolino e Bern. Os participantes tinham em comum o interesse na arte figurativa. E se inspiravam nas obras dos artistas Carlos Scliar, Diego Rivera e Portinari.

        Assim como Abelardo a Hora, que era desenhista, escultor e integrante do ateliê, muitos procuravam se inspirar na realidade social do pais através da exposição das mazelas. Esse tipo de pintura, existia desde a década de 40, e a principal região que utilizava era as regiões consideradas periféricas. O ateliê foi algo marcando na sociedade artística de Recife, foi importante para o desenvolvimento da população. E de acordo com o livro de José Claudio (1979) Marius Bern fala para seu amigo particularmente que, durante todo o tempo no  Rio de Janeiro, ele sentiu falta da pratica de pintura. Devido ao custo alto da atividade na cidade.

        Por conta de sua paixão por pintura, as criações gráficas que mais se destacam, são as que contém grandes técnicas de desenho e pintura. Onde cada detalhe é explorado com perfeição. Em 1953 recebeu um premio de pintura do Museu do Estado com o quadro "Agosto". E ingressou, ainda em Recife, na área publicitária. E em 1954, voltou ao Rio de Janeiro, onde foi recomendado para o jornal Tribuna da Imprensa, através de Hilda Hilst. Desde então, começou a trabalhar no jornal como cartunista. Bern também chegou a atuar no Jornal do Brasil como diretor de arte e chargista, e em 1960 resolveu abrir seu próprio estúdio: "Estúdio Gráfico". Que foi formado a principio por Marius e sua esposa Maria Minssen e só mais tarde Gian Calvi e Claudio Sendim se juntaram como sócios ao estúdio. Segundo Gian Calvi, o estúdio atuava em todas as áreas do Design Gráfico, e foi um grande prazer fazer parte da equipe mesmo que por pouco tempo.

Com uma obra pictórica, Bern em 1966 participou do XV Salão Nacional de Arte Moderna. Onde foi descrita no dicionário de Artes Plásticas de Roberto Pontual (1969, p 340) como:

Pintor e artista gráfico. Autodidata. Tem se dedicado principalmente à atividade de capista para diversos editoras do pais, entres elas a Civilização Brasileira, José Olympio e Edinova do Rio de Janeiro.

Como fotografo, Marius Bern também não passa em branco, o artista, pintor, chargista e fotógrafo, contem no Brooklyn Museum de Nova York um acervo de três imagens fotográficas de sua autoria. Sendo elas: Restos de Carnaval (1989); Robo Cop (1992); e sem-4, que não foi possível confirmar sua autoria devido a falta de dados que comprovam sua autoridade na foto.

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