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REVISITANDO FORD E TAYLOR: EM QUE MEDIDA ESSES MODELOS SÃO ATUAIS PARA A GESTÃO MODERNA?

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Por:   •  26/10/2014  •  1.181 Palavras (5 Páginas)  •  560 Visualizações

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REVISITANDO FORD E TAYLOR: EM QUE MEDIDA ESSES MODELOS SÃO ATUAIS PARA A GESTÃO MODERNA?

Introdução:

Através dos estudos de Taylor, que estabeleceram como ênfase o fator humano, das unidades fabris e a racionalização do trabalho e os de Ford, estabeleceram como ênfase as linhas de montagens, ambos foram um importante passo para o surgimento da Administração e tem sido referencia até nos dias atuais.

Com o passar do tempo apesar de terem nascido muitas teorias sobre a Administração Moderna, pode-se perceber como a base de produção e gestão das organizações contemporâneas são focadas no que foi evidenciado por Taylor e Ford.

Dessa forma a gestão moderna é uma “máscara” em cima do que foi criticado nos estudos de Taylor e Ford, tendo em foco que o operário hoje busca recompensas tanto sociais como financeiras.

Como enfoque, o trabalho busca expor as contribuições e influências dos estudos de Ford e Taylor na gestão moderna.

As contribuições de Taylor para a Administração Moderna

A biografia aponta como referencia da consulta que, Frederick Taylor nasceu no estado da Filadélfia, nos USA em 1856, recebeu uma educação voltada para a disciplina, devoção ao trabalho e poupança.Iniciou-se profissionalmente como operário de fábrica, graduou-se em Engenharia em 1885 e foi trabalhar em uma grande empresa siderúrgica, onde desenvolveu estudos que deram base para formular sua teoria.

O Taylorismo é um forma de pensar e de agir que ultrapassa fronteiras, indo muito além do seu contexto histórico.

Atualmente a grande maioria das organizações têm seus fundamentos de gestão e administração inspirados nos estudos de Taylor, principalmente no que diz respeito à competitividade de produção das empresas. Taylor foi o primeiro a estudar a racionalização e a eficiência no trabalho. Racionalização esta, de acordo com (STONER e FREEMAN, 1999) “... que nada mais é do que o redesenho de processos de trabalho visando aumentar a produtividade, sendo esta a mais bem sucedida forma de se trabalhar até os dias atuais.” Para Taylor era preciso desenvolver a produção criando um único modo de se produzir, aumentando assim o lucro. Seu foco sempre foi à máxima eficiência e desempenho da empresa.

Os princípios do Taylorismo inegavelmente fazem parte do contexto produtivo atual, porque respondem aos interesses capitalistas, mas os estudos da administração moderna apontam algumas incoerências no trabalho de Taylor.

Quando Taylor considera o cronômetro, como fator temporal em sua teoria, está considerando uma concepção de homem como sendo um ser linear e previsível, ou seja, supõe-se que todos os indivíduos trabalham no mesmo ritmo e da mesma forma, o que de acordo com o que apontam os estudos da psicologia organizacional, trata-se de uma teoria inconsistente, já que todo ser é único e age de forma única, mesmo que possua habilidades semelhantes aos demais.

Outra concepção de Taylor acredita na viabilidade de mecanizar até mesmo “o que teria de mais humano nos humanos”, isto é, o modo comportamental, ou seja de sorrir, de olhar, de se movimentar, de se comunicar, entre outros. E com isso acreditava ser possível alcançar o que ele denomina de máxima eficiência. Entretanto, já se sabe que a adoção de tal concepção numa empresa pode equalizar num déficit de produção.

Os pensamentos citados acima podem ser elucidados nas seguintes palavras de Taylor: “A administração científica pressupõe um trabalhador obediente e passivo e ausente de qualquer decisão a respeito do seu próprio trabalho, dado que o importante é o sistema, não o homem, pois, “no futuro, o sistema terá primazia” (TAYLOR,1987).

Assim pode-se dizer que a teoria de Taylorista ainda que seja criticada por muitos pensadores da atualidade se faz mais presente nas organizações contemporâneas do que se possa mensurar. Da mesma forma que no tempo e no espaço de Taylor, as empresas tinham o lucro como o único objetivo, nos tempos atuais continua sendo. Nesse sentido ainda que as organizações tenham adotado métodos mais humanísticos, a influência predominante é a racionalização da produção.

As contribuições de Henry Ford na Administração Moderna

De acordo com a biografia estudada, Henry Ford teve como primeira profissão a mecânica e evoluiu de tal forma até chegar ao cargo de engenheiro-chefe de uma fábrica. Nessa época (1889) fundou uma fábrica de automóveis a Detroit Automobile Co, tempos depois foi fechada. Posteriormente resolveu investir em um negócio próprio e para isso conseguiu um financiamento e fundou

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