Relatório De Obra

UNIVERSIDADE COMUNITÁRIA DA REGIÃO DE CHAPECÓ

(UNOCHAPECÓ)

RELATÓRIO DE VISITA À OBRA

Chapecó – SC, junho. 2013

Universidade Comunitária da Região de Chapecó (UNOCHAPECÓ)

Centro: Área das Ciências Exatas e Ambientais – ACEA

Curso: Arquitetura e Urbanismo

Disciplina: Construção I

Professor: Antonio Carlos Baccarin Rodrigues

RELATÓRIO DE VISITA À OBRA

 

RELATÓRIO DE VISITA À OBRA

Endereço: Avenida Getúlio Vargas, Centro, Chapecó – SC

Construtora: Dimensão

Estado: Em andamento

A visita ao canteiro de obras foi realizada no dia 23/05/2013, na obra próxima ao Terminal Urbano, sendo esta a terceira visita no mesmo local, podendo claramente notar a evolução da mesma.

Com a obra já executada, é possível perceber mais claramente que houve um planejamento de execução, pois está sendo edificado os fundos e uma lateral da edificação, sobrando assim espaço para o descarregamento de materiais, assim como também a relocação do canteiro de obras. Esta é uma estratégia que nem sempre é utilizada, causando problemas e transtornos na hora da execução final.

As laterais do terreno fazem divisas com outros terrenos, sendo possível notar duas soluções distintas para estes pontos. Em uma das laterais, é possível notar um certo desnível entre o terreno que estamos visitando, e o terreno vizinho. Este desnível de aproximadamente 1,50m, cria um barranco, podendo este desmoronar. Com isto em mente, adotou-se a solução de criar um muro de arrimo neste local, impedindo o caindo deste muro. É possível notar que foi executado basicamente com uma tela de estuque e concreto.

Já na outra divisa do terreno, onde estão locados os pilares rentes ao muro, é possível notar placas de EPS que funcionam como uma placa/manta que controla essa expansão do pilar e do concreto, impedindo que se crie um buraco entre o pilar e o muro.

Outro lugar aonde se é utilizado o EPS na construção, é na junta de dilatação. A junta de dilatação é necessária para prevenir rachaduras na construção, visto que o concreto trabalha de acordo com o clima, expandindo e retraindo-se. Antigamente, utilizava-se juntas de dilatação a cada 20 metros, porém, com o avanço de materiais e tecnologias, hoje em dia essa viga de dilatação é feita a cada 30 metros.

Esta junta acaba criando duas edificações separadas por uma pequena fenda, de 1 à 2 centímetros. Hoje em dia, é erguida uma sapata em comum, e a junta de dilatação começa a acontecer a partir da viga de baldrame, onde se concreta duas vigas separadas, uma servido para cada parte da edificação. Este espaço que é preenchido pelo EPS, que serve numa função similar à utilizada nos pilares da divisa. Além de preencher este espaço, ele também permite que os dois blocos separados pela junta dilatem. Devido principalmente a questões estéticas, na parte externa (que seja possível a visualização) é geralmente utilizado uma resina chamada Mastique (Mastic).

Pela