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Relatório Económico indústria de cosméticos

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Por:   •  10/11/2013  •  Tese  •  4.438 Palavras (18 Páginas)  •  341 Visualizações

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UNIVERSIDADE ANHANGUERA – UNIDERP

ATPS DE ECONOMIA

CURSO: CIÊNCIAS CONTÁBEIS 2013.2

PROFESSORA: Ma. RENATA M. G. DALPIAZ

GRUPO:

CLÉCIA MENDES DE MEDEIROS RA 435057

GARDENIA CRUZ DA SILVA RA 8136745152

JORGE NOGUEIRA DOS SANTO S RA 427474 MIRCHERLANE GERMANO DE LIMA RA 414639

SHIRLEY LIBERAL VERAS DE LIMA RA 414939

SUELEN TAYNA RODRIGUES DA SILVA RA 411897

SERRA TALHADA-PE

2013

Relatório Econômico do Ramo de Cosméticos

O faturamento no setor de cosméticos, no Brasil, tem demonstrado crescimento acentuado principalmente nos últimos anos. Dados apontam que mundialmente, nosso país ocupa o segundo lugar quando se refere ao mercado de perfumaria, cosméticos e higiene pessoal onde se têm observado que o crescimento está atribuído, sobretudo, ao aumento da procura por parte do consumidor (WU PERFUMARIA, 2013).

Para se ter uma ideia, a busca por produtos desta categoria deu um salto de aproximadamente 16% desde 2011 até o final de 2012 sendo este o maior percentual registrado em comparação com os anos passados. Isso resultou num crescimento perceptível da indústria cosmética, principalmente nos últimos seis anos (Figura 01) e no destaque marcante do segmento de cuidados pessoais, incluindo os cosméticos, em detrimento de outros setores do mercado (Figura 02).

Figura 01: Histórico do crescimento da Indústria Cosmética no Brasil nos últimos anos. Fonte: Google Imagens, 2013.

De acordo com o SEBRAE (2010) tal informação é decorrente de quatro grupos de referência que influenciam na hora da compra e, portanto, são decisivos na escolha de certos produtos. Esses grupos, marketing, amigos, profissionais e especialistas, são na verdade a chave para o atual sucesso na produção e no consumo dos cosméticos.

De fato, usar cosméticos, significa melhoria da autoestima e, se sentir segura ou motivada para enfrentar a sociedade com boa aparência é algo inerente a qualquer pessoa independente da classe social que ela ocupa (ALVES, 2010), embora estudos revelem que a classe C (com renda familiar mensal entre R$ 1.064 e R$ 4.591) é a majoritária no consumo desses produtos, talvez pelo maior número de integrantes (43% da população total, de acordo com a ABEP – Associação Brasileira de Empresas de Pesquisa, 2010), pelo pouco dinheiro reservado pela classe baixa para a compra de cosméticos e pela procura da classe alta por produtos e serviços exclusivos, deixando quase de lado àqueles mais comuns adquiridos pela classe (SEBRAE 2010). Em outras palavras, enquanto a classe média cresce a demanda por produtos consumidos por ela aumenta proporcionalmente.

Diante disso, podemos acrescentar a participação do público feminino para com o êxito da indústria dos cosméticos. Sem dúvidas as mulheres, apresentam a vaidade natural quando comparado aos homens. Todavia o público masculino vem demonstrando interesse em adquirir certos produtos de beleza, porém em menor proporção.

Conforme noticiado pelo Jornal SBT Brasil, janeiro 2013, a brasileira gasta em média R$ 150, 00 (cento e cinquenta reais) de sua renda mensal com a compra de cosméticos e estão sempre se atualizando quanto às novidades do mercado. E, para aproveitar essa despesa, as empresas que trabalham nesse ramo têm apostado cada vez mais na inovação e nas estratégias de venda. O público alvo está atento em cada produto lançado e em cada benefício por ele gerado, então as táticas de marketing constituem no segredo de divulgação para um bom negócio.

Segundo Fontes, 2012 o setor produtivo dos cosméticos é composto basicamente por micro e pequenas empresas (70% e 20%, respectivamente) e o processo de venda está descentralizado nas mãos dos consultores, franqueados e lojistas com atendimento presencial ou virtual, sendo os primeiros os maiores contribuintes nesse processo. Os consumidores normalmente preferem comprar seus produtos a representantes que passam em suas residências, trabalho, ambiente de estudo, enfim, optam pelo contato direto com o cosmético e pela atenção exclusiva dos revendedores.

Desse modo no mercado dos cosméticos tem espaço tanto para empresas produtoras quanto para vendedoras, sejam elas de grande, médio ou pequeno porte. No Brasil, percebemos a atuação de empresas internacionais de grandes nomes, mas as nacionais também participam da indústria cosmética o que significa afirmar que existem boas oportunidades para investir no setor. Por exemplo, podemos citar a Unilever, Procter & Gamble, Colgate-Palmolive, Avon, Revlon, L´Oreal, Mary Kay, Blosson Ville, Natura, O Boticário, Verde Brasil, dentre outras participantes deste mercado.

Levantamento de Custos

Os custos envolvidos para o comercio de cosméticos:

Despesas fixas: aluguel, condomínio, manutenção e os custos da administração.

Despesas comerciais: todas as vezes que a loja obtiver mais clientes ou vender mais, portanto, são despesas que variam conforme o volume de vendas e os volumes de clientes.

Despesas variáveis: são os impostos, frete e a comissão dos vendedores.

Custo direto variável: são os gastos da mercadoria para a revenda.

Custo da mercadoria: são os custo do mercado para a revenda, que abrange as despesas efetuadas para aquisição, compreendendo, além do preço pago, o valor do transporte e do seguro até o estabelecimento do adquirente e os tributos derivados na aquisição ou

Importação: quando não forem recuperáveis.

O custo médio inicial é de R$ 30.000,00 (trinta mil reais), é preciso levar em conta que a variedade de produtos é grande e cada vez mais surge novos produtos, por isso é preciso ter ao menos R$ 29. 426,22 (vinte e nove mil, quatrocentos e vinte e seis reais e vinte e dois

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