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Resenha do filme politicas de saúde pública

Por:   •  27/9/2016  •  Resenha  •  604 Palavras (3 Páginas)  •  3.411 Visualizações

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Este trabalho tem por objetivo uma síntese reflexiva sobre o filme políticas de saúde no Brasil. O filme tem início com a exposição da história da saúde nos anos de 1900, considerado como o ano do progresso nas áreas da medicina, por exemplo. O século XX inicia-se com surtos como a febre amarela, cólera, varíola e a criação das Santas casas de misericórdia, pois a população pobre só dispunha de atendimento filantrópico desses hospitais mantidos pela igreja católica enquanto a população de alta renda dispunha-se de médicos particulares.

As doenças estavam afetando todas as pessoas e comprometendo a produção e a exportação do café, assim, o governo decidiu criar a vacina obrigatória nos anos de 1904 junto com a campanha organizada, em que, aqueles que não colaborassem, eram obrigados a abandonar suas casas. Este movimento recebeu o nome de Política de Quarentena criada por Oswaldo Cruz.

A população revidou a esta obrigatoriedade e muitos deles saíram de suas casas para protestar, acompanhados por militares que também eram contra a decisão governamental. E, este movimento ficou conhecido como A revolta da vacina, o qual foi derrotado posteriormente.

Nos anos de 1917 os operários das indústrias entram em greve nas cidades de São Paulo e Rio de Janeiro. No ano seguinte, 1918 há um surto de gripe espanhola e os médicos não sabem a solução para combate-la. Em 1919, SP estava sem governador e com isso os grevistas fazem acordo com seus patrões e voltam as indústrias.

Em 1923 foi criando as Caixas de Aposentadoria e Pensão, essas instituições eram mantidas pelas empresas que passaram a oferecer esses serviços aos seus funcionários. A primeira delas foi a dos ferroviários. Elas tinham entre suas atribuições a assistência médica ao funcionário e a família, aposentadorias e pensões.

Quando Getúlio Vargas toma o poder, em 1930, cria-se o Ministério da Educação e Saúde e as caixas são substituídas pelos Institutos de Aposentadoria e Pensões (IAPs), que, por causa do modelo sindicalista de Vargas, passam a ser dirigidos por entidades sindicais e não mais por empresas como as antigas caixas. Com início da ditadura militar no Brasil, em 1932, houve uma exigência da constituição prometida nos anos 30 sobre os investimentos na saúde pública. Uma dessas discussões se baseou na unificação dos IAPs como forma de tornar o sistema mais amplo. Em 1960, ocorreu a unificação dos IAPs em um regime único para todos os trabalhadores regidos pela Consolidação das Leis Trabalhistas (CLT), o que excluía trabalhadores rurais, empregados domésticos e funcionários públicos. Aconteceu em 1967 pelas mãos dos militares a unificação de IAPs e a consequente criação do Instituto Nacional de Previdência Social (INPS). Com isso a demanda aumentou e a solução encontrada pelo governo foi pagar a rede privada pelos serviços prestados à população.

Em 1974, os militares já haviam criado o Fundo de Apoio ao Desenvolvimento Social (FAS), que ajudou a remodelar e ampliar a rede privada de hospitais, por meio de empréstimos com juros subsidiados. A estrutura dos INPS foi se modificando tendo a criação do Instituto Nacional de Assistência Médica da Previdência Social (INAMPS) em 1978, que ajudou nesse trabalho nos repasses para iniciativa privada. Neste mesmo ano acontece o movimento “Saúde Para Todos” liderado por professores,

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