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A vida individual principio e fim, paciente terminal eutanásia cuidados paliativos

A vida individual é a arte de alguém governar suas próprias ações tanto físicas, moral, intelectual ou caráter. O aspecto universalista consiste em uma atribuição de valores do bem-estar que é independentemente das culturas ou particularidades religiosas.

O termo eutanásia possui origem grega significando morte boa, morte doce, tranquila dando imediatamente a todos as que pascessem de uma doença incurável,irreversível e preferem esse tipo de morte a prolongar por longo período seu sofrimento antes que uma morte dolorosa se aproxime.

Quando tudo começou

Na década de 70, e com a desculpa de querer evitar o sofrimento desnecessário ou pacientes graves em estado terminal, apareceu especialmente nos países mais desenvolvidos, uma campanha para a legalização da possibilidade de interromper a vida gravemente do doente ou de bebês malformados, seja por intervenção ativa ou negligência passiva de cuidado, ou seja, assegurar que a prática jurídica é uma eutanásia ativa ou passiva. Em 1993 houve uma aprovação por lei da mesma onde o suicídio assistido passou de 400 para 540 casos e a prática de eutanásia sem consentimento expresso atinge os 1000 casos. As duas primeiras situações: eutanásia com pedido explícito e suicídio assistido, cresceram 9% desde 1990.

A tendência para recorrer à eutanásia está a ganhar terreno e a fazer com que os médicos não se empenhem, tanto quanto deviam, na Medicina paliativa, não querendo com esta afirmação generalizar mas essas situações não podem ocorrer de ânimo leve: o médico deve mandar um relatório às autoridades a quem compete provar se foram cumpridos os requisitos legais; o doente que pede a eutanásia deve estar afectado de enfermidade grave e irreversível, acompanhada de fortes dores, sem esperanças de melhora.

. O objetivo do procedimento do filtro dos cuidados paliativos é assegurar que todos os profissionais da saúde médicos enfermeiros experts em cuidados paliativos conversem sobre a solicitação da eutanásia e as alternativas de cuidados paliativos. Portanto, o cuidado a um paciente que solicita eutanásia deve incluir a consulta a uma equipe de cuidados paliativos especializados, com o objetivo de analisar as reais necessidades do mesmo. A questão da dor e do sofrimento é um dos desafios sempre presentes e a proposição de terapia

de alívio se torna um imperativo ético. Para tanto, disponibilizar para os pacientes em fase final todos os meios de alívio e controle de sintomas angustiantes; reconhecer que o cuidado do paciente e o alívio de seu sofrimento não é meramente uma questão médica, o cuidado oferecido

visa ao bem-estar físico, mental e espiritual e,nesta perspectiva, todas as profissões têm algo de específico a contribuir numa abordagem efetiva