Resíduos Sólidos

RESÍDUOS SÓLIDOS

O ser humano conseguiu se tornar uma máquina de produção, tudo que é produzido e utilizado, provavelmente será descartado. A problemática está na consequência do destino final incorreto dos resíduos, em qualquer meio, o descarte inadequado terá impactos negativos, devido às más atitudes, hábitos ou falta de informação.

Os resíduos sólidos são todos os restos sólidos ou semi-sólidos das atividades humanas ou não-humanas, que embora possam não apresentar utilidade para a atividade fim de onde foram gerados, podem virar insumos para outras atividades. Exemplos: aqueles gerados na sua residência e que são recolhidos periodicamente pelo serviço de coleta da sua cidade e também a sobra de varrição de praças e locais públicos que podem incluir folhas de arvores, galhos e restos de poda.

Segundo a ABRELP, em 2016 registrou-se um montante de 71,3 milhões de toneladas, sendo que cada brasileiro é responsável com a contribuição de quase 1 quilo de resíduo por dia

CLASSIFICAÇÃO DOS RESÍDUOS

• Perigosos – São os tipos de resíduos que causam poluição, e do qual não se pode filtrar ou limpar a água, por exemplo.
• Inertes – Podem causar poluição, mas são passíveis de remoção e filtragem, como, por exemplo, entulhos de obras e similares.
• Não inertes – Não apresentam perigo para a área onde estão. Eles não são perigosos, e não podem contaminar áreas de maneira irreversível

DESTINAÇÃO FINAL

Segundo a PNRS (2010), os resíduos gerados a partir da atividade humana, deve ter uma destinação final ambientalmente adequada passando pelos demais processos, que inclui a reutilização, a compostagem, a recuperação e o aproveitamento energético até o rejeito final. Esses procedimentos são essenciais para a prevenção de danos diretos a saúde pública e assegurar os mínimos impactos ambientes. Outro recurso necessário para eficiência do sistema dos resíduos sólidos com o ciclo produtivo é a eficácia no acondicionamento dos resíduos urbanos gerados.

Conforme a pesquisa do Instituto Brasileiro de Pesquisa e Estatística (IBGE, 2000), cerca de 64% dos municípios brasileiros destinam seus lixos ou resíduos a céu aberto nos chamados lixões sem nenhuma preocupação ou controle ambiental, acumulando volumes excessivos de resíduos produzindo mau cheiro, atraindo animais e insetos que resultando em series de problemas a saúde pública e ambiental. Tornando-se necessários investimentos de recursos econômicos para sanar os principais problemas relacionados à utilização dos lixões a céu aberto, gerando custos aos cofres públicos.3

COLETA SELETIVA

A coleta seletiva é o recolhimento de materiais recicláveis, previamente separados conforme sua categoria: papéis, plásticos, vidros, metais e orgânicos.

Segundo CONAMA (2001), a reciclagem de resíduos deve ser incentivada, facilitada e expandida no país, para reduzir o consumo de matérias-primas, recursos naturais não renováveis, energia e água, o mesmo estabelece ainda os códigos de cores para os diferentes tipos de resíduos, e identificados: