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Revisao Da Av1

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Por:   •  29/3/2014  •  1.745 Palavras (7 Páginas)  •  213 Visualizações

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Aula 1: Língua, linguagem e variação linguística.

Muitos momentos de nossas vidas envolvem situações em que estamos ora com pessoas muito íntimas, ora pessoas com quem temos pouca intimidade ou até com pessoas desconhecidas, não é mesmo?

A convivência com pessoas desconhecidas exige de nós postura diferente da que temos com familiares, concorda? Isso, consequentemente, gera uma forma de falar diferenciada.

Enfim, as situações comunicativas são enquadradas na formalidade ou na informalidade. Então, a necessidade de adquirirmos uma linguagem mais elaborada, utilizando a norma culta, se dá porque às vezes precisamos usar uma linguagem mais formal.

Entretanto, isso não quer dizer que há perda dos aspectos informais da língua, ou seja, continuaremos sempre a falar com pessoas de nossa intimidade da mesma forma. Adquirir outros modos de falar, apenas “alarga nossa capacidade de comunicação”.

Por que nos comunicamos?

Já parou para pensar que tudo para nós, seres humanos, tem de ter uma explicação?

Isso chama a atenção para uma coisa que fazemos constantemente, mas não nos damos conta: procuramos sempre dar um sentido aos fatos, interpretar situações, interpretar o mundo e a vida.

Por que elas falam que sou metida?

O que quer dizer “é o fim da picada”?

Por que eu fui falar aquilo para ela?

Não é possível não comunicar... não existe comportamento que não seja comunicação.”(Paul Watzalawick)

Buscamos dar sentido aos fatos quando:

Continuemos com a nossa maneira de pensar

"Prefiro ficar com todos os defeitos que as pessoas dizem que tenho, do que fingir ser alguém que não sou.”

Defendemos ideologias

“Em vez de pensar ‘quero fazer’, pense ‘consigo fazer’. Em vez de pensar ‘quero ser’, pense ‘posso ser’. Pensar ‘quero’ é força de vontade, mas pensar ‘posso’ é força da convicção.”

Expressamos nossos sentimentos

Eu + Você = Beijos, risadas, abraços, carinhos e amor.

Difundimos ideias

“E aqueles que foram vistos dançando foram julgados insanos por aqueles que não podiam escutar a música.”

Mesmo quando buscamos dar sentido aos fatos, ponderamos a nossa maneira de falar, com base nas situações em que somos colocados(as). Clique nas caixas e veja os exemplos:

Informalidade

E ai, brother?Bora pegar onda?

Formalidade

muitíssimo bom dia!Gostaria de convidar-lhe a adentrar ao oceano para iniciarmos a prática da modalidade esportiva denominada surfe.

Percebeu a diferença nas falas do surfista.

Tanto no contexto formal quanto no informal, sabemos, intuitivamente, nos comportar de forma adequada, usando uma linguagem apropriada a cada situação.Adaptar a linguagem para situações formais ou informais fazem parte de nossa realidade, embora muitas vezes não identifiquemos isso.

A língua é um produto social e cultural constituído por signos linguísticos, caracterizado por um código, e a linguagem é o veículo de expressão.

Como vimos anteriormente, a língua também varia de acordo com o contexto de comunicação, já que não falamos sempre do mesmo modo. Sendo necessário, portanto, distinguir informalidade da linguagem vulgar ou popular.Assista ao vídeo, para reforçar o seu entendimento sobre a fala formal e a informal.

Você sabia que o Português também é a língua oficial de outros países?

O Português é a língua oficial de Brasil, Portugal, Moçambique, Angola e outros países. Porém, possui algumas variações, de acordo com a região em que é falado, formando o que chamamos de dialetos regionais ou geográficos.

Assim como a dança, a música, as imagens, os gráficos e os gestos, as línguas são diferentes formas de expressão ou linguagens. Uma vez que o texto é um produto social, existe uma relação intrínseca entre ele, a cultura, o momento histórico e a ideologia em que é formado.

Você sabe a diferença entre língua e linguagem?

Podemos dizer que linguagem é uma faculdade (capacidade) que permite exercitar a comunicação, latente ou em ação.

Já a língua refere-se a um conjunto de palavras e expressões usado por um povo, por uma nação, munido de regras próprias (sua gramática).

Se você ainda estiver pensando no caso dos animais, refletindo se eles se comunicam de alguma maneira ― não como nós, mas se comunicam ―, vale reforçar que a grande questão é que não podemos afirmar que eles tenham linguagem, pois esta é exclusiva do ser humano. O que os animais têm são formas de comunicação.

Pesquisas científicas já catalogaram, em chimpanzés, cerca de 100 sinais diferentes para expressar medo, fome, alegria etc. Mas são formas pontuais, limitadas, específicas.

Você deve estar se perguntando...

... Se a linguagem é uma capacidade humana, por que todos nós não falamos a mesma língua?

Tente responder à seguinte questão: por que uma criança de família chinesa, que nasce na França, por exemplo, fala francês e também chinês?

qui chegamos a um ponto essencial: a língua é uma construção social e corresponde à cultura, história e sociedade de um determinado povo, de uma determinada nação.

No caso das crianças chinesas, ela fala as duas línguas porque tem contato com as duas culturas. Em casa, por exemplo, a criança fala chinês com os familiares, já na rua e nos demais meios sociais, principalmente na escola, ela fala o idioma francês.

Linguagem, língua... mas e na prática?

A atividade de comunicação que fazemos todos os dias, aparentemente sem muito esforço, não é tão simples assim. Antes da fala sair de sua boca, você pensa, elabora o que quer comunicar, depois procura palavras e construções adequadas na língua para que essa fala possa ser entendida pelos outros.

A linguagem é uma capacidade humana e a língua uma espécie

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