Riscos químicos - FISPQ

Riscos químicos-FISPQ

A partir de 1990, onde foi publicada a convenção de 170 da OIT, foi apontado a necessidade da criação de uma cooperação sobre segurança de produtos químicos. Depois da convenção Rio 22, na conferencia das nações unidas, foi pulicado a agenda 21, que no capitulo 19 é referido aos compromissos das países em relação ao sistema de classificação e de rotulagem mundialmente harmonizado. Em 2002, foi criada a primeira versão do GHS, padronizando as informações de todos os países sobre substancias químicas perigosas, classificação e comunicação, para permitir que a produção, transporte, uso e a disposição sejam gerenciados corretamente para proteger a saúde humana e o meio ambiente.

O GHS também esta na NR-22, onde diz que a FISPQ deve ser disponibilizada pelo fabricante ou importador seguindo o GHS. No Brasil a ABNT, com a NBR 14725, segue os processos dispostos pelo GHS para padronizar as informações no Brasil.

A FISPQ é dividida em 4 partes:

Parte 1: terminologia

CL50: concentração de produto químico no ar ou na agua que promove a morte de 50% de um grupo de animais submetido a ensaio.

Corrosivo cutâneo: material que coroe a pele, a chamada necrose visual, que destrói o tecido da pele, em pelo menos 3 animais ensaiados apos uma exposição de ate 4h de duração.

Carcinogênico: substancia toxica, corpo solido inerte ou radiação ionizante, capaz de introduzir cancinogenicidade.

Degradabilidade: capacidade de uma substancia ou mistura degradar-se no meio ambiente.

Parte 2: sistema de classificação de perigo

Aspectos gerais, perigos, classificação, toxidade aguda e vários itens para classificar os agentes químicos como se ele é corrosivo, irrita, se causa lesões oculares, como classificar os riscos.

A parte 2 referente à classificação de perigo é dividida em:

Perigos físicos (explosões, gases inflamáveis, líquidos inflamáveis, substâncias auto reativas, etc)

Perigos a saúde (toxidade aguda, corrosão ou irritação da pele, carcinogenicidade, etc)

Perigos ao meio ambiente (degradabilidade rápida, perigoso em contato com a agua, bioacumulativo, etc)

Parte 3: rotulagem

Criação de rótulos para melhor identificar e padronizar as informações sobre determinados riscos dos agentes químicos, com informações de texto e pictogramas, que são padronizados pelo GHS,

Parte 4: FISPQ

Como criar a FISPQ, criar informações harmonizadas sobre as propriedades e medidas de controle na produção, transporte e uso e disposição como forma de proteger a saúde humana e o meio ambiente. Ferramenta primaria na busca de informação

FISPQ: meio do fornecedor de um produto químico transfere informações essenciais sobre os perigos de uma substancia ou mistura ao usuário desta.

É dividida em 16 sessões, de 1 a 6 sobre emergência, como identificação, identificação do perigo, composição, primeiros socorros, combate