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Robô

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Por:   •  4/11/2014  •  Resenha  •  888 Palavras (4 Páginas)  •  198 Visualizações

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O nome robô, derivado do tcheco robota, que significa trabalho forçado, é aplicado a máquinas automáticas com aparência humana em obras literárias e cinematográficas de ficção científica desde 1920. Nessa época, o dramaturgo tcheco Karel Capek expôs, na peça teatral R.U.R., uma sociedade dependente de andróides mecânicos, chamados robôs, capazes de substituir o homem em todo tipo de trabalho físico e mental.

Robô é o nome que se dá a qualquer máquina de operação automática que substitua o homem na execução de trabalhos. Sua aparência e a forma de executar tarefas não se assemelham necessariamente às dos seres humanos. Os robôs da atualidade descendem de duas linhas de evolução: os antigos brinquedos mecânicos denominados autômatos e máquinas industriais progressivamente inovadas e especializadas.

A invenção do robô, tentada desde tempos muito remotos, se enquadra nos esforços das sociedades humanas para livrar-se dos trabalhos mecânicos ou penosos. Resultado do mesmo espírito de construção das máquinas que ganhou vulto e se acelerou a partir da revolução industrial, o robô se diferencia das máquinas fundamentalmente por sua capacidade de funcionar automaticamente, sem a intervenção permanente do homem.

História.

O ancestral mais primitivo dos atuais robôs industriais é possivelmente a clepsidra, ou relógio de água, que, graças ao emprego do sifão, oferecia sobre a ampulheta a vantagem substancial de permitir a reciclagem automática da água, cujo fluxo constante media o tempo. Esse dispositivo inventado pelos gregos data de 250 a.C. Os relógios e máquinas de pêndulo, inventados durante a Idade Média, se enquadram na tradição da primitiva engenharia automática. Seguiu-se a invenção dos relógios de mola, no século XVIII, época em que também se introduziram formas rudimentares de máquinas automáticas destinadas a melhorar o rendimento em determinadas fases da produção na indústria têxtil.

A revolução industrial incentivou a invenção de robôs para aperfeiçoar a produção de energia. Criou-se um regulador para a máquina a vapor, acionado por pesos rotatórios que, quando a uma carga pesada fazia com que diminuísse a velocidade da máquina, o dispositivo provocava aumento do fluxo de vapor. Da mesma forma, o fluxo diminuía quando a carga era mais leve. A realização mais notável dessa fase foi, no século XIX, a invenção do motor de combustão interna, dotado de pistões que retornam à posição inicial depois de cada ciclo.

No fim do século XIX e início do século XX proliferaram os engenhos automáticos e semi-automáticos, acionados em parte pelo homem e destinados às operações industriais. Progressivamente se idealizaram máquinas nas quais a intervenção humana tendia a reduzir-se à ação inicial e à posterior tarefa de vigilância sobre a atuação da máquina, com pequena participação direta no processo. As máquinas automáticas de ciclo repetitivo, como as lavadoras de roupa, as de ajuste e medida, de aplicação na indústria têxtil, e os elevadores automáticos, parcialmente programáveis, fora as principais conquistas da primeira metade do século XX.

Robótica e automatização.

O vertiginoso progresso da tecnologia eletrônica e da informática a partir da década de 1960 associou-se, no plano industrial, a uma evolução paralela da robótica, entendida como ciência e engenharia de concepção e projeto de maquinaria altamente automatizada. A indústria automobilística, por exemplo, introduziu em suas linhas de montagem dispositivos controlados por computador, por meio dos quais se simulam as articulações dos braços e mãos humanos, a fim de erguer, soldar e pintar as armações dos veículos.

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