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SERVIÇO SOCIAL

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Por:   •  24/9/2014  •  1.838 Palavras (8 Páginas)  •  206 Visualizações

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Introdução

De acordo com MDS o CRAS é um centro de Referência da Assistência Social uma unidade pública estatal localizada em áreas com maiores índices de vulnerabilidade e risco social, destinada ao atendimento socioassistencial de famílias. Desta forma é o principal equipamento de desenvolvimento dos serviços socioassistenciais da Proteção Social Básica. Constitui espaço de concretização dos direitos socioassistenciais nos territórios, materializando a política de assistência social. O CRAS deve contar com uma equipe mínima para a execução dos serviços e ações neles desenvolvidos como assistentes sociais e psicólogos.

Desta forma as principais ações de Proteção Social Básica desempenhada pelo CRAS para famílias, seus membros e indivíduos em situação de vulnerabilidade social, por meio do PAIF tais como: acolhimento, acompanhamento em serviços socioeducativos e de convivência ou por ações socioassistenciais, encaminhamentos para a rede de proteção social existente no lugar onde vivem e para os demais serviços das outras políticas sociais, orientação e apoio na garantia dos seus direitos de cidadania e de convivência familiar e comunitária; Articular e fortalecer a rede de Proteção Social Básica local; e prevenir as situações de risco no território onde vivem famílias em situação de vulnerabilidade social apoiando famílias e indivíduos em suas demandas sociais, inserindo-os na rede de proteção social e promover os meios necessários para que fortaleçam seus vínculos familiares e comunitários e acessem seus direitos de cidadania. (MDS/aplicações 2012).

No CRAS a presença dos assistentes sociais é fundamental e sua intervenção profissional é de grande importância para a instituição, mas principalmente para a vida dos usuários, pois através do seu exercício profissional esses profissionais buscam a garantia dos direitos dos usuários. (ORIENTAÇÕES TECNICAS DO CRAS p.9, 2009).

Diante dos dados exposto acima e do aumento do fluxo de atendimentos na unidade do CRAS, observa-se a necessidade de atualização na forma de registro e armazenamento de dados, buscando maior agilidade e qualidade no atendimento ; sendo este o principal objetivo deste projeto , que vai , simular a implantação de um sistema onde são registradas mensalmente as informações sobre o volume de atendimentos e quais as famílias são atendidas nos CRAS durante mês de referência.

JUSTIFICATIVA

O período de 1980 a 1990 foi marcado por um processo de novas configurações nas áreas política e social, com constantes reformas e uma ampliação da democracia (COUTO, 2006). Foram também realizados constantes debates sobre a assistência, com a realização de estudos e pesquisas a fim de se formular uma proposta de assistência social que realmente fosse efetiva. Foi então que, através da Constituição Federal de 1988 (CF/88), a assistência social começa a ganhar novos contornos passando a ser discutida como um direito do cidadão e cabendo ao Estado provê-la, em uma tentativa de romper com a lógica da caridade da benemerência.

A CF/88 possibilitou trazer uma nova concepção para a Assistência Social, redefinindo assim seu perfil histórico no país, passando a qualificá-la como uma política de seguridade social trazida no art.194 da Constituição Federal:

Art. 194. A seguridade social compreende um conjunto integrado de ações de iniciativa dos Poderes Públicos e da sociedade destinadas a assegurar os direitos relativos à saúde, à previdência à assistência social (BRASIL, 2003, p. 193).

Apesar de ser considerado um passo importante a Assistência social ser prestada a quem dela necessitar independente de contribuição, já que antes da CF/88 somente quem contribuía tinha algum direito, ela deveria assim como a saúde, ser universal, prestada a todos sem exceção, e não somente aos que necessitam dela. Além disso, a criação do tripé da seguridade social, onde se inclui a saúde, previdência, e a assistência social deveria abranger outras políticas, como a da educação, habitação que assim como as demais são fundamentais para a reprodução dos indivíduos na sociedade. Se estes outros segmentos são tão fundamentais para a sociedade porque não incluí-los no âmbito da seguridade social, sendo também de responsabilidade do Estado provê-los.

A inserção da assistência social no tripé da seguridade social representou uma inovação, consolidando-a como uma política pública. A partir da CF/88 passasse a garantir os direitos básicos de cidadania, ampliando a cobertura dos serviços de assistência social principalmente, as pessoas que até então estavam desprotegidas. (COUTO, 2006, p.170).

Segundo a PNAS (2004), o profissional Assistente Social é necessário para que as políticas sociais implementadas no Brasil cheguem cada vez mais à população que se encontra em risco social. “Eles atuam tanto no atendimento direto, na oferta de serviços, no desenvolvimento de programas e na avaliação para concessão de benefícios, como também no planejamento e na gestão da política pública”.

Apesar de a assistência social ser uma das mediações mais tradicionais e persistentes do exercício profissional, considera se que a implantação do Suas amplia as possibilidades de trabalho profissional nos novos espaços ocupacionais, como os Centros de Referência de Assistência Social (Cras) e os Centros de Referência Especializados de Assistência Social (Creas), além de demandar o desenvolvimento de novas habilidades e competências para a gestão pública nos âmbitos da assessoria, planejamento, avaliação, monitoramento, entre outras. Trata-se, pois, de demandas profissionais que desafiam os assistentes sociais a formular mediações teóricas, técnicas, éticas e políticas, na perspectiva da competência crítica diante das exigências burocráticas e administrativas que lhe são requeridas, de modo a não sucumbir ao discurso competente (Chaui, 1989).

Nas últimas décadas, tem sido cada vez mais intensa a repercussão das mudanças tecnológicas sobre o conjunto das manifestações de nossa socialidade. A cultura, a economia, a política e não apenas a produção e o mundo do trabalho são afetados pelas rápidas mudanças tecnológicas. Os serviços sociais, evidentemente, não poderiam escapar a esta onda. Do conjunto das alterações científico-tecnológicas destacam-se as tecnologias de informação (TI’s) pela sua penetrabilidade e extensão. Os modernos recursos informáticos e telemáticos abarcam hoje, mesmo que de maneira desigual, todos os países do planeta e todas as áreas. Mais do que isso, qualquer processo de organização da vida humana supõe a utilização

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