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SErviço Social

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Por:   •  5/11/2013  •  419 Palavras (2 Páginas)  •  496 Visualizações

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“COMO É POSSÍVEL CONTRIBUIR, POR MEIO DA ASSESSORIA, CONSULTORIA OU SUPERVISÃO PROFISSIONAL, PARA A ORGANIZAÇÃO POLÍTICA DOS INDIVÍDUOS?”

A temática da supervisão profissional, ao contrário dos anos 1980 em diante, foi um tema presente na profissão desde a sua institucionalização. A partir do movimento de reconceituação latino-americano e do processo de renovação do Serviço Social brasileiro, este tema, paulatinamente, cai em desuso. Com o andamento da crítica ao Serviço Social tradicional, não houve um redirecionamento teórico do trato da supervisão profissional – característica esta extensiva às outras temáticas “consideradas operativas no Serviço Social, como por exemplo, as questões relativas ao trato com entrevistas, grupos, visitas domiciliares, entre outras, e sim, praticamente, houve uma anulação deste tema no debate profissional”.

Por fim dos anos 1970 e durante os 1980 o serviço Social descobre os movimentos sociais como espaço de atuação. Tal descoberta está vinculada, basicamente a duas características: a primeira é referente a conjuntura da época, que é marcada pela emersão dos movimentos sociais vinculados à questão do cotidiano, na luta por melhores condições de vida,pois, com a crise da ditadura militar, foi possível a emersão de inúmeras mobilizações em torno da busca por direitos referentes a habitação, saneamento, saúde, ensino, entre outros. Este movimento político foi acompanhado também por intenso debate intelectual, que girava em torno do caráter novo, ou não destes movimentos sociais.

O desenvolvimento de comunidade, é introduzido, no Brasil, por organismo norte-americanos de cooperação nos anos de 1940, mas é a partir da década seguinte, com o fim da Segunda Guerra Mundial e com o advento da chamada guerra fria ( entre os Estados Unidos e a União Soviética) que ele passa a ser disseminado pela ONU de maneira sistemática.

No Brasil identificamos quatro fases do desenvolvimento da comunidade: primeira de 1950-1959, quando o trabalho se dá com base em supostos acríticos e aclassistas, segunda fase marcada pela interlocução dos profissionais de desenvolvimento de comunidades com as mobilizações sociais que aconteciam n país, no período de 1960 até o golpe militar de 1964; terceira fase, de 1964-1977, em que a interlocução é cassada e o desenvolvimento da comunidade é utilizada como recurso para legitimar a ditadura militar, e por fim a quarta fase, que é o desenvolvimento da comunidade no período da transição democrática que vai de 1978 a 1989, expresso nos trabalho realizado por prefeituras de oposição e por profissionais inseridos nos movimentos populares.

O Serviço Social participa do desenvolvimento de comunidades desde a sua origem, sendo imprestável admitir essa iniciativa sem a histórica contribuição desta profissão.

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