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Ser Diferente é Normal?

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Por:   •  7/10/2013  •  1.717 Palavras (7 Páginas)  •  380 Visualizações

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SISTEMA DE ENSINO PRESENCIAL CONECTADO

CURSO DE GRADUAÇÃO EM SERVIÇO SOCIAL

ELIZELMA DOS SANTOS SOUZA NERIS

SER DIFERENTE É NORMAL?

Barreiras - Ba

2013

ELIZELMA DOS SANTOS SOUZA NERIS

SER DIFERENTE É NORMAL?

Trabalho apresentado ao Curso de Graduação em Serviço Social da UNOPAR - Universidade Norte do Paraná, para a disciplina Ética, Politica e Sociedade, Antropologia, Formação Social, Política e Econômica do Brasil, FHTM do Serviço Social I.

Prof. Marcia Bastos, Giane Albiazzetti, Gleiton Lima e Roseane Malvezzi.

Barreiras

2013

INTRODUÇÃO

Este trabalho focaliza o que é a diferença, o ser perfeito, e o que fazemos para nos enquadrar nesta sociedade e quais razões, motivam as posturas de pessoas excludentes que ainda hoje permeiam as práticas educacionais em nosso país.

Os conceitos de diferentes que ainda provocam o imaginário de muitas pessoas e profissionais em nossa cultura entre: perfeição / imperfeição, deficiência / eficiência, normalidade / anormalidade. Esses pré-conceitos influenciam e geram sentimentos em pessoas com deficiência como: medo, tensão ansiedade, insegurança, quando as pessoas são recebidas pela primeira vez na escola, em hospitais, na igreja, sentimentos esses que são construídos e revelam atitudes negativas conscientes ou inconscientes, por parte de alguns profissionais como: rejeição, negação, fuga ou super proteção.

AS DIFERENÇAS SOCIAIS EM UMA SOCIEDADE: O SER PERFEITO E O SER DIFERENTE

As sociedades humanas são diferentes de lugar para lugar. Atualmente se observarmos as pessoas que vivem em uma grande cidade, percebemos que elas têm costumes, jeitos, modos de ser diferentes, por exemplo, das pessoas que vivem em pequenas vilas na zona rural, e que essas pessoas são por sua vez diferentes daquelas que vivem próximo do mar, no litoral.

Também somos diferentes de tempo para tempo. Somos diferentes das sociedades do passado e, com certeza, também seremos diferentes das sociedades que virão as futuras sociedades. Por que aprendemos com nossos semelhantes e, ao reproduzir coisas acrescentamos novos conhecimentos aos já existentes. É por isso que faz com que sejamos tão diferentes de lugar para lugar, de tempo para tempo.

Os caminhos tomados pela sociedade brasileira para que acolham a todo cidadão de forma indistinta têm sido cortados pelo caráter eminentemente excludente segregativo e conservador do nosso ensino escolar em todos os níveis e modalidades.

Não há como negar que vivemos o tempo da diferenças e que globalização ,mais do que uniformizar tem sido contestado identidades fixas, essencializadas que dão estabilidades as instituições e ao mundo social.

A diferença é, pois o conceito que se impõe para que possamos defende uma sociedade e um povo flexíveis e acessíveis para todos. Embora haja problemas com identidade e a diferença no sentido de perceber de que lado estamos.

Segundo SANTOS (1999) “temos direito à igualdade quando a diferença nos inferioriza, e direito á diferença, quando a igualdade nos descaracteriza!”

Vale ressaltar que há uma interpretação clara sobre as inovações das leis que oferece como fundamentos transformações nas escolas brasileiras no qual diz que todos têm o direito de freqüentar as escolas comuns e delas participar, contudo é importante que estas devam garantir aos alunos condições outras que a maior parte das atuais para que as diferenças de todos não inferiorizem, limitem, excluam ou descriminem alguns. As pessoas com diferencias têm os mesmos direitos sociais de igualdade e oportunidades educacionais, inclusive o mais cedo possível. Estes direitos estão garantidos na lei que já tem 12 anos de existência que é a LDB/1996. Como as demais pessoas com deficiência. Como as demais pessoas com deficiência são membros efetivos de suas famílias, escolas e comunidades. Nesta perspectiva a Educação Especial é definida, a partir da LDB/9394/96 como:

Uma modalidade de educação escolar que permeia todas as etapas e níveis de ensino. Esta definição permite desvincular ‘’educação especial’’ de ‘’escola especial’’. Permite também tomar a educação especial como um recurso que beneficia a todos os educando e que todos os educandos e que atravessa o trabalho do professor com toda a diversidade que constitui o seu grupo de alunos. (p. 19).

Para que aconteça essa desvinculação na educação é necessário que a discriminação no que se relaciona à educação e ao seu acesso mude de forma objetiva e concreta.

A escola das diferenças é um forte chamamento para que nos mobilizemos como pais e educadores em torno movimento em favor da escola flexível.

Nosso jeito de pensar está muito ligado ao nosso jeito de viver. Não costumamos perguntar por que acreditamos em algumas coisas, porque defendemos alguns valores e queremos possuir alguns bens achamos que fazemos isso porque é natural e por temos necessidade de fazer. Não basta apenas que a escola seja gratuita, mais que as famílias mais pobres recebam apoio do poder público para garantir suas crianças na escola, como é o caso, por exemplo, da bolsa família que algumas famílias com baixa renda recebem em nosso país. Para manter as crianças na escola.

Para Neri, 2011:

Os programas sociais estão bem focados e beneficiando os

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