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Sociologia -resumo

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Por:   •  16/3/2015  •  1.467 Palavras (6 Páginas)  •  316 Visualizações

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O conhecimento como característica da humanidade

Nas várias espécies animais existentes sobre a terra, encontramos formas de relacionamento que nos fazem pensar na existência de mecanismos que ordenam sua vida comunitária.

Os animais se agrupam, convivem, se acasalam, sobrevivem e se reproduzem em função de sua potencialidade e do ambiente em que vivem. Desenvolvem seu estilo próprio de vida, estabelecem para isso modelos complexos, com sistemas de acasalamento, alojamento, migração, defesa e alimentação.

O homem, como uma dentre as várias espécies existentes, desenvolveu processos de convivência, reprodução, acasalamento e defesa. Desse modo apresenta ações e reações que se desenvolvem de forma mecânica, dispensando aprendizados como respirar, engatinhar, sentir fome, medo ou frio.

Mas o homem também desenvolve habilidades que dependem de aprendizado e adquire diferentes formas de comportamento. Como exemplo, as crianças aprendem como comer, beber, dormir em horários regulares, brincar e obedecer. Na fase adulta, aprenderão a trabalhar, comerciar, administrar e governar. As gerações anteriores transmitem às mais novas suas experiências e conhecimentos. Por isso ele se distingue das demais espécies porque nem todo comportamento se desenvolve automaticamente nem é transmitido aos seus descendentes. Prova disso é que se isolarmos um ser humano, ele cresce como os outros, de forma humana. No entanto, o aprendizado se dá com seus semelhantes, impossíveis no isolamento.

Dentre os demais animais, ocorre o contrário. Suas atitudes e capacidades decorrem de seus semelhantes e de suas características genéticas – por exemplo, o instinto.

A única espécie que pensa é a Homo sapiens. É capaz de imaginar ações e reações de forma simbólica, mesmo na ausência de estímulos concretos. Diferencia experiências no tempo e projeta ações futuras. Ele é capaz de separar, agrupar, classificar, dar significado e avaliar o mundo que o cerca. Dessa habilidade nasceu a cultura humana, através da informação ou conhecimento transmitido à descendência criando formas próprias de sociabilidade. É por isso que encontramos essa rica diversidade cultural no homem. Não é apenas herança de uma estrutura genética, mas de ações e reações advindas da experiência particular vividas por um grupo de homens.

As culturas humanas como processo do conhecimento

O conhecimento humano advém da capacidade de pensar o mundo e dar significado à realidade que o cerca.

Podendo escolher, julgar e pensar sobre situações passadas e futuras, o homem passou da simples experiência imediata a explicações que remetem ao conhecimento sobre si e do mundo à sua volta.

Dessa forma, a ação humana ganhou significados e pode ser interpretada e partilhada entre os grupos humanos.

Quando os homens, ao enfrentarem novos obstáculos, novas relações se estabelecem para atender às suas necessidades, gerando mudanças e adaptações ao novo.

Em contrapartida, as culturas humanas tendem à ritualização e repetição de fatos aceitos por um determinado grupo humano como sendo a melhor forma, e, ao se repetirem, transformam-se em ritual amparadas na tradição e no aprendizado.

Todas as culturas apresentam padrões igualmente abstratos e significativos. Elas representam a possibilidade de mudança e adaptação. A própria forma de vida gera novas necessidades que o homem procurará satisfazê-las.

As diferentes culturas são essencialmente dinâmicas promovendo mecanismos de ajustes permanentes.

As diferenças culturais mostram que não se tratam de qualidade ou de nível, mas de circunstâncias que as cercaram.

Contadores de história de outrora, são de mesma complexidade que as histórias veiculadas pela escrita.

A capacidade simbólica e os padrões de todas as culturas humanas são igualmente abstratos e significativos dando compreensão do mundo.

A ciência como ramo do conhecimento

Com a necessidade de prever o transbordamento do Rio Nilo e restabelecer fronteiras, os egípcios tinham grande conhecimento de geometria – medição da terra.

Utilizavam esse conhecimento também para construções arquitetônicas e associavam esse saber a questões fundamentais de sua cultura, como vida pós-morte, deuses e hierarquia entre os homens.

Diferente dos egípcios, os gregos foram os precursores da ciência - atividade com objetivos próprios, menos preocupados com religião e vida pós-morte.

O milagre grego – o espírito especulativo

Na busca da compreensão dos princípios que movem o mundo e as coisas, os gregos criaram diversas disciplinas como geometria, aritmética e astronomia e deram um passo decisivo.

As disciplinas procuram desvendar, pela razão, a sua formação, longe da ação dos deuses, criando uma ruptura com o mundo mítico.

Os egípcios acreditavam na ressurreição e queriam conservar os cadáveres. Daí elaborou princípios de biologia e química.

O abandono pela explicação mítica e pela interferência das forças sobrenaturais, deu-se o milagre grego, dando um salto para o conhecimento. O saber é obtido pela abstração dirigida pela razão. O pensamento racional é cada vez mais exigido para anteceder à ação.

Desse comportamento, originou a expansão comercial e pôs o homem grego em contato com outras culturas। O surgimento da moeda organizou a economia. A escrita e a criação das leis ordenaram os direitos do cidadão. A urbanização das cidades rompeu com interesses e hierarquias da sociedade agrícola. Esses fatores foram decisivos para a transformação social e econômica do povo grego.

A razão a serviço do indivíduo e da sociedade

Após a queda do Império Romano, a razão deixa de ser a melhor forma de explicação do mundo.

No período de grande poder da Igreja Católica durante a Idade Média, a razão passou a ser um instrumento auxiliar da fé e passaram a condicionar o comportamento humano e social.

Apenas as ordens religiosas tinham acesso ao saber como filosofia, geometria e astronomia, deixando o restante da população à deriva, sem participar dele.

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