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TARCILA DO AMARAL

Projeto de pesquisa: TARCILA DO AMARAL. Pesquise 860.000+ trabalhos acadêmicos

Por:   •  9/11/2014  •  Projeto de pesquisa  •  1.281 Palavras (6 Páginas)  •  386 Visualizações

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Quando se pensa em Artes Visuais, logo vem à mente desenhos, pinturas, esculturas, tinta entre outros milhares de recursos capazes de representar o mundo real ou o imaginário. No entanto, elas estão além do papel. O campo de atuação nas Artes Visuais é amplo. O teatro, o cinema, a música, a fotografia, a moda ou arquitetura.

As Artes visuais são uma classe de formas de arte, incluindo pintura, escultura, fotografia, gravura e outros, que incidem sobrea criação de obras que são principalmente visual na natureza. Artes visuais que produzem objetos tridimensionais, como escultura e arquitetura, são tratados em artes plásticas. O uso corrente de artes visuais inclui artes plásticas e também artesanato, mas nem sempre foi assim. Neste trabalho irei falar um pouco sobre Tarcila do Amaral uma importante artista do século XX, sua principal obra é o Abaporu.

2 DESENVOLVIMENTO

A Arte é como um livro de história, ela retrata como a sociedade viveu e encarou os acontecimentos da época. Ela serve para criticar o governo, para causar impacto, para admirar e até para comunicar. Sendo assim cada artista tem um perfil e compreender quais as suas influencias no processo histórico em uma sociedade é fundamental para compreender quem fomos e o que somos.

2.1 TARCILA DO AMARAL

Tarsila do Amaral (1886 – 1973) é uma das principais pintoras da arte brasileira moderna. Sua enorme importância parte principalmente de sua habilidade em concretizar os ideais modernistas unindo, à brasilidade de suas obras, influências daquilo que estava sendo produzido de mais atual na Europa em sua época.

Nasceu em Capivari, interior de São Paulo e somente começou a se interessar pelas artes plásticas em 1916, perto dos trinta anos. Estudou com escultores e pintores que estavam no país e acabou mudando-se para a Europa em 1920, cursando a Academia Julians e o ateliê do retratista de moda Émile Renard, que parece ter orientado Tarsila em direção às vanguardas. Entretanto, as pinturas de Tarsila, expostas no Salão dos Artistas Franceses em 1922, ainda não revelavam a profunda importância que caberia à artista para a construção do Modernismo brasileiro.

A volta de Tarsila do Amaral ainda em 1922 parece ter sido mais significativa para orientá-la em direção às vanguardas do que os anos passados em Paris. Liga-se então ao Grupo Klaxon (Mário de Andrade, Oswald de Andrade, Menotti del Picchia, Sérgio Buarque de Holanda, etc). Posteriormente, Tarsila, Anita Malfatti, Mário e Oswald de Andrade e Menotti del Picchia formariam o Grupo dos Cinco. A partir dessas experiências, decide retornar a Paris em 1923 com o firme propósito de dedicar-se seriamente à pintura modernista. Nesse mesmo ano já na tela “A Negra” podem ser notados os primeiros indícios do trabalho que a pintora iria posteriormente desenvolver.

Em Paris, Tarsila absorve principalmente o Cubismo, estudando com artistas como Fernand Léger e Albert Gleizes, (após uma primeira fase com o bom professor André Lhote, que libertou-a do Impressionismo que marcava algumas de suas obras, como “Paquita, a Espanhola”, de 1923). Picasso, De Chirico, Breton e Stravinsky eram alguns dos artistas que entraram em contato na cidade francesa. De volta ao Brasil, uma viagem realizada em 1924 às cidades históricas mineiras (cabe acentuar a importância dessas cidades e do barroco para nossos modernistas) atua como catalisadora da fase da obra da artista conhecida como “pau- brasil”. Nela reúne ingredientes brasileiros, como tipos e costumes “caipiras”, paisagens e aspectos da cidade grande tratados através de construções cubistas. São exemplos dessa fase “A Gare”, de 1925, “São Paulo”, de 1924, “O Vendedor de Frutas”, de 1925 e “Religião Brasileira”, de 1927. Em 1926 Tarsila do Amaral se casaria com Oswald de Andrade. Dois anos depois começaria sua fase mais importante: a antropofágica. Tarsila chegou a dizer que realizou “Abaporu”, o marco inicial dessa fase, pensando em impressionar Oswald de Andrade. O espanto do artista com a enorme e deformada figura em tons terrosos do quadro, tendo atrás de si um cacto e o sol, inspirou-lhe na criação do Movimento Antropofagia, juntamente com Raul Bopp. Nessa mesma linha de Abaporu, seguem-se, pintados entre 1928 e 1929, “Urutu”, “Antropofagia”, “Sol Poente” e “Cartão Postal”. Em 1931 a artista vai para Europa e expõe no Museu de Arte Moderna Ocidental de Moscou. Essa viagem exerceu grande influência sobre Tarsila que, ao retornar, começa sua fase social, inspirada nas pinturas socialistas com essa temática. “Operários”, com seus vários rostos tendo ao fundo uma fábrica é um ótimo exemplo desse período.

Em 1932 torna-se uma das fundadoras da Sociedade Pró-Arte Moderna SPAM. A partir daí retornaria a temas anteriores, como os da fase pau-brasil, a antropofagia (“Primavera”, de 1946), repetindo-se. Um maior lirismo foi acrescido à essas fases. Acredita-se que do pós-guerra até sua morte, em 1973, seus trabalhos não apresentaram tanta criatividade como os do começo de carreira, entretanto, Tarsila do Amaral pode ser considerada uma das principais pintoras brasileiras.

3 CONCLUSÃO

As Artes Visuais são uma forma que a criança tem

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