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TENDÊNCIAS DO MERCADO DE TRABALHO NOS ANOS 90 E MUDANÇAS E PERMANÊNCIAS NA RELAÇÃO FAMÍLIA-TRABALHO

Trabalho Universitário: TENDÊNCIAS DO MERCADO DE TRABALHO NOS ANOS 90 E MUDANÇAS E PERMANÊNCIAS NA RELAÇÃO FAMÍLIA-TRABALHO. Pesquise 860.000+ trabalhos acadêmicos

Por:   •  6/11/2014  •  647 Palavras (3 Páginas)  •  402 Visualizações

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As transformações ocorridas no mercado de trabalho por volta dos anos 90 resultaram em mudanças nas relações hierárquicas da família e das condições de sobrevivência. Algumas tendências do mercado de trabalho nos anos 90 já se faziam presentes na década de 80. Nesta ultima década crescia o número de pessoas desempregadas, aumentando a informalização do trabalho, ou seja, diminuíram-se as parcelas de pessoas com empregos regulamentados.

Podemos dizer que essas tendências, além das mudanças ocorridas com a reestruturação produtiva, refletem a dinâmica do nível de atividade da economia nacional.

Para um determinado grupo de autores o desemprego elevado e a precarização das relações de trabalho resultam da orientação da política macroeconômica e não apontam para a construção de um modelo de crescimento sustentado, como é previsto por alguns.

De acordo com economista brasileiro Márcio Pochmann pode ser identificado cinco diferentes oscilações no nível de atividade da economia nacional no decorrer dos anos 1981-1996, quando se sucederam fases de recessão (1981-1983 e 1990-1992), de desaceleração (1987-1989) e períodos de recuperação do Produto Interno Bruto (1984-1986 e 1993-1996). Tais oscilações, segundo ele, caracterizam o período como de elevada instabilidade monetária, incerteza nas decisões empresariais e de múltiplas inseguranças para os trabalhadores.

A racionalização econômica dos anos 90 tem ferido violentamente a capacidade de geração e o nível de emprego dos diversos setores econômicos, com isso a uma redução acentuada de pessoas que ocupam trabalhos assalariados.

Através desses processos, o desemprego nesse período acabou assumindo características específicas, atingindo assim pesadamente as atividades industriais, os empregos assalariados regulamentados e os trabalhadores menos qualificados.

Embora considerando o novo momento de reorganização das atividades produtivas e as tendências recentes de transformação da família, que são as referências empíricas deste estudo e que se articulam através do conceito de divisão sexual do trabalho, os conceitos básicos para a interpretação da realidade.

Ao estudarmos a relação família-trabalho temos que levar em consideração as influências tanto da estruturação das atividades produtivas quanto da estruturação da família.

A construção téorica da relação família-trabalho e da divisão sexual do trabalho como elos de ligação entre as esferas produtiva e reprodutiva constitui, pois, uma importante referência teórica para esta análise. Dessa perspectiva, é importante reter aspectos do momento conjuntural da economia, das transformações por que passa a família e também as características da relação homem-mulher predominante na sociedade, que define tanto as atribuições de ambos na família quanto as representações acerca de sua inserção no mercado de trabalho.

Algumas das transformações na família que já se anunciavam nos anos 80 acentuaram-se na Região Metropolitana de São Paulo no início dos anos 90, tais como a redução da proporção das famílias compostas por casais e filhos e o crescimento das famílias nucleadas por "chefes de família" sem cônjuge, masculinos ou femininos, não obstante a predominância dos últimos e o aumento no número de domicílios unipessoais.

O crescimento

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