TEORIA COMPORTAMENTAL

TEORIA COMPORTAMMENTAL DA ADMINISTRAÇÃO.

A Teoria Comportamental surge no final da década de 1940 com uma redefinição total de conceitos administrativos. Para explicar o comportamento organizacional, a Teoria Comportamental fundamenta-se no comportamento individual das pessoas, fazendo-se necessário o estudo da motivação humana. A Teoria comportamental também é conhecida como Behaviorismo, uma derivação aportuguesada da palavra inglesa behavior, que significa comportamento.

Por se tratar de uma extensão da Teoria das Relações Humanas, enriquecida por novos estudos de psicologia organizacional, esta teoria é a mais profunda influência das ciências do comportamento na administração.

Os autores behavioristas identificam que o administrador precisa conhecer as necessidades humanas para melhor compreender o comportamento humano e utilizar a motivação humana para melhorar a qualidade de vida dentro das organizações.

MOTIVAÇÃO HUMANA

A motivação é a força direcionada dentro dos indivíduos, pela qual eles tentam alcançar uma meta, a fim de preencher uma necessidade ou expectativa.

Teoria da Hierarquia das necessidades, de Abraham Maslow (1908 – 1970).

Maslow é um dos maiores especialistas da motivação humana, sua teoria é umas das mais populares sobre a motivação no estudo da administração e do comportamento organizacional. Maslow propôs que as necessidades básicas fossem estruturadas numa hierarquia de predominância, tendo como base a afirmação de que os indivíduos se comportam no sentido de suprir suas necessidades mais imediatas.

• Necessidades fisiológicas: Está relacionada à necessidade de sobrevivência, tais como alimentação (fome e sede), repouso e sono (cansaço), abrigo (frio e calor), desejo sexual (energia orgânica).

Essas necessidades já nascem com o indivíduos, são consideradas instintivas, quando alguma dessas necessidades não está satisfeita, ela domina a direção do comportamento.

• Necessidades de segurança: São necessidades de segurança, busca de proteção contra ameaças ou previsão e fuga do perigo, estabilidade. Surgem no individuo quando as necessidades fisiológicas estão realmente satisfeitas. As necessidades de segurança têm grande importância no comportamento humano, uma vez que o empregado está sempre em relação de dependência com a empresa.

• Necessidades sociais: São aquelas relacionadas à participação em grupos, aceitação por parte dos companheiros, amizade, afeto, amor, entre outros. Dar e receber afeto são importantes forças motivadoras do comportamento humano.

• Necessidades de estima: A avaliação dessa necessidade conduz a sentimentos de autoconfiança, força, valor, capacidade, utilidade e de poder. A sua frustração pode produzir sentimentos de inferioridade, fraqueza, dependência, desespero podendo levar ao desanimo.

• Necessidades de auto- realização: Estão relacionadas com a realização do próprio potencial e autodesenvolvimento continuo. São as necessidades que algumas pessoas tem de “ser o seu melhor”

Figura 1 – A hierarquia das necessidades, de Maslow.

Teoria dos Dois Fatores, de Frederick Herzberg (1923-2000).

Buscou entender como a motivação se relacionava com o trabalho humano nas organizações e desenvolveu um modelo baseado em dois fatores; os higiênicos e os motivadores.

• Fatores higiênicos: Abrange o ambiente em que as pessoas desempenham o seu trabalho. Como as condições de trabalho são administradas pela empresa, os fatores higiênicos estão fora do controle das pessoas. Segundo as pesquisas de Herzberg os fatores de higiene são ótimos, eles apenas evitam a insatisfação dos empregados, quando os fatores são precários, eles provocam a insatisfação dos empregados.

• Fatores Motivacionais: Estão relacionados à natureza das tarefas que a pessoa executa, os fatores motivacionais estão sob o controle do individuo, envolvem sentimentos de crescimento individual, reconhecimento profissional e auto-realização. Quando os fatores motivacionais são ótimos, eles provocam a satisfação nas pessoas, porém