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TEORIA DA CONTABILIDADE

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Por:   •  29/9/2014  •  3.139 Palavras (13 Páginas)  •  315 Visualizações

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1. INTRODUÇÃO

A Contabilidade existe desde os primórdios da civilização. Sua origem está ligada a necessidade de registros do comércio, que mesmo sem escrita era utilizada pelo homem como um instrumento de controle do crescimento patrimonial. Isso impunha o estabelecimento de metodos, para controlar e preservar os bens. Com a sua perpetuação houve a necessidade de aprimoramento. Surgiram técnicas específicas, que se foram aperfeiçoando e especializando, sendo algumas delas aplicadas até hoje.

2. A ORIGEM DA CONTABILIDADE

Pode-se dizer que a Contabilidade (ciência que registra, resume e interpreta os fenômenos que afetam as situações financeiras, patrimoniais e econômicas de qualquer empresa), existe a mais de 6.000 A.C, seus primeiros registros eram gravados na memória do homem, mas, o homem com suas capacidades de pensar, os sumérios, babilônicos bem como os assírios, começaram a usar desenhos e gravações em pedras de argilas (Uruk) para representar seus patrimônios (rebanhos, metais e outros bens), de modo com que cada desenho continha o rosto do animal e a quantidade de cabeças existentes. Mas à medida que o homem aumentava sua riqueza viu a necessidade de desenvolver novas técnicas.

Neste período não havia crédito e as operações eram feitas à vista, posteriormente eram usados ramos de árvores assinalados como prova de divida ou quitação da mesma, foi o Egito quem mudou isto, desenvolvendo o papiro (papel) e o cálamo (pena de escrever) o que facilitou estes registros, surge então as primeiras escritas contábeis encerrando assim a Era da Pedra Polida.

Com isso surgiu as primeiras administrações particulares, estas eram controladas templos, o que se estendeu por séculos.

No Egito a escrita era fiscalizada pelo Fisco Real, o que deu credibilidade aos escriturários, ao inventário deu-se tal importância que a contagem do boi (divindade dos egípcios) marcava o início do calendário. Os bens móveis e imóveis se dividiam e dava espaço ao controle administrativo e financeiro, os registros tinham em seu inicio data nome da conta (pagamento de escravos, vendas diárias, pagamentos de tributos dentre outros), quantidade, unidade e totais, transportes sempre em ordem cronológica de entradas e saídas, e, usava como base uma moeda cunhada em ouro e prata denominada “Shat”, o que adotou o Princípio de Denominador Comum Monetário.

Os gregos por sua vez, basearam-se nos egípcios e em 2.000 A.C deram início a escrituração de Custos e Receitas, e anualmente confrontavam as duas contas e apuravam o saldo, aperfeiçoando assim o modo egípcio, com isso expandiram a contabilidade a administração pública, privada e bancária.

Diante de relatos bíblicos, é fato de que nos templos bíblicos o controle de ativos era prática comum.

Dando início ao Período Medieval, em 1202, na Itália, Leonardo Pisano, publicou o livro Liber Abaci, neste período estudava-se matemática, pesos, medidas e câmbios evoluindo assim o conhecimento dos comerciantes e financeiros. Também denominada a “Era Técnica”, devido aos esses período foi importante para a contabilidade, pois com expansão da industria artesanal e novas técnicas de na mineração e metalúrgica, o comércio exterior aumentou e por intermediação dos venezianos, era utilizado de forma no livro caixa o débito e o crédito proveniente de direitos, obrigações das pessoas.,

Como conseqüência natural das necessidade devido ao capitalismo nos séculos Xll e Xlll, acumulou-se capital, o que levou do trabalho escravo ao trabalho assalariado, necessitando assim de registros mais complexos. No fim do séculos Xll a conta capital foi usada pela primeira vez, para representar os investimentos dos famílias nas compahias.

Na Itália no século X iniciaram as primeiras corporações fortalecendo assim a sociedade burguesa, e foi na Itália, em região não precisa, que teve origem as Partidas Dobradas, o que implicou a adoção de livros que tornasse mais sofisticada a contabilidade, surgiu então o livro da Contabilidade de Custos, e no início do século XlV registros de custos comerciais já eram encontrados de forma explicita, a escrita já se moldava, separando gastos com matérias-primas, mão de obra direta e custos indiretos de fabricação, custos esses que eram contabilizados separadamente.

A contabilidade originou-se pela necessidade de se fazer registros do comércio. Há indícios de que as primeiras cidades comerciais eram dos fenícios. A prática do comércio não era exclusiva destes, sendo exercida nas principais cidades da Antiguidade. Está ligada às primeiras manifestações humanas da necessidade social de proteção à posse e de perpetuação e interpretação dos fatos ocorridos com o objeto material de que o homem sempre dispôs para alcançar os fins propostos.

2.1. Os primeiros sinais de que havia contabilidade na antiguidade

Os primeiros vestígios de atividade contábil situam-se por volta de 8.000 a.C., em Uruk, cidade da antiga Mesopotâmia, no território atual do Iraque. Uruk era um centro da civilização sumeriana. Esses primeiros registros contábeis constituíam-se em fichas de barro, guardadas em receptáculos de barro, que eram utilizadas na contagem do patrimônio. Por exemplo, uma ficha de barro poderia representar um boi. Se esse boi fosse transferido para outra pastagem, ou fosse mandado para ser tosquiado, ou fosse emprestado, a sua ficha seria igualmente transferida para um outro receptáculo de barro, registrando dessa forma a transação e auxiliando o controle do patrimônio por parte do proprietário. Dessa forma, um único evento contábil (por exemplo, um empréstimo de um boi) envolveria dois receptáculos de barro, um que forneceria uma ficha e outro que receberia esta ficha.

Após a criação das fichas de barro para o controle da contabilidade, houve a criação de tábuas com escritos cuneiformes, para a contabilização de pão, cerveja, materiais e trabalho escravo, em Uruk e Ur, também na Suméria. Dessa forma, a invenção da escrita pelo homem está intimamente ligada ao surgimento da Contabilidade.

Tábua de pedra calcária registrando a fundação de um templo em Larsa, na antiga Suméria, em 1820 a.C. Exemplo de escrita cuneiforme.

O antigo Egito também contribuiu com grandes avanços na ciência contábil, principalmente devido à necessidade do governo de organizar a arrecadação de impostos. Os antigos egípcios inovaram ao efetuar os registros contábeis utilizando valores monetários no caso o shat de ouro e prata.

Na antiga Grécia,

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