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TRANSPLANTE RENAL

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Por:   •  27/3/2014  •  1.633 Palavras (7 Páginas)  •  1.313 Visualizações

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INTRODUÇÃO

O Transplante Renal constitui o tratamento mais adequado para a Insuficiência Renal Crônica, porem é necessário selecionar, entre os portadores de insuficiência renal crônica, aqueles que preenchem os critérios, levando em consideração o aspecto técnico-cirúrgico, sobrevida e recidiva da doença.

Devido à complexidade, a modalidade terapêutica transplante renal, exige que a equipe de enfermagem preste assistência específica, com qualidade e domínio técnico - cientifico, para embasar a sua atuação.

Com este objetivo, faz-se necessário que a enfermagem sistematize as suas ações e planeje os cuidados prestados aos pacientes submetidos ao transplante renal, reavaliando periodicamente, implementando a assistência de enfermagem e intervindo com segurança nos períodos pré, intra e pós-operatórios.

TRANSPLANTE RENAL

O transplante renal é o procedimento médico-cirúrgico no qual um rim, que anteriormente era de outra pessoa (doador), é colocado em um indivíduo cujos rins não funcionam mais (receptor). Este rim passa a desempenhar todas as funções que os rins originais não são mais capazes de fazer.

• Há três tipos de doadores

Um deles é o portador vivo relacionado, ou seja, um parente (avós, pai, mãe, irmãos, irmãs, primos até de segundo grau, inclusive cônjuges), maior de idade e capaz, que durante a sua vida doa, gratuitamente, um de seus rins ao paciente.

Outro tipo de doador é o doador vivo não relacionado, que é o individuo que não tem nenhum grau de parentesco e que sendo maior e capaz perante a lei, decide espontaneamente, sem coação e sem remuneração financeira, doar um de seus rins a outra pessoa. Este tipo de doação só é autorizado mediante autorização judicial.

Nos dois casos acima o doador tem que ser pessoa saudável, sem doenças, comprovada através de avaliação médica e laboratorial.

Outro tipo de doador é o doador cadáver. Neste caso o doador é uma pessoa que está em morte encefálica e cuja família autorizou a equipe médica a realizar a retirada de órgãos para transplante.

Só pode haver transplante se houver compatibilidade do tipo de sangue entre o doador e o receptor, ou seja:

• Se o paciente tem tipo sanguíneo O, só pode receber rim de pessoas com o sangue tipo O;

• Se o paciente tem sangue tipo A, pode receber rim de pessoas com o tipo A ou O;

• Se o paciente tem sangue tipo B, pode receber rim de pessoas com o tipo B ou O;

• Se o paciente tem sangue tipo AB, pode receber rim de pessoas com o tipo AB, A, B, ou O;

O melhor doador é aquele que além da compatibilidade do tipo de sangue, tem os antígenos de histocompatibilidade mais semelhantes ao receptor. Esses antígenos são determinados através de um exame de sangue que se chama Tipagem HLA.

Assim, o melhor doador são irmãos gêmeos univitelinos. Porem é pouco frequente encontrar pacientes com este tipo de doador.

Em segundo lugar, vêm irmãos e/ou irmãs com antígenos de histocompatibilidade idênticos. Depois vêm irmãos que possuem 50% dos antígenos de histocompatibilidade iguais aos do receptor, e os pais.

Em seguida vem o doador cadáver.

Não havendo possibilidade de transplantes com doador vivo relacionado, você pode após fazer a avaliação pré-transplante entrar na lista de espera para transplante com doador cadáver. Caso isto aconteça, será colhido uma amostra de soro sua a cada dois meses, que será encaminhar ao laboratório de imunogenética.

Se aparecer um doador cadáver com a mesma Tipagem sanguínea que a sua, seu soro servirá para a realização da prova cruzada, com células do doador cadáver, para verificar se o seu organismo aceitaria o novo rim.

Geralmente não se transplanta pacientes com mais de 70 anos.

MEDICAMENTOS ESPECIAIS PARA QUANDO FOR TRANSPLANTADO

Seu organismo tem um sistema muito complexo (sistema imunológico) que reage contra órgãos estranhos introduzidos nele. É um sistema protetor contra infecções, mas infelizmente trabalha contra no caso de transplante. Como o rim transplantado é reconhecido como “estranho”, pois ele veio de outra pessoa, seu organismo reagirá contra o rim e tentará destruí-lo, a menos que seja dada uma medicação para diminuir essa reação. Tais medicamentos são chamados de medicamentos imunossupressores.

Geralmente o paciente que recebe um transplante renal toma três medicamentos imunossupressores: prednisona, azatioprina e ciclosporina. A dose e a combinação destes três medicamentos variam de acordo com o peso do paciente e sua condição clinica.

Os medicamentos imunossupressores serão utilizados para sempre nas primeiras semanas em dose mais alta, depois, ao longo do tempo, a dose de cada um dos medicamentos vai diminuir, porem sempre deverão ser tomados, caso contrário o seu rim transplantado será rejeitado pelo seu organismo, necessitando de retorno a diálise.

Todos estes medicamentos deixam o organismo mais suscetível a infecções e tumores, por isso o paciente fica internado no momento do transplante em regime de isolamento, para não contrair infecções de outros pacientes, e terá sua temperatura medida varias vezes ao dia.

PREPARAÇÃO PARA TRANSPLANTE (PACIENTES EM DIÁLISE)

É preciso que o paciente esteja em ótimas condições clinicas para que o transplante tenha êxito. Assim serão minimizados os possíveis riscos referentes à cirurgia e anestesia, bem como o pós-operatório.

Os pacientes que têm hipertensão arterial de difícil controle, diabéticos, coronariopatas e fumantes devem ser investigados detalhadamente do ponto de vista cardiovascular, e quando necessário, deve ser realizado o cateterismo cardíaco.

Para os vírus de Hepatites B e C também deve ser feita a avaliação do funcionamento do fígado, de grande importância no metabolismo dos anestésicos e medicamentos imunossupressores.

Em determinados pacientes, é imprescindível uma avaliação psicológica.

DOENÇAS QUE PODEM LEVAR AO TRANSPLANTE DE RIM

Hipertensão arterial, diabetes, infecções urinarias de repetição, calculose renal, nefrites e malformações do aparelho urinário podem levar à insuficiência

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