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TREINAMENTO DE SUSTENTABILIDADE AMBIENTAL NO HOSPITAL SANTA CASA DE MISERICÓRDIA DE PORTO ALEGRE

Por:   •  7/2/2016  •  Projeto de pesquisa  •  6.284 Palavras (26 Páginas)  •  520 Visualizações

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GRADUAÇÃO TECNÓLOGO EM GESTÃO PÚBLICA, GRADUAÇÃO TECNÓLOGO EM MARKETING, GRADUAÇÃO TECNÓLOGO GESTÃO FINANCEIRA, GRADUAÇÃO TECNÓLOGO EM SERVIÇOS PENAIS - PROJETO INTEGRADOR IV: ESTRATÉGIA APLICADA

RELATO TECNOLÓGICO: TREINAMENTO DE SUSTENTABILIDADE AMBIENTAL NO HOSPITAL SANTA CASA DE MISERICÓRDIA DE PORTO ALEGRE

Nomes do grupo: André Packaeser, Fernanda Nunes, Fernanda Machado, Gabriela Oliveira, Marisa Pozzebon.

Professor: Raphael Morales

Porto Alegre, 2015/2

TREINAMENTO DE SUSTENTABILIDADE

AMBIENTAL NO HOSPITAL

SANTA CASA DE MISERICÓRDIA DE PORTO ALEGRE

1 INTRODUÇÃO

 

O tema que será tratado a seguir abrange sustentabilidade ambiental, tendo como o foco os treinamentos realizados pelo Hospital Santa Casa de Misericórdia, para que os colaboradores estejam capacitados a fazer o descarte de seus materiais adequadamente.

Constata-se que este envolvimento com a sustentabilidade ambiental é um fator muito importante dentro dos hospitais, já que lidam com a saúde humana, o hospital tem o dever e responsabilidade de ter essas práticas cumpridas pelos seus colaboradores diariamente em todos os setores. Deve haver o cuidado com o descarte de resíduos adequadamente, para que este serviço seja realizado de forma segura, assim evitando a contaminação e transmissão de doenças no ambiente, tanto para a segurança do colaborador que presta o serviço, quando a do paciente que está sendo atendido. Independente da área de atuação é de extrema importância o conhecimentos de todos que estão envolvidos neste ambiente

A dificuldade encontrada é fazer com que todos os colaboradores tenham tempo para realizar este treinamento de descarte de resíduos, devido aos horários de plantões, escalas de horários, a falta de tempo para realizar a atividade extra fora do horário do serviço, muitos não trabalham somente na Santa Casa, se tornando difícil também para os palestrantes  conseguir atender a todos e ter disponibilidade de horários.

O objetivo geral deste trabalho é desenvolver ações táticas dentro do Complexo para que se tenha mais presença dos colaboradores nestes treinamentos de descartes de resíduos, primeiramente será identificando as causas deste problema e assim poder desenvolver uma ação mais eficaz, de maneira que possa atender melhor esta demanda, inserindo uma cultura que esteja mais atenta a estas práticas.

2 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA 

2.1 SUSTENTABILIDADE AMBIENTAL

O desenvolvimento sustentável é um dos mais importantes movimentos do milênio tendo em vista as grandes empresas que adotam esse papel. Uma das reuniões feitas em 2007 foi no Rio de Janeiro, Brasil e já é um dos movimentos sociais que reuniu mais chefes de estados do mundo (BARBIERI et al., 2010). Esse movimento cresce no mundo há aproximadamente vinte anos e no início era apenas uma questão ambiental e preocupação com o planeta como um todo. Hoje, além disso, é possível identificar muitas empresas adotando esse movimento por uma questão também de competitividade (BARBIERI et al., 2010).

Para ser uma empresa sustentável é necessário abolir práticas antigas e inovar, para no mínimo, reduzir os impactos sociais e ambientais adversos.  Inovar para um desenvolvimento sustentável considerando as três dimensões da sustentabilidade: social, ambiental e econômica (BARBIERI et al., 2010). As críticas ao desenvolvimento sustentável não são poucas. Hoje o crescimento econômico é almejado por muitos poderes e isso é visto como um dos grandes vilões da sustentabilidade ambiental e social no mundo contemporâneo. Todas essas práticas sem dúvida trazem benefícios, tanto social, quanto ambiental para todos envolvidos e para a humanidade (HOLLAND, 2003).

Esse é o desafio para as empresas que buscam um desenvolvimento sustentável. Como crescer como empresa sem prejudicar o meio ambiente e a sociedade, inovando em práticas analisadas e estudadas até hoje para o benefício de todos e das próximas gerações (BARBIERI et al., 2010).

2.1.1 Práticas de reciclagem

Atualmente no Brasil a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA) e o, Concelho Nacional do Meio Ambiente (CONAMA), são responsáveis pelas regulamentações e normas técnicas do tratamento adequado na saúde, envolvendo dês da geração, manejo até o descarte final dos resíduos. São responsáveis em orientar, definir regras e regular todos os geradores desses resíduos da saúde (RIBEIRO, et al., 2012). A ANIVISA no artigo 4º declara que “a inobservância do disposto nesta Resolução e seu regulamento técnico configura infração sanitária e sujeitará o infrator às penalidades previstas na Lei no 6.437, de 20 de agosto de 1977, sem prejuízo das penalidades civil e penal cabíveis”, ou seja, quem não cumprir com o descarte corretamente estará sujeito a penalidades (RIBEIRO, et al., 2012).

 A Resolução CONAMA, no artigo 30, declara que: Cabe aos geradores de resíduos de serviços de saúde e ao responsável legal, o gerenciamento dos resíduos desde a geração até a disposição final [...] sem prejuízo de responsabilização solidária de todos aqueles, pessoas físicas e jurídicas que direta ou indiretamente, causem ou possam causar degradação ambiental (RIBEIRO, et al., 2012). Os tratamentos de resíduos mais utilizados em nossos pais são a autoclavagem e a incineração. A auto autoclavagem consiste na coleta com sacos plásticos brancos, que depois são colocá-los em uma caixa de metálica sem tampa, esterilizam com um vapor sob alta temperatura em uma câmara, por fim secam a carga para ser triturado e levado ao destino final. Já por incineração é feita a queima do lixo em locais específicos chamados de incineradores (FERNANDES, 2013) 

 Vantagens 

Desvantagens 

INCINERAÇÃO

- Eficaz no tratamento de todos os resíduos; - Redução de peso para 10%; - redução de volume para 3%; - recuperação e/ou produção de energia; e - ausência de odores. 

- Elevado custo de investimento e exploração; - significativa necessidade de tratamento dos efluentes gasosos; e - opinião negativa de população. 

AUTOCLAVAGEM

- Custo de operação baixo; - redução de volume (até 20%); e - processo considerado limpo, não necessitando de avaliação de impacto ambiental.

- Utilização restrita a resíduos de risco biológico; e - produção de efluentes líquidos e gasosos, embora pouco significativa. 

Quadro 1: Processos de tratamento - vantagens e inconvenientes dos métodos

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