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Teoria Da Contingência

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Por:   •  19/3/2015  •  7.269 Palavras (30 Páginas)  •  356 Visualizações

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ABORDAGEM DA TEORIA

DA CONTINGÊNCIA

Trabalho de aproveitamento do curso de

Ciências Contábeis do Programa de

Teoria Geral da Administração do Centro

Universitário Nossa Senhora do Patrocínio.

ITU – 2006

SUMÁRIO

Introdução................................................................... 3

Origem ....................................................................... 4

Ambiente .................................................................... 9

Tecnologia................................................................... 16

As Organizações e seus Níveis.................................... 18

Crítica a Teoria da Contingência................................. 24

Conclusão.................................................................... 25

Bibliografia.................................................................. 26

INTRODUÇÃO

A palavra contingência significa algo incerto ou eventual que pode suceder ou não, dependendo das circunstâncias. Refere-se a uma proposição cuja verdade ou falsidade somente pode ser conhecida pela experiência e pela evidência e não pela razão. Na Teoria da Contingência ou Teoria Contingêncial busca-se a flexibilidade e agilidade e enfatizam que não há nada de absoluto nas organizações ou na Teoria Administrativa. Tudo é relativo. Tudo depende. A Abordagem Contingêncial explica que existe uma relação funcional entre as condições do ambiente e as técnicas administrativas apropriadas para o alcance eficaz dos objetivos da organização.

Dentro de um aspecto mais amplo, não se atinge eficácia organizacional seguindo um único e exclusivo modelo organizacional, ou seja, não existe uma forma única que seja melhor para organizar no sentido de alcançar os objetivos variados das organizações dentro de um ambiente altamente variado.

Os estudos recentes sobre as organizações complexas levaram a uma nova perspectiva teórica: a estrutura da organização e seu funcionamento são dependentes da sua interface com o ambiente externo. Diferentes ambientes exigem desenhos organizacionais para obter eficácia. Torna-se necessário um modelo apropriado para cada situação. Por outro lado, diferentes tecnologias conduzem a diferentes desenhos organizacionais. Variações no ambiente ou na tecnologia conduzem a variações na estrutura organizacional. Estudos de Dill, Burns e Stalker, Chandler, Fouraker e Stopford, Woodward, Lawrence e Lorsch, entre outros, demonstraram o impacto ambiental sobre a estrutura e funcionamento da organização.

Com a Teoria da Contingência ocorre o deslocamento da visualização de dentro para fora da organização: a ênfase é colocada no ambiente e nas demandas ambientais sobre dinâmica organizacional. Para a abordagem contingencial são as características ambientais que condicionam as características organizacionais. É no ambiente que estão as explicações causais das características das organizações. Assim, não há uma única melhor maneira (the best way) de se organizar. Tudo depende das características ambientais relevantes para a organização. As características organizacionais somente podem ser entendidas mediante a análise das características ambientais com as quais se defrontam.

A Teria da Contingência é um passo além da Teoria dos Sistemas em Administração. A visão contingencial da organização e da administração sugere que a organização é um sistema composto de subsistemas e definido por limites que o identificam em relação ao supra-sistema ambiental. A abordagem contingencial procura analisará relações dentro e entre os subsistemas, bem como entre a organização e seu ambiente e definir padrões de relações ou configuração de variáveis. Ela enfatiza a natureza multivariada das organizações e procura verificar como as organizações operam sob condições variáveis e em circunstâncias específicas. A visão contingencial está dirigida acima de tudo para desenhos organizacionais e sistemas gerenciais adequados para cada específica situação.

ORIGEM

A Teoria da Contingência também é chamada de Escola Ambiental e que a partir de resultados de várias pesquisas organizacionais mais eficazes em determinados tipos de empresas, foi que ela surgiu. Isoladamente, cada pesquisa pretendia confirmar se as organizações mais eficazes seguiam os pressupostos da Teoria Clássica. Como divisão do trabalho, amplitude de controle, hierarquia de autoridade etc. Os resultados, surpreendentemente, conduziram a uma nova concepção de organização: a estrutura de uma organização e o seu funcionamento são dependentes da interface com o ambiente externo. Em outros termos, não há uma única e melhor forma de organizar. As contingências externas oferecem oportunidades e imperativos ou restrições e ameaças que influenciam a estrutura organizacional e os processo internos das empresas.

Pesquisa de Chandler sobre Estratégia e Estrutura

Em 1962, Alfred Chandler, realizou uma pesquisa sobre as mudanças estruturais das grandes empresas e as comparou com a estratégia de negócios. Chandler estudou as quatro grandes empresas americanas: DuPont, General Motors, Standard Oil Co (New Jersey) e a Sears Roebuck & Co, e observou comparativamente essas associações americanas mostrando como a sua estrutura foi sendo continuamente adaptada e ajustada à sua estratégia.

E demonstrando um processo histórico com quatro fases:

- Acumulação de recursos: a expansão da rede ferroviária iniciada

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