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Teoria Geral Da Administração

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Por:   •  19/9/2014  •  1.208 Palavras (5 Páginas)  •  222 Visualizações

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Centralizando as estruturas de mercado

São Paulo, 2014

Estruturas de Mercado

Organização Industrial:

Estruturas de Mercado:

Monopólio – Oligopólio.

Disciplina: de introdução de economia

Trabalho acadêmico apresentado à Faculdade

Piaget, Junho 2014

Estruturas de mercado são modelos que captam aspectos inerentes à organização dos mercados, realçando características tais como: o tamanho das empresas, a diferenciação dos produtos, a transparência do mercado, os objetivos dos participantes, o acesso de novas empresas. No mercado de bens e serviços as formas e mercado, segundo essas cinco características, são a seguinte concorrência perfeita, monopólio, concorrência monopolística ou imperfeita e oligopólio. Existe uma série de modelos sobre o comportamento das empresas na formação de preços de seus produtos. A diferença maior entre esses modelos está condicionada ao objetivo ao qual a firma se propõe: maximizar lucros, maximizar participação no mercado, maximizar margem de rentabilidade sobre os cursos, etc. Quanto aos seus objetivos, as empresas defrontam-se com duas possibilidades

Principais: maximizar lucro e maximizar mark-up (margem sobre os custos diretos). Dentro da teoria neoclássica ou marginalista, o objetivo da empresa é sempre Maximizar o lucro total. Este trabalho acadêmico visou apresentar de uma forma Sistêmica estas quatro estruturas de mercado dando definições e exemplos reais de empresas atuais.

Estrutura de Mercado, Empresas, Produto, Mercado, Serviços, Preços, Lucros. A partir da demanda e da oferta de mercado são determinados o preço e quantidade de equilíbrio de um dado bem ou serviço. O preço e a quantidade, entretanto. Dependerão da particular forma ou estrutura desse mercado, ou seja, se ele é competitivo, com muitas empresas produzindo um dado produto, ou concentrado em poucas ou uma única empresa. Na análise das estruturas de mercado avaliam-se os

efeitos da oferta e da demanda, tanto no mercado de bens e serviços quanto no mercado de fatores de produção. As estruturas do mercado de bens e serviços são as relacionadas Estruturas de Mercado, Número de Empresas, Diferenciação do Produto, Condições de Entrada e Saída, Controle sobre o Preço, exemplo: Monopólio só há uma empresa Produto Único, bloqueio forte Petrobrás,

Oligopólio pouco diferenciado ou padronizado difícil considerável

Ford, Fiat, Chevrolet, Volkswagen

Concorrência

Monopolística

Considerável Produto

Diferenciado

Relativamente

Fácil Leve Restaurantes

Concorrência

Perfeita

Muitas Produtos Padronizados•.

Comparação das Estruturas de Mercado

Há de se destacar que no estudo microeconômico são analisadas as imperfeições observadas no mercado, onde é possível observar algumas situações em que os preços são determinados através de distorções provocadas em mercados distintos, tais como: monopólios, oligopólios, concorrência monopolista e concorrência perfeita As várias formas ou estruturas de mercado dependem fundamentalmente de três características:

O número de empresas que compõem esse mercado.

O tipo do produto (se as firmas fabricam produtos idênticos ou diferenciados).

Se existem ou não barreiras ao acesso de novas empresas nesse mercado.

MONOPÓLIO

Definição e Causas do monopólio, é uma condição de mercado caracterizada pelo controle, por um só produtor, dos preços e das quantidades de bens ou serviços oferecidos aos usuários e consumidores. Estes usuários e consumidores não possuem alternativas senão comprar do monopolista. Isso faz com que o monopolista opere sempre com lucros extraordinários. O preço cobrado pelo monopolista será sempre maior do que em competição perfeita e a quantidade vendida sempre menor.

As causas da existência do monopólio são várias, algumas políticas, outras econômicas e outras técnicas. As principais causas apontadas pela teoria econômica neoclássica são: Propriedade exclusiva de matérias-primas ou de técnicas de produção;

Patentes sobre produtos ou processos de produção

Licença governamental ou imposição de barreiras comerciais para excluir competidores, especialmente estrangeiros

O caso do monopólio natural quando o mercado não suporta mais do que uma única empresa, pois a tecnologia de produção impõe que a operação eficiente tenha economias de escala substanciais. Vantagens e desvantagens do monopólio

Os argumentos favoráveis aos monopólios concentram-se principalmente nas vantagens da produção em grande escala, como a elevação de rendimento propiciado pelas inovações tecnológicas e a redução dos custos. Também se afirma que os monopólios podem racionalizar as atividades econômicas, eliminar os excessos de capacidade e evitar a concorrência desleal. Outra das vantagens que lhes são atribuídas é a garantia de um determinado grau de segurança no futuro, o que torna possível o planejamento a longo prazo e introduz maior racionalidade nas decisões sobre investimentos .Controle sobre o monopólio

A economia de livre empresa afirma, como norma geral, a inconveniência dos monopólios e a necessidade de estrito controle sobre eles. Embora acentue as vantagens do fornecimento monopolizado em determinadas áreas específicas, exige que os monopólios se restrinjam aos setores nos quais sejam absolutamente necessários e que, além disso, se adotem medidas de proteção ao consumidor Discriminação de preços no monopólio

O poder monopolista permite que ele tenha uma política de discriminação de preços voltada para extrair o máximo possível de excedente do consumidor e para aumentar a sua receita total. A discriminação de preços vai depender da renda dos consumidores, das suas preferências, da localização e da facilidade de encontrar substitutos para o produto. O monopolista vai procurar segmentar a sua curva de demanda em diferentes elasticidades, para criar mercados distintos para o seu produto. Existem três tipos para discriminação dos preços:

O monopolista vende cada unidade do produto a preços diferentes. É a discriminação perfeita de preços. Cada unidade é vendida ao consumidor, pelo preço máximo que ele está disposto a pagar. Não há excedente do consumidor neste mercado. O monopolista extrai todo o excedente do consumidor; O monopolista vende o produto para diferentes compradores por preços diferentes, mas cada unidade vendida para um grupo de compradores é vendida ao mesmo preço. Esta é a forma mais comum de discriminação de preços que se aplica se bastante nos descontos para idosos, estudantes, ou as diferentes classes de tarifas aéreas. A Figura 1 ilustra o processo de discriminação perfeita de preços. Cada consumidor paga o máximo que está predisposto a pagar, todas as trocas (livres) têm lugar, não há perda peso-morto e o excedente total vai para o monopólio na forma de lucro.

Segue abaixo alguns exemplos reais de empresas monopolísticas:

A Petrobrás no que tange a exploração do petróleo em águas profundas no

Brasil. De certa forma, mesmo que a legislação já permita que outras empresas explorem petróleo no Brasil a Petrobrás é grande o suficiente para que, se quisesse controlar o preço dos produtos por ela vendidos.

Em concorrência perfeita, como o mercado é transparente, se existirem lucros extraordinários, isso atrairá novas firmas para o mercado, pois que também não há barreiras ao acesso. Com o aumento da oferta de mercado.

(devido ao aumento no número de empresas), os preços de mercado tenderão a cair, e consequentemente os lucros extras, até chegar a uma situação onde só existirão lucros normais cessando o ingresso de novas empresas nesse mercado.

CONCLUSÃO

Este trabalho acadêmico visou apresentar de uma forma sistêmica as estruturas de mercado Monopólio, Concorrência Monopolística e Concorrência Perfeita de forma a compará-las mostrando exemplos reais do mercado nacional e internacional. Além disso, foi possível verificar que a economia se resume basicamente em conseguir os preços certos através da quantidade certa vendida. A permanência da hipótese de perfeito conhecimento e maximização de lucros nos modelos de monopólio e competição monopolística, isto é, a racionalidade perfeita do tomador de decisões, leva a que todas as modificações teóricas feitas a seguir continuem a se construir como um caso especial, do caso geral, a competição perfeita. Tudo mais que não se enquadre nas hipóteses básicas do modelo é considerado uma falha ou imperfeição de mercado.

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