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Tipos De Negócio

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Por:   •  20/5/2014  •  1.469 Palavras (6 Páginas)  •  123 Visualizações

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Para fundar uma empresa no Brasil, pode-se escolher entre três modelos: firma individual, sociedade por cotas ou sociedade por ações. Cada uma dessas modalidades possui vantagens e desvantagens. O que realmente leva uma pessoa a escolher a forma como montará sua empresa tem muito mais relação com a característica do negócio do que com as vantagens e desvantagens.

Empresas pequenas e sem muita burocracia optarão por firmas individuais ou sociedade por quotas. Já empresas grandes com necessidade de maiores investimentos e, consequentemente, de fontes de financiamento mais acessíveis, optarão pela sociedade por ações, cujas ações da empresa serão negociadas na bolsa de valores, com regras de divulgação de seus resultados ao mercado e transparência na administração, para que possam transmitir confiabilidade aos investidores.

É o terceiro tipo de fundação de empresa - sociedade por ações - que será trabalhado nas atividades colaborativas dessa disciplina, conforme iniciado na aula-tema 01, onde o grupo começou a se familiarizar com o modelo através da consulta ao site da BM&FBOVESPA e posterior discussão sobre as demonstrações financeiras das empresas ali inseridas.Toda análise financeira leva em consideração um de seus principais paradigmas: o dinheiro perde valor com o passar do tempo, sendo que um dos maiores desafios é saber quanto vale hoje uma quantia que está prevista para ser recebida daqui a alguns meses ou anos.

Para entender melhor esse conceito, é necessário conhecer por que o valor do dinheiro muda ao longo do tempo. São três os principais motivos:

Inflação: significa um aumento real nos preços de uma economia. Por exemplo: se você recebe hoje R$ 100, pode comprar uma calça jeans. Porém, você resolve guardar esse dinheiro embaixo do seu colchão. Após um ano, você pega os R$ 100 que estavam embaixo do seu colchão, volta na mesma loja que vendia aquela calça e tenta comprá-la pelo mesmo valor. Você perceberá que o preço da calça aumentou e estará custando aproximadamente R$ 107. Esse efeito é denominado inflação, sendo um dos principais motivos que levam uma empresa ou investidor a preferir ter o dinheiro hoje em mãos do que tê-lo no futuro.

Risco: em finanças, toda vez que se fala no futuro, existe um risco associado de desconhecimento do que pode ocorrer. Existem vários tipos de risco, como: risco de falência de uma empresa; risco inflacionário; risco de troca de governo e mudança na política econômica; risco de crise financeira mundial e consequente queda nas vendas etc. Dessa forma, toda empresa ou investidor que entrega um determinado valor hoje num investimento e espera receber um valor maior no futuro, só o faz quando é recompensado pelo risco que está assumindo.

Preferência pela liquidez: liquidez, em finanças, é o grau de facilidade para converter bens em dinheiro. Dessa forma, toda empresa ou investidor prefere manter dinheiro em caixa para emergências. Para abrir mão da liquidez, a empresa ou investidor exige uma recompensa por isso.

Conforme observado, em finanças, sempre que se analisar um valor futuro, deverá ser considerado qual o seu verdadeiro valor no presente. Para tal, existem algumas ferramentas da matemática financeira, que serão abordadas a seguir.

Valor futuro e juro composto

Existe uma expressão em matemática financeira denominada valor futuro, que objetiva demonstrar qual é o verdadeiro valor de uma quantia em dinheiro investida hoje. Para identificar qual é esse valor futuro, aplica-se a técnica do juro composto.

Para entender melhor essa técnica, observe o exemplo abaixo:

Suponha que um investidor aplique R$ 1.000,00 na poupança e resgate esse valor daqui a um mês. Sabendo que a taxa de juros mensal da poupança é 0,70% ao mês, quanto ele irá resgatar?

VF = VP + J

VF = 1.000,00 + (1.000,00 x 0,70%)

VF = 1.000,00 + 7,00

VF = 1.007,00

VF = Valor futuro

VP = Valor presente

J = Juro

Supondo que esse investidor irá aplicar o montante recebido após um mês de aplicação, por mais um mês, quanto receberá?

VF = VP + J

VF = 1.007,00 + (1.007,00 x 0,70%)

VF = 1.007,00 + 7,05

VF = 1.014,05

VF = Valor futuro

VP = Valor presente

J = Juro

Observe que, nessa segunda aplicação, o valor presente mudou em relação à primeira aplicação. Era R$ 1.000,00 e depois se tornou R$ 1.007,00. Isso ocorreu porque os juros obtidos com a primeira aplicação incorporaram-se ao valor inicial e, em seguida, a quantia foi aplicada novamente. Essa técnica, denominada juro composto, é amplamente utilizada no Brasil, tanto para cálculo de valor aplicado quanto para cálculo de empréstimo.

ANUIDADE

Os conceitos de valor futuro e juro composto podem ser aplicados de diversas formas, sendo que uma delas é para calcular o valor de prestações. A anuidade é uma forma de prestação em que o valor das parcelas e o prazo entre elas são idênticos.

Valor presente e taxas de desconto

Assim como o valor futuro, a expressão valor presente tem o objetivo de ajustar o valor do dinheiro no tempo. Porém, nessa situação, é conhecido o quanto se espera ter de dinheiro no futuro e o desafio é saber quanto essa quantia a ser recebida vale hoje. Para tal, aplica-se uma taxa de desconto, que objetiva descontar a expectativa de risco existente no período.

Em finanças, exige-se taxa alta para riscos altos e se aceita taxa baixa para riscos baixos.

Para encontrar o valor presente, aplicando-se uma determinada taxa de desconto, existem fórmulas da matemática financeira, conforme exemplo abaixo:

Suponha que a um determinado investidor é feita uma proposta de investimento para que ele receba R$ 1.100,00 daqui a um ano. Sabendo que a taxa de desconto é 10% ao ano, qual é o valor

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