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Trabalho Economia

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Por:   •  8/9/2013  •  2.899 Palavras (12 Páginas)  •  726 Visualizações

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UNIVERSIDADE ANHANGUERA - UNIDERP

CENTRO DE EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA

ADMINISTRAÇÃO

ECONOMIA

JAIR JOSÉ MARCHESAN GIACOMINI - RA: 365811

MAURO ANDRÉ SILVA DOS SANTOS – RA: 372288

MICHELE MONTAGNER MÍSSIO - RA: 386058

PATRÍCIA BARATTO - RA: 392835

Faxinal do Soturno, RS. 2º sem./2012.

ECONOMIA

Prof.ª EAD: MARIA RENATA M. G.DALPIAZ

TUTOR PRESENCIAL: CARLOS EDUARDO VARGAS CASALI

Faxinal do Soturno, RS. 2º sem./2012.

INTRODUÇÃO

Entende-se por economia a ciência social que estuda como a sociedade, decide empregar recursos produtivos escassos nas produções de bens e serviços de modo a distribuí-los entre as várias pessoas e grupos da sociedade, a fim de satisfazer as necessidades humanas.

Este trabalho tem por objetivo realizar o estudo referente aos fundamentos da economia, considerando seus conceitos e estudo da ciência econômica ao analisar os problemas econômicos e formular soluções para resolvê-los em nosso cotidiano.

A cana-de-açúcar, cuja origem é atribuída ao Sudeste Asiático, foi introduzida no Brasil na época de descobrimento. Em 1533, era cultivada na capitania de São Vicente, no litoral Paulista, próximo a cidade de Santos, dando origem ao primeiro engenho de açúcar, denominado São Jorge dos Erasmos.

Desde então, as indústrias cuja matéria prima é a cana-de-açúcar se multiplicaram e se modernizaram, levando o País á hegemonia mundial na produção de açúcar e álcool. Atualmente, cana-de-açúcar ocupa cerca de 5 milhões de hectares no Brasil, sendo aproximadamente 2,7 milhões apenas no Estado de São Paulo.

Apesar de todo o desenvolvimento tecnológico de produção das grandes indústrias, o pequeno produtor rural ainda pode encontrar uma fonte segura de receita em peque nas unidades de industrialização da cana-de-açúcar destinadas a produção de melado, rapadura, açúcar mascavo e cachaça de qualidade.

A tecnologia de elaboração desses produtos é uma prática conhecida há muitos anos, nas propriedades rurais do Brasil, e que se perpetua de geração em geração.

HISTÓRICO

A partir do descobrimento do Brasil, a fim de intensificar a exploração dos recursos disponíveis na colônia, e incentivar a fixação dos imigrantes no país, Portugal traz a cana-de-açúcar, que futuramente teria papel decisivo na produção do destilado nacional. A monocultura da cana gerou grande riqueza para a metrópole e a colônia e tornou a cachaça como moeda no comércio de escravos.

Os portugueses aproveitaram a experiência prévia com a bagaceira para produzir um destilado à base de cana-de-açúcar. Assim, o termo “cachaça” seria derivado do espanhol cachaça, que significava algo como uma “bagaceira inferior”.

Apesar do rápido sucesso alcançado pela cachaça na Colônia, esse movimento, ao afetar diretamente o consumo da bagaceira portuguesa, contrariou diretamente os interesse econômico da metrópole.

Dessa forma, a fim de minimizar os reflexos negativos, Portugal proíbe temporariamente a fabricação da aguardente no Brasil. Essa determinação gerou revolta, culminando com a liberação da produção em troca da imposição de altas tarifas de exportação para o produto. Além dessa taxação para o mercado externo, a metrópole identifica uma grande oportunidade para aumentar suas receitas ao criar impostos sobre a cachaça consumida no Brasil.

Essa atitude, aliada às várias ações de exploração indiscriminadas à colônia, gera um espírito de resistência à determinação portuguesa. Como a cachaça havia desbancado anteriormente a bagaceira portuguesa, passa a ser um símbolo de resistência à condição de colônia explorada por Portugal, tornando-se, o ato de beber aguardente, sinônimo de ato patriótico na luta pela Independência.

Os dias de glória da bebida parecem estar contados: com a abolição da escravatura, o surgimento da economia cafeeira e a Proclamação da República começam uma fase de declínio para o prestígio da cachaça.

Os novos hábitos da elite cafeeira, fortemente associados aos valores vindos da Europa, estimulam a adoção de novos comportamentos e produtos dotados de requinte. Com essa nova realidade, atribui-se à cachaça a imagem de um produto de baixa qualidade, destinada ao consumo das classes menos privilegiadas.

Esse quadro, inalterado por muitas décadas, muda somente no início da década de 20, quando a Semana de Arte Moderna resgata os valores e símbolos nacionalistas.

A bebida sempre encontrou espaço importante na história nacional, tendo acompanhado todas as mudanças ocorridas em cinco séculos de Brasil, seja na Revolução Pernambucana, seja na Inconfidência Mineira quando era utilizada como bebida oficial dos brindes em momentos importantes.

Os decretos 4062/01 e 4072/02 estabeleceram a denominação "cachaça" como oficial e exclusiva para a aguardente de cana produzida no Brasil, dando grande contribuição ao processo de promoção e divulgação da cachaça no mercado internacional.

COMPORTAMENTO DO CONSUMIDOR

O perfil dos consumidores de cachaça é constituído por um público masculino na faixa etária acima dos 40 anos, predominantemente das classes C e D. O consumo pelas classes A e B acontece na maior parte através das caipirinhas e das batidas de frutas. A faixa de preços de comercialização da garrafa está situada entre R$ 3,00 e R$ 8,00.

CUSTO DE OPORTUNIDADE

Em análise, o ramo de negócio que optamos foi a produção de cachaça, que têm como matéria prima a cana-de-açúcar, que através da industrialização da mesma obtemos a cachaça de qualidade.

A cachaça de qualidade é

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