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Trabalho Farmacologia

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Por:   •  2/4/2014  •  3.200 Palavras (13 Páginas)  •  902 Visualizações

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Introdução:

O SNA controla:

- musculatura lisa (visceral e vascular)

- secreções exócrinas (e algumas endócrinas)

- a frequência cardíaca

- alguns processos metabólicos ( utilização de glicose).

O sistema nervoso autônomo divide-se em duas partes: o simpático e o parassimpático.

As ações do sistema simpático e parassimpático são opostas em alguma situações:

- controle da frequência cardíaca

- músculo liso gastrointestinal.

As ações do sistema simpático e parassimpático NÃO são opostas em algumas situações:

- glândulas salivares

- músculo ciliar.

A atividade do sistema nervoso simpático predomina em ocasiões de esforço; a atividade do parassimpático prevalece durante o repouso e a recuperação.

Desenvolvimento:

O Sistema Nervoso Autônomo é a parte do Sistema nervoso que está relacionada ao controle da vida vegetativa, ou seja, controla funções como a respiração, circulação do sangue, controle de temperatura e digestão.

Segundo o artigo, SISTEMA NERVOSO AUTÔNOMO E DOENÇA CARDIOVASCULAR:

Walter Cânon, por volta de 1920, definiu que o sistema nervoso autônomo, por meio de dois sistemas antagônicos (o simpático e o parassimpático), era fundamental para manutenção do equilíbrio do organismo, definindo esta situação com o termo homeostasia. (Angelis, 2004, p.1)

Homeostasia (ou homeostase) é a tendência existente em alguns organismos para o equilíbrio e conservação de elementos fisiológicos e do metabolismo através de alguns mecanismos de regulação.

É considerado que um organismo está em homeostasia quando substâncias químicas estão em concentrações adequadas, a temperatura é estável e a pressão é apropriada.

No entanto, ele não se restringe a isso. Ele é o principal responsável pelo controle automático do corpo frente às diversidades do ambiente.

De modo geral, esses dois sistemas, sistema nervoso simpático e sistema nervoso parassimpático, têm funções contrárias (antagônicas). Um corrige os excessos do outro.

Por exemplo, se o sistema simpático acelera demasiadamente as batidas do coração, o sistema parassimpático entra em ação, diminuindo o ritmo cardíaco.

As fibras nervosas, os gânglios nervosos, de ambos os sistemas partem do encéfalo e da medula espinal por intermédio dos nervos cranianos e espinais, respectivamente, para se dirigirem para os órgãos e outras estruturas internas.

NEUROTRANSMISSORES:

Normalmente as fibras nervosas dos sistemas simpáticos e parassimpáticos secretam principalmente duas principais neurotransmissoras: noradrenalina ou acetilcolina.

As fibras que secretam noradrenalina ativam receptores adrenérgicos, e as que secretam acetilcolina ativam receptores colinérgicos.

Ao contrário do que se pode imaginar, não existe uma regra muito precisa de qual das duas substâncias determinado sistema emprega, no entanto podem-se fazer algumas generalizações para melhor compreensão.

Podemos assim afirmar que todos os neurônios pré-ganglionares, sejam eles simpáticos ou parassimpáticos, são colinérgicos. Consequentemente, ao se aplicar acetilcolina nos gânglios, os neurônios pós-ganglionares de ambos os sistemas serão ativados.

Em relação aos neurônios pós-ganglionares do sistema simpático, em sua maioria, eles liberam noradrenalina a qual excita algumas células, mas inibe outras.

“São os neurotransmissores que desencadeiam respostas teciduais, especialmente as musculares (contração e relaxamento) e glandulares (secreção ou inibição)” (SILVA, 1981, p.234)

Além dessas funções, os neurotransmissores estimulam a produção de enzima e de hormônios e se constituem nos instrumentos que regulam, no sistema nervoso central, nossos movimentos e ate nossa vida afetiva e o nosso comportamento.

No entanto, alguns neurônios pós-ganglionares simpáticos, são colinérgicos, como por exemplo, as que inervam a maioria das células sudoríparas. Outro exemplo são os que inervam alguns vasos que irrigam tecido muscular.

Os pós-ganglionares Parassimpáticos também são colinérgicas.

FARMACOLOGIA:

Refere-se a ação de drogas.

Drogas que imitam a ação do SN Simpático Þ Simpaticométicas

Drogas que imitam a ação do SN Parassimpático Þ Parassimpaticométicas

Diferenciações fisiológicas entre simpático e parassimpático:

Alguns órgãos são inervados tanto pelo simpático quanto pelo parassimpático, como, por exemplo, glândulas salivares, coração, músculo brônquico e vísceras abdominais e pélvicas. Outros órgãos recebem inervação apenas de uma das divisões do sistema nervoso autônomo.

As glândulas sudoríparas, a medula da suprarrenal, os músculos piloeretores e a maioria dos vasos sanguíneos são inervados apenas pelo sistema simpático. Por outro lado, o parênquima da parótida e as glândulas lacrimais e nasofaringeas só recebem fibras parassimpáticas.

DROGAS ADRENÉRGICAS:

São conhecidas como simpaticomiméticas, drenomiméticas ou simplesmente adrenérgicas.

Estimulam as funções do Sistema Nervoso Simpático, por ativarem receptores a e b adrenérgicos.

Receptores adrenérgicos:

Receptores α1 – vasoconstrição, relaxamento da musculatura lisa, gastrointestinal, secreção salivar e glicogenólise hepática.

• Receptores α2 – inibição da liberação dos neurotransmissores

(inclusive liberação de noradrenalina e de acetilcolina) dos nervos autônomos, agregação plaquetária, contração da musculatura

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