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Trabalho Técnico

Por:   •  1/10/2023  •  Artigo  •  727 Palavras (3 Páginas)  •  21 Visualizações

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Introdução

A curva de Phillips é um conceito econômico que estabelece uma relação inversa entre a taxa de desemprego e a taxa de inflação em uma economia. Ela foi proposta originalmente pelo economista William Phillips em 1958, com base em análises dos dados do Reino Unido.

A ideia principal da curva de Phillips é que existe uma relação inversa entre a taxa de desemprego e a taxa de inflação. Quando a taxa de desemprego é baixa, há uma pressão para aumentos salariais e os custos de produção aumentam, o que pode levar a um aumento da inflação. Por outro lado, quando a taxa de desemprego é alta, há menos pressão salarial e os custos de produção tendem a diminuir, o que pode levar a uma redução da inflação.

Curva de Phillips

A curva de Phillips originalmente sugeria uma relação linear entre o desemprego e a inflação, ou seja, quanto menor o desemprego, maior seria a inflação, e vice-versa. No entanto, ao longo do tempo, observou-se que essa relação não é tão estável e pode ser influenciada por outros fatores, como mudanças nas expectativas dos agentes econômicos, choques de oferta e política monetária.

Uma crítica importante à curva de Phillips é a questão do trade-off entre inflação e desemprego. Inicialmente, a teoria sugeria que os formuladores de políticas econômicas poderiam escolher uma combinação desejada de inflação e desemprego. No entanto, com o tempo, ficou claro que essa relação não é tão simples e que existe uma taxa de desemprego natural, também conhecida como taxa de desemprego de equilíbrio, abaixo da qual a inflação tende a acelerar.

Apesar das limitações e críticas, a curva de Phillips continua sendo uma ferramenta importante na análise econômica e na formulação de políticas monetárias. Ela fornece uma base teórica para entender as dinâmicas entre inflação e desemprego e serve como ponto de partida para discussões mais complexas sobre a economia.

Os efeitos da inflação na curva de Phillips

Os efeitos da inflação na curva de Phillips podem variar de acordo com as circunstâncias econômicas e os contextos específicos de cada país. Geralmente, existem duas visões principais sobre como a inflação afeta a curva de Phillips: a visão de curto prazo e a visão de longo prazo.

1. Curto prazo: No curto prazo, a curva de Phillips tradicional sugere uma relação inversa entre a taxa de desemprego e a taxa de inflação. De acordo com essa visão, quando a economia está próxima do pleno emprego, um aumento da demanda agregada pode levar a uma redução na taxa de desemprego, mas também a um aumento na inflação. Da mesma forma, uma desaceleração da demanda agregada pode resultar em um aumento do desemprego e uma redução da inflação. Nesse sentido, no curto prazo, existe uma espécie de trade-off entre inflação e desemprego, conhecido como trade-off de curto prazo.

2. Longo prazo: No longo prazo, a curva de Phillips é influenciada pelas expectativas dos agentes econômicos e pelos ajustes no mercado de trabalho. Segundo essa visão, as expectativas de inflação são fundamentais para determinar o comportamento dos salários e a formação de preços. Se as expectativas de inflação aumentarem, os trabalhadores irão demandar aumentos salariais maiores para compensar o aumento esperado nos preços. Isso pode levar a um aumento da inflação sem redução significativa do desemprego. Portanto, no longo prazo, a curva de Phillips tende a ser vertical, indicando que a taxa de inflação é determinada pelas expectativas de inflação e por fatores estruturais da economia, como a produtividade e a política monetária.

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