Tratamento Hemodialico

1 INTRODUÇÃO

No mundo a IRC é considerado um problema de saúde publica. A incidência e a prevalência da IRC estão crescendo muito no Brasil, isto porque o custo do tratamento é altíssimo e o prognóstico ruim (SESSO, LOPES, THOMÉ, ET AL, 2008).

A hemodiálise na maioria das vezes representa uma esperança de vida, já que a doença e um processo irreversível. Contudo, observa se que a dificuldade de adesão ao tratamento está relacionada a não aceitação da doença, a percepção de si próprio ao relacionamento interpessoal com familiares e ao convívio social (SOUZA, DE MARTINHO, LOPES, 2007).

Na hemodiálise o suporte social é de estrema importância quando relacionado à depressão para o paciente nas condutas terapêuticas (KOVAC, COLS, 2002).

Este tratamento leva em media de 2 a 4 horas, fazendo com que o paciente tenha que ir aos centros de diálise de 2 a 4 vezes por semana. No inicio do tratamento percebe se a dificuldade de adaptação do tratamento, pois a ansiedade se faz presente desde início e às vezes se prolonga por todo o tratamento (PAOLUCCI, 1997).

Pois os pacientes em tratamentos hemodialíticos ficam mais susceptíveis e vulneráveis, acreditam que seu tempo de vida é pouco, e na maioria dos casos não levam a dieta e restrição hídrica corretamente. Chegam com cerca de 5 a 8 quilos para ser retirados e na maioria das vezes passam mal com cãibras hipotensão. Acham que a fila para transplante não funciona corretamente, pois há pacientes que já estão a 12 anos na fila e nunca foram se querem selecionados. Outros com um ano ou menos já consegue um transplante. Outros não querem transplantar, pois não querem correr o risco de rejeição. E ficarem mais frustrados, prefere levar a vida sem restrições.

Levando em considerações as necessidades de fazer terapia substitutiva, com o objetivo de maior adesão ao tratamento hemodialíticos. Podemos fazer com que os pacientes tenham maior conhecimento sobre a IRC e suas complicações, para que os mesmos possam ter uma maior aceitação do tratamento.