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Uso do Ácido Tioglicol Como Alternativa para a Substituição do Formaldeído

Por:   •  29/8/2016  •  Projeto de pesquisa  •  1.766 Palavras (8 Páginas)  •  291 Visualizações

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UNIVERSIDADE LUTERANA DO BRASIL

ÁREA DA SAÚDE E BEM-ESTAR SOCIAL

CURSO DE GRADUAÇÃO TECNOLÓGICA EM ESTÉTICA E COSMÉTICA

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Uso do ácido tioglicol como alternativa para a substituição do formaldeído

Bruna Magagnin, Lindsey Soares, Lisiane Oliveira, Vanessa Fonseca

CANOAS

2012

Bruna Magagnin, Lindsey Soares, Lisiane Oliveira e Vanessa Fonseca

Uso do ácido tioglicol como alternativa para a  substituição do formaldeído

Projeto de pesquisa para elaboração do TCC do curso superior de estética e cosmética da Universidade Luterana do Brasil

Orientadora: Profª Esp. Lívia Filla Nunes

Canoas

2012

  1. TEMA

Pesquisa sobre outro meio de alisamento que não inclua o uso do formol, produto este que danifica o cabelo e a saúde a longo ou curto prazo. Substituindo o então pelo ácido tioglicol ou tioglicolato de amônia (tio).

  1. OBJETIVO

Conhecer e analisar a composição química do ácido tioglicol;

Verificar os possíveis métodos de uso do tioglicolato de amônia, a reação química no cabelo tanto com o uso do ácido ou formol;

Malefícios do formol e benefícios do uso do ácido tioglicol ou tioglicolato de amônia.

  1. JUSTIFICATIVA

Visando a excelência nos tratamentos capilares e na saúde dos clientes e profissionais cabeleireiros é fundamental que o uso do formaldeído como principal forma de alisamento capilar seja abolido. E para que isso ocorra outras formas de alisamento devem ser analisadas e estudadas.

O tioglicolato de amônia é um produto alisante que está crescendo e sendo cada vez mais utilizado em salões de beleza e/ou estéticas, mas muitos profissionais ainda não entendem como ele age na estrutura do fio, além de freqüentes dúvidas, como se é possível colorir ou descolorir o cabelo após o alisamento. Este motivo torna imprescindível que o profissional que lida com cabelos obtenha um conhecimento maior em químicas que mudem estruturalmente o fio.

Por conta da grande divulgação sobre os malefícios do uso do formol para alisar o cabelo, a procura por alisamentos que não agredissem o fio e que principalmente não danificassem a saúde tanto do cliente como do profissional, aumentou consideravelmente. Mas infelizmente ainda não há muitas pesquisas sobre este tema na literatura, fazendo com que o formol seja ainda o mais utilizado.

Visando a excelência nos tratamentos capilares, é fundamental que haja mais pesquisas sobre os alisantes químicos é imprescindível que os profissionais da área da estética se atualizem sobre outros métodos de alisamento e seus malefícios ou benefícios para a saúde, o que justifica a pesquisa dessa temática.

  1. REFERENCIAL TEÓRICO

4.1 ANATOMIA DO CABELO

O cabelo cresce a partir de folículos, invaginações do epitélio (papilas dérmicas). O bulbo é a área de divisão celular ativa que é formada em torno da papila a divisão ocorre a cada 23-72 horas. No folículo há os componentes musculares e glandulares. No meio da parede do folículo é onde se encontra o músculo eretor do pelo, o qual termina na junção entre a derme e epiderme. O fio do cabelo pode ser dividido em três partes:                

a)a cutícula, que é revestimento externo da haste capilar;

b)o córtex, seria o revestimento interno, maior responsável pela sustentação do fio;

c)e medula, também conhecida como o coração do cabelo, sendo está a área central do fio.

  1. Estrutura do cabelo

Sua função original é proteger o couro contra os fatores ambientais, impactos e injúrias. Mas desde o início da humanidade sua função se torna também adorno, pois o cabelo é cada vez mais associado à beleza, se tornando basicamente um complemento dela.

Como já dito, o cabelo é dividido em três partes: cutícula, córtex e medula. A cutícula se divide de 5 a 12 camadas que protegem as estruturas. Ela envolve o córtex, que constitui o centro da fibra capilar, é onde se encontra as proteínas fibrosas, como a queratina. Já a última é encontrada no centro do fio, sendo que esta pode também estar ausente, por este motivo há poucos estudos sobre ela.

   

  1. Composição química do cabelo

O cabelo é constituído por proteínas, cerca de 90% do peso seco, dando ênfase a queratina, proteína está com um alto conteúdo de aminoácidos com enxofre (em torno de 15% de cistina), lipídios (4% de peso seco) também são encontrados, assim como outros elementos e água. A composição varia nos diferentes compartimentos morfológicos.

  1. TRATAMENTOS

Para que ocorra uma modificação na estrutura do cabelo é necessário que haja a modificação das ligações de dissulfeto, frisando o fato de que o tratamento não irá alterar o fio que ainda não nasceu. Em relação a química, quando é feito permanente ou alisamento, ocorre o mesmo processo químico no fio capilar, o que muda o resultado final é a técnica em que é feito.

Quando ocorre a ruptura das ligações de dissulfeto, salinas e hidrógenas será obtida a deformidade permanente, isto tornará a fibra plástica. Por este motivo é necessária a reconstituição das ligações de dissulfeto para fixá-las na forma desejada.

O principio químico deste tratamento ocorre da seguinte forma:

A solução redutora é aplicada no cabelo, dando inicio a uma reação eletroquímica por transferência de elétrons. O redutor fornece os dois elétrons que se fixam aos átomos de enxofre e separam a ligação de dissulfeto em duas meias pontes. Ele reduz àquelas ligações, sem agir sobre as demais espécies químicas constituintes do cabelo. O líquido redutor rompe as ligações entre dois átomos de enxofres, preparando, assim, o cabelo para a deformação, as cadeias de queratina deslizam umas em relação às outras e as duas metades de ponte conseguem se afastar. As meias pontes não estão mais face a face e então pode se aplicar a forma desejada. Esta quebra de dissulfeto é possível, pois há a abertura da cutícula dos fios causada pela solução alcalina de capacidade redutora e dessa forma esta última é capaz de penetrar no córtex (local onde se encontra as ligações de dissulfeto da queratina).

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