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Vias Nociceptivas da Dor e seus Impactos nas Atividades da Vida Diária.

Por:   •  17/2/2017  •  Resenha  •  1.203 Palavras (5 Páginas)  •  647 Visualizações

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Resenha: Vias Nociceptivas da Dor e seus Impactos nas Atividades da Vida Diária.

Resenha:

Vias Nociceptivas da Dor e seus Impactos nas Atividades da Vida Diária

Nos dias de hoje, as queixas sobre dores são cada vez mais comuns nos consultórios médicos, sendo elas muito particulares, pois o diagnóstico é feito a partir do relatório feito pelo paciente, já que não há exames laboratoriais ou testes objetivos para realizar a avaliação. A dor é definida como uma experiência sensorial e emocional de caráter desagradável, provocada por lesão tissular, ou atribuída a tal - (IASP).

Mesmo com a evolução da medicina, ainda há um aumento de doenças incapacitantes, degenerativas e crônicas, onde a dor se faz presente nas queixas, intervindo assim na sua vida diária. A Dor é tão comum que muitas pessoas associam ela até mesmo com doenças em que dor não faz parte de seus sintomas. De acordo com algumas instituições a dor deve ser o quinto sinal vital e sempre deve ser avaliado e registrado junto ao tempo e ambiente clínico em que outros sinais são avaliados, isso foi aceito por vários profissionais da área de saúde porque informa o bem estar do paciente, já que a ausência de dor está relacionada com a evolução do paciente.

Na parte fisiológica, podemos associar a dor como um alerta, pois ela tem capacidade de desencadear reações de defesa e preservação do organismo.  

Nocicepção é o primeiro estágio da sensibilidade a dor, nele somos capazes de discernir o que estamos sentindo. É onde ocorre a transdução, através de receptores especializados que captam estímulos reais ou potenciais lesivos dos tecidos.

O segundo estágio da sensibilidade requer um processo mais elaborado dessas informações noceptivas, onde há condução da percepção consciente da sensação aversiva.

Desde sua 24ª semana de gestação, já é possível ver neurônios e vias com capacidade de estimulo doloroso, assim podemos ver o desenvolvimento neuroanatomico, fisiológicos e neuroquímicos que são necessários para o processo de sensação dolorosa.

De acordo com algumas instituições a dor deve ser o quinto sinal vital e sempre deve ser avaliado e registrado junto ao tempo e ambiente clínico em que outros sinais são avaliados, isso foi aceito por vários profissionais da área de saúde porque informa o bem estar do paciente, já que a ausência de dor está relacionada com a evolução do paciente.

Podemos dividir a dor em dois processos: aguda e crônica.  A aguda é caracterizada por processos fisiológicos, ou seja, uma queimadura, uma lesão no corpo, infecções entre outros; ela serve como um alerta e defesa para preservação da vida. Já a dor crônica, é uma dor que é necessário maior atenção e cuidado, porque sua freqüência é maior que seis meses ou muitas vezes porque ultrapassa o tempo esperado de recuperação, ela influencia no cotidiano dos pacientes, pois muitas vezes o individuo deixa de realizar suas atividades cotidianas como ir ao trabalho, escola, por conta da dor que sente. Além de ser uma das principais causas de atestados médicos, indenizações e baixa produtividade. Normalmente está relacionada a processos patológicos crônicos e a maioria dos indivíduos são adultos e idosos. Passou a ser um problema de saúde publica por conta de sua prevalência, alto custo e impacto negativo na vida dos pacientes.

Quando não há tratamento da dor, a qualidade de vida de pacientes e cuidadores é afetada em várias áreas (física, psicológica, social e espiritual). A dor deve ser tratada como principal, seu tratamento deve ser individualizado atendendo as necessidades e se possível, dirigido para o causador da dor.

Várias seqüências de eventos ocorrem para que haja o fenômeno sensitivo de dor, o primeiro passo é transformar os estímulos (ambientais, químicos e físicos) em potencial de ação, eles são transferidos, através de fibras periféricas, até o sistema nervoso Central.

A excitação das vias nociceptivas com os nociceptores resulta na dor nociceptiva, isto pode estar ou não relacionado à lesão tecidual, quando está, esta estimulação pode ser de uma lesão real e aguda, como fraturas, feridas, cortes, entre outros. Em condições normais, as dores originam-se de impulsos em fibras aferentes primarias de pequeno diâmetro dos nervos periféricos. Em um traumatismo a dor é prolongada, pois os receptores nociceptivos modificam-se lentamente, isso gera dor, pois sua estrutura é mudada anatomicamente e funcionalmente e libera substancias algiogenicas nos tecidos. Estes receptores respondem a estímulos que aparentam produzir lesão ao organismo. Há duas fibras que conduzem sensações dolorosas: Fibras do tipo C, responsáveis pela dor lenta, são finas, sem mielina e possui baixa velocidade de condução, são sensíveis aos estímulos térmicos, mecânicos ou químicos, as substancias responsáveis pela sua transmissão é o glutamato (sensação de dor rápida) e a P (sensação de dor duradoura). E as Fibras A-delta que fazem a condução mais rápida, são mais grossas, mielinizadas, elas respondem a estímulos mecânicos mais intensos e térmicos mais agudos. A substância responsável por essa neurotransmissão é o Glutamato.

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