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Vidas perdidas

Resenha: Vidas perdidas. Pesquise 860.000+ trabalhos acadêmicos

Por:   •  17/2/2014  •  Resenha  •  412 Palavras (2 Páginas)  •  690 Visualizações

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LARAIA, Roque de Barros. Cultura: um conceito antropológico. 19ª edição. Rio de Janeiro: Ed. Jorge Zahar, 2006.

Michael Ruiz Azevedo

Resenha

A obra intitulada de “Vidas Desperdiçadas” escrita pelo professor emérito da Universidade de Leeds e de Varsóvia, o sociólogo polonês Zygmunt Bauman, trata-se de uma reflexão sobre as conseqüências da globalização mundial, fenômeno proveniente das ultimas décadas que provoca a uniformização de numerosos aspectos da economia, cultura e comunicações. Problemáticas como as desigualdades sociais impingidas pela sociedade pós-moderna ou “sociedade de consumo”, o aumento da produção de lixo e o desordenado crescimento da população mundial são temáticas discutidas e analisadas criticamente pelo autor, que reflete sobre as relações sociais remodeladas a partir da chamada “Era Líquida”, que segundo Bauman seria o cenário mundial em que vivemos onde tudo está em constante transformação.

As transformações geradas pelo sistema capitalista ou especificamente a globalização, tem menosprezado o fator humano e deixando de lado a inclusão social. Em Vidas desperdiçadas, Bauman enfoca os seres humanos que não conseguiram permanecer nos padrões da modernidade e que não se inserem no processo efêmero da globalização, caracterizando a mesma como excludente, poluidora e descartável. O autor ainda afirma que são altos os padrões impostos por essa sociedade como, por exemplo, as qualificações exigidas pelo mercado de trabalho que não são compatíveis com as estruturas educacionais oferecidas que são deficientes, resultando problemas como o desemprego e a violência.

Vidas Desperdiçadas encontra-se dividida em quatro capítulos, e já na sua introdução apresenta ao leitor uma prévia dos questionamentos desenvolvidos ao decorrer dos capítulos, oferecendo ao leitor a proposta de uma nova perspectiva em relação ao nosso modo de vida contemporâneo, além de propor um engajamento crítico no tocante das relações humanas, assim como o impacto causado pela produção de lixo e “refugo humano”.

Os projetos que os indivíduos membros da pós-modernidade batalharam para criar e o principal tema do primeiro capítulo da obra denominado de “No começo era o projeto”. Ao decorrer desse título se desenvolve a exposição das imensas transformações que ocorrem nas interações humanas, a partir do inicio da chamada geração X, caracterizados pelo autor como rapazes e moças nascidos por volta da na década de setenta em países da Europa como a Inglaterra, que tiveram suas vidas aceleradas e violadas pela globalização, sendo vitimas de problemas como a depressão, relacionada a dificuldades como o alto índice de desemprego. Nesse tópico ainda se desenvolve uma discussão sobre o ciberespaço e exclusão social.

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