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Walter Benjamin

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Por:   •  4/9/2014  •  884 Palavras (4 Páginas)  •  522 Visualizações

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Walter Benjamin

Biografia

15 de julho de 1892, Berlim (Alemanha).

26 de setembro de 1940, Port Bou (Espanha, fronteira franco-espanhola).

Da Página 3 Pedagogia & Comunicação

Walter Benedix Schönflies Benjamin nasceu no seio de uma família judaica, filho de Emil Benjamin e Paula Schönflies Benjamin, comerciantes. Na adolescência, participou do Movimento da Juventude Livre Alemã, de tendência socialista.

Em 1915, conhece o filósofo e historiador Gerschom Gerhard Scholem, de quem se torna grande amigo.

Após estudar filosofia na Universidade Freiburg im Breisgau, doutorou-se pela Universidade Bern, em 1919, com a tese O conceito de crítica de arte no romantismo alemão.

Com a ascensão do nazismo ao poder, Benjamin, já balado por dificuldades materiais, exilou-se em Paris, em 1935.

Com a invasão da França pelos alemães, em 1940, juntou-se a um grupo de refugiados que tentava a fuga pelos Pireneus. Detido na fronteira pela polícia espanhola, que ameaçou entregar o grupo à Gestapo, Benjamin suicidou-se. No dia seguinte, contudo, as autoridades permitiram a passagem do grupo.

Ideias desenvolvidas

Benjamin desenvolveu seu trabalho baseado na concepção kantiana de crítica como uma forma de reflexão, tanto estética como política. E vale ressaltar que esse ato de crítica, valorizado por ele, incluía todo o sistema cultural e também sua base econômica. Dentre suas criações intelectuais Benjamin articulou a teoria da história, da tradução, violência, tendências da recepção da obra de arte dentre outras questões.

Benjamin tinha seu ensaio “A Obra de Arte na Época de sua Reprodutibilidade Técnica” na conta de primeira grande teoria materialista da arte. O ponto central desse estudo encontra-se na análise das causas e consequências da destruição da "aura" que envolve as obras de arte, enquanto objetos individualizados e únicos. Com o progresso das técnicas de reprodução, sobretudo do cinema, a aura, dissolvendo-se nas várias reproduções do original, destituiria a obra de arte de seu status de raridade. Para Benjamin, a partir do momento em que a obra fica excluída da atmosfera aristocrática e religiosa, que fazem dela uma coisa para poucos e um objeto de culto, a dissolução da aura atinge dimensões sociais. Essas dimensões seriam resultantes da estreita relação existente entre as transformações técnicas da sociedade e as modificações da percepção estética. A perda da aura e as consequências sociais resultantes desse fato são particularmente sensíveis no cinema, no qual a reprodução de uma obra de arte carrega consigo a possibilidade de uma radical mudança qualitativa na relação das massas com a arte. Embora o cinema, diz Walter Benjamin, exija o uso de toda a personalidade viva do homem, este priva-se de sua aura. Se, no teatro, a aura de um Macbeth, por exemplo, liga-se indissoluvelmente à aura do ator que o representa, tal como essa aura é sentida pelo público, fico, o mesmo não acontece no cinema, no qual a aura dos intérpretes desaparece com a substituição do público pelo aparelho. Na medida em que o ator se torna acessório da cena, não é raro que os próprios acessórios desempenhem o papel de atores.

Benjamin considera ainda que a natureza vista pelos olhos difere da natureza vista pela câmara, e esta, ao substituir o espaço onde o homem age conscientemente por outro onde sua ação é inconsciente, possibilita a experiência do inconsciente visual, do mesmo modo que a prática psicanalítica possibilita a experiência do inconsciente instintivo. Exibindo, assim, a reciprocidade de ação entre a matéria e o homem, o cinema seria de grande valia para um pensamento materialista. Adaptado

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