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A CENTRALIDADE DA CULTURA - STUART HALL

Por:   •  11/9/2015  •  Resenha  •  832 Palavras (4 Páginas)  •  6.419 Visualizações

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Centro Universitário Belas Artes – 2014

Caren Cristina de Moura Andrade - BN3AU – Professora Wildney Contrera

A CENTRALIDADE DA CULTURA – STUART HALL

No artigo, em primeiro lugar Hall questiona o lugar da cultura, como ela acontece na sociedade e como ela é analisada, argumentando em torno disso, as centralidades substantiva e epistemológica, denominadas por ele. E em segundo, a partir da centralidade da cultura, discute alguns aspectos sobre a regulação cultural.

Centralidade substantiva é definida por ele como “o lugar da cultura na estrutura empírica real e na organização das atividades, instituições, e relações culturais na sociedade, em qualquer momento histórico particular.” E a centralidade epistemológica é definida por ele como “à posição da cultura em relação às questões de conhecimento e conceitualização, em como a ‘cultura’ é usada para transformar nossa compreensão, explicação e modelos teóricos do mundo.”

Quando o autor fala sobre os aspectos substantivos, ele analisa a questão do lugar da cultura em relação aos termos globais e fala sobre o que ele chamou de revolução cultural, que foca no domínio social que a cultura teve através da expansão da industria cultural, por conta das tecnologias e da revolução da informação.

Para o autor, as trocas culturais que ocorrem por conta das tecnologias da informação, cria a possibilidade de se aprofundar em diferentes culturas, inclusive com o surgimento de novas culturas que mesclam o velho e o novo. Vendo o desenvolvimento cultural dessa forma, o autor discorda que corremos riscos de em pouco tempo, termos uma cultura única em termos globais por conta da velocidade do tempo e da diminuição dos espaços por conta da tecnologia.

Para ele, da mesma maneira que acontecem transformações culturais globais, a vida das pessoas também é afetada por esse processo de desenvolvimento e pelos meios de comunicação. E deixa bastante claro que essa revolução cultural também influencia nosso modo de pensar e agir, pois essas mudanças culturais invadem completamente a nossa privacidade e o nosso cotidiano.

Ainda falando dos aspectos substantivos, ele argumenta que as nossas identidades culturais passam por escolhas pessoais, mas também pelos aspectos objetivos que estão presentes nas instituições, nas atividades, nas normas e nas ações de uma certa cultura que esta presente em determinado tempo e lugar.

Já falando da centralidade epistemológica, ele caracteriza o que chamou de virada cultural e diz que sua “origem” está na mudança de atitudes no modo de encarar a linguagem. E mostra também que a concepção de linguagem, em um todo que podemos chamar de “realidade”, é utilizada para compreendermos a vida social.

Dessa forma, a virada cultural explicada por Hall explica que a cultura se mantém paralela com os aspectos sociais, políticos e econômicos. Explica que a cultura não esta nem acima da política e economia, mas também não está abaixo, e sim que a cultura engloba todos os aspectos desses campos. E da mesma forma, esses campos se relacionam com a cultura, e lhe dão limites. Por isso é importante considerar essa dimensão cultural como elemento importante no campo social. A virada social seria então uma noção da cultura sobre uma analise social e contemporânea, e passa a ser parte importante na analise cultural.

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