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A História Design Brasileiro

Por:   •  22/4/2021  •  Trabalho acadêmico  •  1.104 Palavras (5 Páginas)  •  176 Visualizações

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DESIGN GRÁFICO BRASILEIRO NOS ANOS 60

RUBEN MARTINS E SUAS OBRAS

Como era os anos 60 no Brasil?

Os anos 60 passou por diversas turbulências na história do Brasil, visualizamos diversas rupturas de ordem política e artística. “O sonho de construir uma sociedade pacífica e igualitária levou jovens do mundo todo a lutar por mudanças que mesmo parecendo ingênuas ou irrealizáveis, cumpriram o papel de motores transformadores duradoras em múltiplas esferas.” (MELO,2014 p. 28).

Com a censura tomando conta na ditadura, vários compositores que não faziam parte de movimentos sociais, utilizavam suas canções para representar a repressão sofrida durante esse período.

A década de 60 pode ser dividia em três etapas musicais, a bossa nova, as músicas sociais dos festivais e o rock da jovem guarda. Os outros gêneros tradicionais como o samba, manchinhas de carnaval, tiveram uma exposição menor na época.

A Jovem Guarda, trás para cena o Tropicalismo em 1967, com Caetano Veloso, Gilberto Gil, Rogério Duprat e outros. Esse movimento que tinha como objetivo revolucionário, busca afastar um pouco do intelectualismo da Bossa Nova a fim de aproximar a música brasileira dos aspectos da cultura popular, do samba, do pop, do rock e da psicodelia, o que era considerado ofensivos pelos mais tradicionais.

A tropicália foi um marco para o início de mudanças drásticas na cultura nacional, nas artes, cinema e teatro, que diversas vezes se estendiam até a televisão e o design.

O modernismo foi o alicerce da artística dos anos 60. Com a inauguração da Escola Superior de Desenho Industrial (Esdi) em 1963, que ainda não é o design, mas sim o entendimento e a consciência, do seu conceito, profissão e ideologia.

A Pop Art um dos movimentos presentes na década de 60 que traz influência no design, com uso de cores vivas, tons pastéis e cores neutras envelhecidas. Uma mistura de cores, se destacando um uso maior das cores neutras, ou da falta de cor como também era conhecida. A natureza e a cidade com o clima urbano fazendo conjunto feliz e alegre.

Então podemos dizer, que o design gráfico no Brasil, surge de diversas formas, na fase mais ativa da era industrial, baseando-se na história social, inclinada para a produção, circulação e recepção de bens de consumo, contribuindo muito nos projetos e trabalhos no tempo da industrialização brasileira.

O grande marco para arte brasileira, foi na década de 60, que levava a conquista da modernidade da teoria para a prática nas décadas anteriores. Durante os anos 60 foi presenciada a mudança do mundo através da revolução, as rupturas estavam presentes em toda ordem de conhecimento humano, político, social, artístico e científico.

Alguns exemplos não muito felizes, como o guerrilheiro Che Guevara, as manifestações estudantis de 1968, até a mesmo a censura da ditadura, deixaram seu legado na história da humanidade, trazendo novas percepções.

Como era o Design gráfico nos anos 60 no Brasil?

Os anos 60 trouxeram toda a contradição do racionalismo ditado na época, A Pop Art foi vivida intensamente pela juventude em todos os seus aspectos, trazendo o amor explícito, cercado de experiências vividas com muitas críticas. Através de ideias de liberdade da chamada geração rebelde, que começava a se opor à sociedade de consumo vigente, influenciada principalmente pela jovem guarda. O design nessa época trazia o sucesso dos cartazes “psicodélicos” provando que o “menos é mais” nem sempre é a melhor opção.

As embalagens da época, começaram a deixar de ser apenas uma proteção do produto e ganhando formas e cores e tornando-se um atrativo na compra.

“É quase automático afirmar que a identidade visual no Brasil toma corpo exatamente nesses anos, tal foi a coincidência entre a produção de trabalhos de alta qualidade nesse campo e o esforço de afirmação da própria identidade do designer como profissional” (MELO, 2014. p. 216)

Foi durante os anos de 1960 que o Design brasileiro começou a se tornar ativo na indústria, foi quando começaram a identificar origem cultural, artes e criatividade como fonte de entusiasmo e diferencial mercadológico. O design era uma ótima ferramenta para medir a receptividade da sociedade na publicidade.

A censura da época trazia mais vontade de criar, o jornal sofria com o problema de liberdade de expressão, trouxe o surgimento do jornal O Jornal da Tarde, que revolucionou o projeto gráfico

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