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Arte E Educação

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Por:   •  12/6/2014  •  1.098 Palavras (5 Páginas)  •  187 Visualizações

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A CAMINHO DA ARTE: ORGANIZANDO VISITAS ARTÍSTICAS E CULTURAIS.

O arte-educador precisa organizar expedições artísticas e culturais para aguçar nos seus alunos o interesse pela história da arte. Idas a museus , galerias e outros espaços que tenham artes em exposições é um ótimo planejamento. Porém algumas cidades não dispõe desses espaços, mais não é por isso que o educador deve deixar a história da arte esquecida e de lado. Sem esses hábitos a população olha as artes com um olhar morto, sem crítica ou conhecimento algum sobre a mesma. Mais o que fazer diante das dificuldades? O arte-educador pode organizar junto com seus alunos passeios pelas redondezas da escola, no bairro, uma caminhada com um olhar mais críticos e descobrir as manifestações artísticas que lá existem explicando aos alunos as suas origens. Temos muitos locais e eventos para visitar e discutir arte com os alunos, vejamos alguns.

- Carnaval, barracões de escolas de samba, festas juninas, festa do boi, oktoberfest;

Essas festas trabalham de forma contextualizada, em suas origens, autenticidade e transformações.

- Feiras de artes em praças;

Muitos bairros tem feirinhas em praças. Ali são expostas diversos tipos de arte, e cada artesão tem a sua história, e tem uma visão da arte. Levar os alunos a essas feiras para uma conversa leva a eles uma boa reflexão.

- Ateliês de artistas;

Possibilita ao aluno o contato com a criação da arte. É um espaço privilegiado para qualquer aprendiz.

- Oficinas de designers, artesões e artífices;

Esses espaços são mercenária, cerâmica, fundição ou oficina de costura. Lá é possível perceber a escolha da matéria prima, os conhecimentos aplicados, etapas de criação, e a execução de uma peça.

- Arquitetura e urbanismo;

Observar na cidade as igrejas, prédios, casas, pontoes e outros monumentos. A partir dessa visão vai se trabalhando os movimentos artísticos que se destacam. A arquitetura dependendo da forma como for aplicada pode ser considerada uma arte.

- Cemitério;

Um lugar que causa espanto e repugnância em muita gente, um espaço que representa o fim da vida, um lugar morto e cheio de tristeza é esse o olhar que nós temos. Porém os cemitérios possuem obras de artistas nacionais e estrangeiros. Podem ser considerados museus ao ar livre, alguns até já possuem guias para executar o trabalho para as expedições de arte.

- Cinema;

Uma ida ao cinema lugar onde os estudantes adoram, é um fácil objeto de estudo da arte. Fazer com o que os alunos tenham um olhar crítico, e busquem saber de onde vem a história do filme , características de linguagem, entre outros elementos que fazem parte do cinema.

- Outras imagens da cidade;

Visualizar o que vem a nossa volta como placas, grafites, vitrines, outdoor, pôsteres, pinturas das casas entre outros elementos.

O caráter educativo das visitas orientadas em espaços expositivos

Ao sair da escola o professor deve antes de tudo organizar o seu planejamento com o que se pretende ensinar. Deve estar atendo se o assunto que será abordado se encaixa com a expedição escolhida, e delimitar um tempo para cada lugar que será visitado, para que seja possível usufruir de todos os locais que o espaço oferece. Em cada local o professor deve manter um diálogo explicativo, para provocar a inquietação e curiosidade dos alunos sobre os temas abordados, lançando sempre perguntas ao grupo. É importante pedir aos alunos que levem um caderninho para suas anotações. Se o professor preferir pode desenvolver alguma atividade para ser aplicada.

Organização de um roteiro cultural

Antes de tudo é preciso na maioria dos lugares agendar a visita. Manter parceria com os professores de outras disciplinas é fundamental, pois na maioria das vezes o local escolhido tem a possibilidade de se trabalhar com outras matérias. Alguns locais oferecem um material para estudo, mais quando não o próprio professor pode preparar esse material.

Antes da visita cultural

Um passeio fora da escola causa nos estudantes muita ansiedade e euforia. O professor deve passar todas a instruções antes de sair, o que levar, observar, as regras a seguir, prepara-los para o que vão encontrar. É interessante mostrar a eles antes o roteiro que irão percorrer através de fotos do local, e deixar o guia do local por dentro do perfil do grupo que eles irão receber.

Durante a visita cultural

O professos deverá estar bem informado do que irá passar para os seus alunos. Se tratando de adolescentes lá se deve deixas eles agirem com uma certa autônima. Para realizar as atividades, pois eles são seres ativos e através das interações com as informações será construído seus conhecimentos. O professor deve fazer uma introdução a cada objeto ou obra, abrindo espaço para as indagações dos alunos.

Depois da visita

É importante ouvir o relato dos alunos, e pedir a eles para pontuar as coisas que foram vistas lá, o que lhe chamou mais atenção, fazendo uma tabela com os pontos positivos e negativos. Depois levar para sala de aula os assuntos estudados na aula de campo é um caminho que auxilia no aprendizado dos alunos.

Quando a expedição vai até a escola

Em muitas situações não é possível a saída da escola com os alunos, ou por falta de transporte ou até mesmo de recursos financeiros. O professor quando se deparar com essa situação deve optar por levar amostras e expedições culturais até a escola organizando assim um circuito cultural dentro da própria escola. Em São Paulo alguns projetos são oferecidos como o arte passageira e o lá vai Maria.

Arte passageira

Lançado em 2006, o projeto vem com uma proposta de levar a arte até as escolas. Trabalham com alunos da periferia de São Paulo, com obras de artes originas de artistas contemporâneos levados em um ônibus. Possibilitando aos alunos e ao público da comunidade esse contato. O ônibus/pintura é uma carne viva, pintado em tons de vermelho para dar essa lembrança, faz a ligação entre a arte contemporânea e a arte nas escolas. O ônibus anda pela cidade todo equipado por dentro e por fora chamando a atenção por onde passa. Quando estaciona para visitação a entrada é monitorada. Esse projeto leva ao aluno a abrir os olhos para a cidade onde mora, com uma visão mais crítica daquilo que vê. “ compreender a cidade significa aprender que ela não é estática, mais um sistema dinâmico, pelo qual fluem informações e cultura.

Lá vai Maria

Um projeto do centro universitário Maria Antonieta, também em São Paulo. para receber a visita desse projeto é necessário um agendamento prévio. Ele funciona levando uma mala com obras originas que são doadas pelos artistas e que os educadores podem trabalhar elas em sela de aula, textos e imagens também fazem parte dessa mala. Garantindo assim o contato com a arte, incentivando o hábito de frequentar amostras e expedições culturais.

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